Caminhar entre levadas, refrescar-se numa piscina natural de lava vulcânica, experimentar a adrenalina de descer um penhasco íngreme num pequeno teleférico, contemplar vistas panorâmicas de cortar a respiração, em miradouros incríveis, ou viver a azáfama da capital, Funchal, na Madeira escolhe o plano que mais lhe apetecer em toda a sua heterogeneidade com um clima apetecível durante todo o ano.

Neste guia tentamos refletir tudo o que há para visitar e fazer na Madeira, com sugestões práticas, roteiros de 2 a 7 dias, onde dormir e até onde comer para que possa aproveitar ao máximo a sua viagem à ilha.

A costa norte da Madeira, a nossa zona preferida (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Conteúdos

Informação prática para visitar a Madeira

Língua: Português

Moeda: Euro

População: 250.744 (em 2021)

Quando ir: Pode ser visitada durante todo o ano, embora deva evitar os meses de julho e agosto (época alta do turismo), e os meses de inverno se quiser desfrutar das piscinas naturais. Mais informações sobre quando ir à Madeira nesta secção do guia.

Quantos dias: recomendamos um mínimo de 5 dias, 7 dias para conhecer bem a ilha e mais, se quiser visitar a vizinha Porto Santo e relaxar alguns dias (ou fazer mais caminhadas). Nesta secção partilhamos roteiros específicos para a Madeira para o ajudar a organizar a sua viagem.

Como chegar: há voos diretos de Lisboa e do Porto para o Funchal. Recomendamos que utilize sites de comparação de voos como o Skyscanner e o Kiwi e que seja flexível nas datas para obter o melhor preço possível.

Onde ficar: O mais comum, para estar próximo de tudo, pela oferta de alojamento e restaurantes, é no Funchal, embora o estacionamento seja difícil, por isso, se optar ficar na capital e alugar um carro, dê prioridade ao alojamento com estacionamento. Mais detalhes na secção do guia Onde ficar na Madeira.

O que levar: Um bom seguro de viagem (neste link damos-lhe um desconto de 5% no que levamos sempre) e aqui está a lista do que não pode faltar na sua mochila para esta viagem.

Como se deslocar: a melhor opção é alugar um carro. Pode verificar e comparar as empresas com disponibilidade para as suas datas em sites de comparação como o DiscoverCars, que é o que utilizamos. Há também a opção de autocarros (transportes públicos) ou de contratar excursões. Mais informações sobre como se deslocar na Madeira nesta secção do guia.

Quanto custa: A partir de 70€/dia por pessoa (aprox.), dependendo do tipo de alojamento, refeições, estação do ano… Mais informações sobre orçamentos nesta secção do guia.

Como obter Internet: A Madeira pertence a Portugal, por isso, se tiver um operador europeu, pode provavelmente utilizar o seu pacote de Internet sem custos adicionais (confirme as condições com o seu operador). Se não for esse o caso, se o seu telemóvel suportar o eSIM e não quiser complicar as coisas, recomendamos o Holafly eSIM (dados ilimitados, 5% de desconto com o código RANDOMTRIP) ou o Airalo eSIM (dados limitados, mas mais barato, 15% de desconto com o código RANDOMTRIP15). Também pode comprar um SIM local (os três principais operadores são Meo, Vodafone ou Nos). Mais informações aqui

Fuso horário: UTC +1. A hora na Madeira (Portugal) é a mesma que em Portugal continental e nas Ilhas Canárias e mais uma hora que nos Açores

Um dos planos estrela da Madeira: caminhar ao longo de uma das suas levadas (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Onde fica a Madeira

A Madeira é um arquipélago que faz parte de Portugal e da Macaronésia (que inclui também as Ilhas Canárias, os Açores e Cabo Verde), e compreende várias ilhas: a ilha da Madeira, a ilha do Porto Santo, as ilhas Desertas e as ilhas Selvagens. O arquipélago da Madeira situa-se a norte das Ilhas Canárias:

Neste mapa mais detalhado pode ver as diferentes ilhas do arquipélago da Madeira e a sua localização: Madeira, Porto Santo e Ilhas Desertas (as Ilhas Salvagens estão mais a sul, mais perto das Ilhas Canárias):

Quando ir à Madeira

A melhor altura para visitar a Madeira é na primavera (março, abril, maio e junho) e no outono (setembro, outubro e novembro), uma vez que durante os meses de inverno (dezembro, janeiro e fevereiro) o tempo é menos propício para desfrutar das piscinas naturais, e durante o verão (julho e agosto) a quantidade de turismo é demasiado elevada, pelo que é mais difícil desfrutar dos planos e tudo se torna mais caro.

Porto Moniz e as suas fantásticas piscinas naturais (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Tal como nas Ilhas Canárias, devido à orografia montanhosa da ilha e aos ventos alísios vindos do norte, a Madeira tem vários microclimas, tendo o sul um clima muito mais solarengo e estável durante todo o ano (protegido pelas montanhas), e o norte um clima mais fresco e húmido, especialmente durante o inverno. Na parte central da ilha, nas montanhas, é comum encontrar nevoeiro e muito mais humidade, zona onde se encontra a famosa floresta Laurissilva.

Aqui pode ver uma visão geral do clima na Madeira por mês.

Tabela meteorológica da Madeira com temperaturas e dias de chuva por mês:

MêsTemperatura mínimaTemperatura máximaTemperatura da água (média)Dias de chuva
janeiro13º17º19º4
fevereiro12º17º18º4
março13º17º18º4
abril13º18º18º2
maio15º19º19º1
junho16º21º21º1
julho18º23º22º0
agosto19º24º23º1
setembro19º24º23º1
outubro17º22º23º4
novembro15º20º21º5
dezembro14º18º20º5
MêsTemperatura mínimaTemperatura máximaTemperatura da água (média)Dias de chuva
Quadro resumo do clima na Madeira por mês

A nossa primeira visita à Madeira foi no final de janeiro e, apesar de termos tido alguns dias de sol, na maior parte da ilha o tempo não estava suficientemente quente para se poder nadar. A nossa segunda visita à Madeira foi no final de setembro, e aí tivemos muito bom tempo, e todos os dias incluíam um mergulho numa das muitas piscinas naturais ou praias da ilha, tanto no norte como no sul.

Piscina natural no Faial (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Se vai visitar a Madeira durante a época alta (junho a setembro), tenha em conta que a Madeira é uma ilha muito turística, que tem registado um crescimento turístico ainda maior nos últimos anos (especialmente desde a pandemia), pelo que é muito importante reservar tudo com bastante antecedência. Se vai fazer alguma levada (belos trilhos ao longo dos canais que foram construídos para transportar água do norte para o sul da ilha e que passam no meio das montanhas), durante estes meses é aconselhável escolher uma que seja menos conhecida e/ou ir muito cedo (assim que o sol nasce, 7/8h) ou mais tarde, pois as mais conhecidas ficam apinhadas (vai muita gente, incluindo excursões e os parques de estacionamento ficam lotados), e como as levadas são estreitas, formam-se multidões, o que retira muita magia aos percursos – temos de parar para deixar passar as pessoas, ou ficamos presos atrás de grupos mais lentos por falta de espaço para “ultrapassar”.

Levada do Alecrim (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Por outro lado, se quiser fazer coincidir a sua visita com uma festa, estas são as mais famosas da Madeira:

  • Carnaval (fevereiro/março): O carnaval da Madeira é muito famoso no país, por isso, se for à ilha nesta altura, poderá ver o desfile do Cortejo Alegórico e do Cortejo Trapalhão satírico, bem como desfrutar de várias festividades tanto no Funchal (que recebe a maior parte das atenções) como em Santana.
  • Festa da Flor (maio): durante as celebrações da Festa da Flor em vários pontos da ilha, do Funchal ao Seixal, há um cortejo com carros alegóricos cheios de flores, chamado Cortejo Alegórico da Flor, que simboliza a renovação e a esperança.
  • Festival Aqui Acolá (maio): um festival cultural de música, cinema, teatro, dança e literatura na Ponta do Sol. Mais informações no sítio Web do festival
  • Festival do Atlântico (junho): durante todo o mês, há diferentes atividades culturais em vários pontos da ilha (Semana Regional das Artes, Concurso Internacional de Fogo de Artifício, Espetáculos Multimédia e de Circo, Summer Sunsets, Feira do Pão do Clube Lyons do Funchal) mas, além disso, todos os sábados, há espetáculos piromusicais incríveis, na baía do Funchal. Reserve aqui o seu passeio de barco para desfrutar do festival a partir da baía.
  • Festa do Vinho da Madeira (agosto/setembro): durante as vindimas, no final do verão, tanto nas ruas do Funchal como nas vinhas e adegas das zonas rurais, há festas com, claro, muito vinho.
  • Festival Colombo (Porto Santo, setembro): se vai apanhar o barco (ou o avião) para Porto Santo, a ilha vizinha, para passar uns dias na praia, deve saber que em setembro Porto Santo celebra um grande festival com concertos na Vila Baleira, recriando um mercado realista do século XVI.
  • Festival da Natureza (outubro): outubro é o mês da aventura na Madeira e a ilha enche-se com um calendário de várias atividades desportivas no Funchal.
  • Véspera de Ano Novo (dezembro): Embora em todos os dias de dezembro haja algo a acontecer no Funchal, uma vez que a capital tem eventos ao longo de todo o mês, o mais notável é a última noite do ano. A passagem de ano na Madeira é uma das mais famosas, se não a mais famosa, de Portugal, pelo impressionante espetáculo de fogo de artifício que enche os céus da ilha. Pode ser apreciado quer a partir do Funchal, escolhendo um local privilegiado na baía, quer a partir do mar, pois existem vários cruzeiros para o apreciar.
A passagem de ano no Funchal é um dos eventos mais aguardados na capital. Foto de Visit Madeira

Para se informar sobre todos os eventos (desportivos, musicais, gastronómicos e de animação turística) que se realizam na ilha aquando da sua visita, consulte o calendário oficial de eventos.

Como chegar à Madeira

Há voos diretos para o Funchal de Lisboa ou do Porto, com muita frequência e companhias low cost. O ideal é ser flexível com as datas e utilizar comparadores de preços como o Skyscanner e o Kiwi.com para obter os melhores preços.

Se já estiver no arquipélago, a partir do Porto Santo pode ir de barco para a Madeira, como fizemos no Randomtrip, ou de avião. O barco (“Lobo Marinho”) é operado pela Porto Santo Line. Demora cerca de 2h30 e pode ver mais informações sobre ele aqui. No inverno, costuma parar durante um mês para manutenção, e no resto do ano o horário varia consoante a estação do ano, podendo haver dias da semana em que não há serviço. Saiba mais sobre horários, preços e disponibilidade para as suas datas de viagem no site oficial da Porto Santo Line.

Randomtrip prestes a embarcar no ferry Lobo Marinho de Porto Santo para a Madeira (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

O voo demora apenas 25 minutos e é operado pela companhia Binter, das Ilhas Canárias. Recomendamos que seja flexível com as suas datas e que utilize sítios de comparação de preços como o Skyscanner e o Kiwi.com.

No Randomtrip chegámos à Madeira no ferry Lobo Marinho, vindo de Porto Santo, na segunda vez que visitámos a ilha (Foto de Randomtrip – Todos os direitos reservados).

Como ir do aeroporto para o centro do Funchal (e vice-versa)

Se não alugar um carro, ou se por algum motivo precisar de viajar entre o aeroporto e o Funchal (ou vice-versa), eis como chegar ao Aeroporto Internacional Cristiano Ronaldo (FNC), que fica a cerca de 18 km da capital (Funchal):

  • Reservar um transfer: pode reservar com antecedência um transfer com um veículo privado que estará à sua espera à chegada (ou no seu regresso ao aeroporto), o preço por veículo é de 36€ (até 3 pessoas).
  • Táxi: encontrará táxis à porta do aeroporto e a tarifa entre o aeroporto e o centro do Funchal é normalmente entre 25 e 35 euros (com taxímetro).
  • Aerobus: O Aerobus é um serviço de transporte 24 horas por dia entre o aeroporto e vários pontos do Funchal (menos frequente à noite). É a opção mais económica, e o preço é de 6,40€ por pessoa. Pode consultar mais informações sobre o percurso, horários e preço aqui.
Funchal (Foto de Randomtrip – Todos os direitos reservados)

Quantos dias passar na Madeira

Recomendamos um mínimo de 5 dias, embora o ideal para visitar a Madeira sejam 7 dias, um pouco mais se quiser fazer muitas caminhadas e/ou relaxar nas praias e piscinas (ou visitar a ilha vizinha do Porto Santo). Por esta razão, propomos diferentes tipos de roteiros, que vão de 2 a 7 dias.

Seguro de viagem para a Madeira e Porto Santo

Sabe o que nunca pode faltar na sua mochila? Um bom seguro de viagem! E na sua viagem á Madeira e Porto Santo recomendamos o seguro Iati Escapadinhas, ideal para aventuras em Portugal e em toda a Europa. Além da assistência médica por lá, o seguro também cobre imprevistos que possam acontecer na viagem á Madeira e Porto Santo quando fizer desportos de aventura como trekking, caiaque, rafting, snorkeling, surf ou windsurf e até num passeio de bicicleta e/ou roubo da mesma. Além disso, se acontecer algo com a sua bagagem (danos, roubo, atraso na entrega ou extravio), o seguro também pode ajudar. Utilizamos e colaboramos com diferentes seguradoras e, por nos ler, pode usufruir dos seguintes descontos:

Leia atentamente as condições de cada apólice e contrate o seguro que melhor se adapta às suas necessidades.

O que fazer e visitar na Madeira

Dividimos os locais a visitar na Madeira em 5 zonas. Este é um resumo dos locais de interesse a visitar na Madeira, e abaixo encontra-se um mapa e informação específica sobre cada local.

O que fazer e visitar na Madeira

  • Costa Sul: Funchal e Câmara de Lobos
  • Costa Oeste: Fajã dos Padres, Ribeira Brava, Ponta do Sol, Madalena do Mar, Calheta, Jardim do Mar, Prazeres, Paúl do Mar…
  • Litoral Norte: São Vicente, Seixal, Ribeira da Janela, Porto Moniz, Achadas da Cruz, Fanal, Ponta Delgada, São Jorge, Santana, Faial…
  • Costa Leste: Caniço, Santa Cruz, Machico, Caniçal, Ponta de São Lourenço, Porto da Cruz…
  • Maciço Montanhoso Central: Paúl da Serra e suas levadas, Curral das Freiras, Eira do Serrado, Pico do Areeiro e Pico Ruivo, Ribeiro Frio, Levada do Caldeirão Verde…
Achadas da Cruz, uma das paisagens mais deslumbrantes da ilha (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Mapa da Madeira

Aqui estão todos os locais a visitar na Madeira, de que falamos neste guia, num mapa do Google Maps que pode levar consigo no seu smartphone para consultar em qualquer altura. Dividimos a ilha em 5 zonas, sendo que cada zona tem uma cor diferente (na legenda pode ver cada zona). Como ideia para facilitar a organização da viagem, para um roteiro de 7 dias na Madeira com Porto Santo incluído, pode dedicar mais ou menos um dia a cada zona e 2 a Porto Santo.

Aqui está também um mapa turístico da Madeira (clique na imagem para a descarregar em tamanho e resolução maiores).

Costa Sul: Funchal e Câmara de Lobos

Funchal

O Funchal, a capital da Madeira, é um excelente ponto de partida para visitar a ilha. Para a conhecer bem, deve passar pelo menos um dia aqui. O nome Funchal vem de funcho, pois os primeiros povoadores encontraram grandes quantidades desta planta.

Praça do Município de Funchal (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Aqui está um resumo do que ver e fazer no Funchal, pode encontrar informações mais detalhadas no nosso guia do Funchal.

  • O Mercado dos Lavradores é um mercado tradicional inaugurado em 1940 e um dos locais mais emblemáticos (e mais turísticos) da capital. Aqui convergem agricultores e artesãos locais que expõem os seus produtos (frutas exóticas, legumes, flores e até especiarias típicas, a preços de ouro, claro), alguns (cada vez menos) residentes e muitos turistas. O edifício do mercado tem um estilo art déco com influências modernistas portuguesas e alberga também peixarias que oferecem peixe fresco, como o famoso peixe-espada preto, caraterístico da zona.
Mercado dos Lavradores (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • A Rua Santa Maria, na zona velha, é uma rua por onde deve passar pelo menos uma vez, e não apenas para comer numa das esplanadas dos seus inúmeros restaurantes (a maioria deles bastante turísticos), mas para apreciar a Arte de Rua que a inunda. Graças ao projeto Arte Portas Abertas, as portas das ruas foram transformadas em coloridas obras de arte urbana. Este projeto revitalizou a zona histórica, transformando a rua numa galeria ao ar livre, onde artistas locais e internacionais pintaram portas com desenhos criativos e diversificados que atraem turistas e habitantes locais.
  • O Forte de São Tiago é uma fortificação histórica de cor amarelo pastel que se situa no passeio da cidade velha, oferecendo vistas do porto e da linha costeira. Foi construído no século XVII para defender a cidade de ataques de piratas e, ao longo da sua história, serviu de quartel militar, prisão e até de abrigo para vítimas de cheias. Atualmente, acolhe exposições culturais e de arte (o antigo Museu de Arte Contemporânea esteve aqui localizado antes de se mudar para a Calheta) e é um local popular para os visitantes devido à sua rica história e localização privilegiada à beira-mar.
Forte de São Tiago junto ao mar no Funchal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • O Largo do Socorro é uma pequena praça histórica perto da Igreja de Nossa Senhora do Socorro. É um local pitoresco onde se pode apreciar a arquitetura tradicional do Funchal, com ruas calcetadas e um ambiente tranquilo, e onde se pode tomar uma bebida no bar mencionado abaixo.
  • O Barreirinha Café é um dos nossos lugares favoritos no Funchal para ver o pôr do sol e tomar uma bebida no seu terraço (por exemplo, um Tónico da Madeira feito com vinho local) com vista para o mar. Há também um programa regular de concertos e festas. Pode estar atento ao que se passa quando vai à ilha, no seu instagram
Pôr do sol no Barreirinha Café (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • A Catedral do Funchal, também conhecida como Sé do Funchal, é um dos monumentos mais importantes da Madeira. Construída no início do século XVI, esta catedral é notável pela sua arquitetura gótica e manuelina, refletindo a influência portuguesa da época. Apresenta um teto de madeira de cedro insular com pormenores dourados e um intrincado trabalho artesanal de estilo mudéjar. O interior alberga belos altares e arte sacra que atrai tanto os fiéis como os turistas que passeiam pelo centro. A partir daqui começa a famosa Avenida Arriaga, ao longo da qual se encontram alguns dos seguintes pontos.
Sé do Funchal (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • A adega Blandy’s Madeira Winery, fundada em 1811, está localizada no coração da capital e é uma das mais antigas e prestigiadas adegas da ilha. É gerida pela família Blandy há mais de sete gerações, produzindo alguns dos mais famosos vinhos Madeira do mundo. Poderá visitar as caves, percorrer as instalações históricas, conhecer o processo de produção do famoso vinho generoso, incluindo o envelhecimento em barris de carvalho, e participar numa prova de vinhos onde poderá provar vinhos de diferentes tipos. O preço da prova depende do tipo de vinhos que escolher provar (pode fazer desde uma prova apenas de vinhos jovens até uma mais complexa com todos os tipos de vinhos, e quanto mais caro for o vinho, mais cara será a prova).
  • O Palácio de São Lourenço, construído no século XVI, combina arquitetura militar e residencial. A sua função inicial era defender a ilha dos ataques dos corsários, mas mais tarde foi adaptado como residência dos governadores da Madeira. A sua arquitetura mistura os estilos gótico, manuelino e renascentista, e ainda hoje é a Residência Oficial do Representante da República na Madeira. O palácio está também aberto ao público para visitas guiadas, permitindo aos visitantes conhecer a sua história e admirar os seus pormenores arquitetónicos.
Palácio de São Lourenço, Funchal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • O Parque de Santa Catarina situa-se muito próximo do Palácio de São Lourenço e da Avenida do Mar, pelo que é o local ideal para quem precisa de descansar as pernas. Tem grandes jardins cheios de árvores, flores e lagos e oferece vistas panorâmicas sobre o porto e o Oceano Atlântico. No seu interior encontra-se a pequena Capela de Santa Catarina, que dá o nome ao parque.
Parque de Santa Catarina (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • O Museu CR7 é um espaço dedicado à carreira e aos feitos do famoso futebolista português Cristiano Ronaldo, natural da Madeira. Inaugurado em 2013, o museu exibe troféus, medalhas, camisolas e recordações relacionadas com a sua carreira, incluindo os seus prestigiados prémios Ballon d’Or. Está também localizado junto ao hotel Pestana CR7 (acesso gratuito ao museu para os hóspedes) e a uma estátua de Ronaldo, ideal para alojamento se for fã de futebol e, mais especificamente, de um dos jogadores mais premiados do mundo. Preço: 5€/pessoa (entrada gratuita para crianças até aos 9 anos) Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira das 10:00h às 17:00h.
Hotel Pestana CR7 com acesso gratuito ao museu para os hóspedes do Museu CR7. Foto de Booking
  • Promenade do Lido: um agradável passeio marítimo (aqui encontrará vários hotéis de 5 estrelas, uma vez que o Lido é a zona “chique” do Funchal) que passa por vários complexos de piscinas naturais (mediante pagamento) e pela Praia Formosa, de que falaremos mais abaixo. Se quiser dar um mergulho gratuito (para além da praia), há as Poças do Governador. A caminhada até às piscinas é um pouco íngreme, mas vale a pena. É importante ir na maré baixa e, se gostar, leve o equipamento de snorkeling, pois há vida nas rochas.
Lido, Funchal (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
As piscinas naturais da Doca do Cavacas no Funchal, as nossas preferidas na capital (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • O Túnel das Poças do Gomes permite-lhe passar das piscinas naturais acima referidas para a Praia Formosa, de que falaremos a seguir (está fechado à noite).
  • A Praia Formosa é a maior (na verdade um conjunto de 4 praias) e mais popular praia do Funchal, uma mistura de areia preta vulcânica e seixos. Tem segurança durante o verão, estacionamento, bares e restaurantes, balneários…
  • A Praça do Municipio é uma das mais importantes e belas praças do Funchal, rodeada de edifícios históricos com fachadas barrocas e neoclássicas, como os Paços do Concelho e o Museu de Arte Sacra. O seu caraterístico pavimento preto e branco com padrões geométricos tradicionais madeirenses dá-lhe um toque distinto. Na praça também se encontra a Igreja de São João Evangelista, conhecida como Igreja do Colégio, uma das mais impressionantes da cidade. Construída no século XVII pelos jesuítas, o seu interior é notável pelos impressionantes altares dourados e pelos azulejos pormenorizados que decoram as suas paredes, um claro reflexo da arte barroca portuguesa.
Câmara Municipal do Funchal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • A Fábrica Santo António foi fundada em 1893 sob a influência inglesa (devido à sua presença na ilha e à tradição de comer biscoitos e bolos à hora do chá), e desde então tem vindo a fabricar biscoitos e doces típicos. Não deixe o Funchal sem passar por lá para apreciar a sua estética particular e para comprar alguns dos biscoitos ou outros produtos para experimentar ou para levar de presente.
É impossível passar pela Fábrica de Santo António e não comprar biscoitos com o aroma que emana da loja (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • A Livraria Esperança é uma das maiores e mais antigas livrarias de Portugal. Fundada em 1886, vale a pena uma visita para se perder no labirinto de múltiplas salas e corredores forrados com prateleiras de mais de 20.000 livros. Com os seus 1.200 m2, é uma das maiores livrarias com capas de livros em exposição, com milhares de títulos que vão da literatura clássica às obras modernas.
Livraria Esperança (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • A D’Oliveiras, situada na mesma rua que a Livraria Esperança, praticamente em frente, é uma das adegas históricas do Funchal, com mais de 160 anos de tradição na produção de vinho da Madeira. Fundada em 1850, estas caves são famosas pelos seus vinhos envelhecidos em barris de carvalho. Pode entrar e fazer uma prova gratuita de 3 vinhos (vinho meio seco com 3 anos, vinho meio doce com 3 anos e vinho doce com 5 anos) rodeado de barris centenários e paredes cheias de história.
Inês a provar vinho Madeira no D’Oliveiras (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Museu da Quinta das Cruzes, um museu que apresenta uma viagem pela arte e história da Madeira, em suma, um olhar sobre o património cultural da ilha. Está instalado numa antiga mansão que foi residência de João Gonçalves Zarco, o explorador que “descobriu” a ilha. No interior, alberga uma valiosa coleção de mobiliário, arte decorativa, cerâmica e joalharia dos séculos XV a XIX. O museu possui ainda extensos jardins e um encantador orquidário. Preço: 3€/pessoa (1,50€ para estudantes e maiores de 65 anos). Horário de abertura: Terça-feira a Sábado das 10:00h às 12:30h e das 13:30h às 17:30h (última entrada às 17:00h).
  • A Fortaleza de São João Batista do Pico, no topo de uma colina no Funchal, é uma das fortificações mais emblemáticas da cidade. Construída no século XVII para, também obviamente, proteger a ilha dos ataques de corsários, a sua localização estratégica oferece uma vista panorâmica deslumbrante sobre a capital e o Oceano Atlântico. A fortaleza, com as suas grossas muralhas de pedra, desempenhou durante séculos um papel fundamental na defesa da Madeira. Hoje, é um ponto de interesse histórico e cultural que convida os visitantes a explorar a sua arquitetura militar e a desfrutar de vistas privilegiadas.
  • Miradouro do Pico do Barcelos, a 355 metros de altitude, este miradouro oferece uma das mais espetaculares vistas panorâmicas do Funchal e arredores. Daqui pode ver todo o Funchal, desde a cidade velha até ao porto e ao Atlântico. Poderá também apreciar as montanhas circundantes e os bairros que se estendem ao longo das encostas da ilha. Em dias claros, é possível ver até ao Cabo Girão, uma das falésias mais altas da Europa!
  • O teleférico Funchal-Monte leva-o da cidade velha do Funchal até ao Monte (aproximadamente 20 minutos). Pode subir e voltar de teleférico ou subir de teleférico e descer num “Carreiro do Monte” (dentro de um trenó de vime, como leu, explicamos um pouco mais abaixo) ou mesmo a pé. Horário de funcionamento: das 9:00h às 18:00h (último embarque no teleférico às 17:45h). Preço 12,50€/ida e 18€/ida e volta adultos; 6,50€/ida e 9€/ida e volta crianças dos 7 aos 14 anos; entrada gratuita para crianças com menos de 6 anos. Consulte aqui os preços atualizados.
Teleférico do Funchal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • A partir do Monte, há outro teleférico, o teleférico do Jardim Botânico, que o leva do Monte ao Jardim Botânico em 9 minutos/viagem. Preço 9,25 euros/uma viagem e 14 euros/com retorno para adultos; 4,50 euros/uma viagem e 7 euros/com retorno para crianças dos 7 aos 14 anos; grátis para crianças com menos de 6 anos. Consulte aqui os preços atualizados. Horário de funcionamento: 9h30m-17h30m (último embarque no teleférico às 17h20m). Na zona do Monte, pode visitar vários locais abaixo indicados:
  • O Monte Palace Madeira alberga um exuberante jardim tropical com plantas exóticas de todo o mundo, bem como lagos, cascatas e esculturas. Possui também uma coleção notável de azulejos portugueses e internacionais, e um museu que exibe arte africana e minerais de todo o mundo. Preço: 15€/pessoa (entrada gratuita para menores de 15 anos). Horário de visita ao Jardim: todos os dias (exceto 25/12) das 9h30 às 18h. Horário de abertura do Museu: todos os dias (exceto 25/12) das 10:00h às 16:30h.
Monte Palace, foto de Visit Madeira
  • A Igreja de Nossa Senhora do Monte, um dos mais importantes santuários da ilha, é esta igreja que se situa muito perto do Monte Palace. Construída no século XVIII, a igreja alberga a imagem de Nossa Senhora do Monte, a padroeira da ilha, e é um local de peregrinação, sobretudo durante as festas em sua honra, em agosto. Para além do seu valor religioso, tem também importância histórica, pois alberga o túmulo de Carlos I de Áustria, o último imperador do Império Austro-Húngaro, que viveu exilado na Madeira. Para além disso, da igreja, tem-se uma vista deslumbrante sobre o Funchal.
Nossa Senhora do Monte, Funchal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Carreiros do Monte: estes “trenós” são uma das atrações mais tradicionais e únicas da Madeira, consistindo num emocionante passeio de trenó de vime (cesto) pelas ruas íngremes do Monte até ao Funchal. Os trenós, conduzidos por dois homens conhecidos como carreiros, estão equipados com solas de madeira e são dirigidos e travados manualmente enquanto deslizam pelo pavimento. Embora possa parecer uma experiência extrema, é na verdade bastante segura, pois os carreiros são altamente treinados (usam sapatos com sola de borracha que utilizam para travar) e a velocidade é controlada. Atenção, não pode ser feito a qualquer hora, pois o serviço está normalmente disponível de segunda a sábado, das 9h às 18h (como é uma atividade muito turística, o ideal é ir cedo ou ao fim do dia). O preço, quando fomos, era de 30 euros para duas pessoas num carreiro, embora possa variar. O passeio demora cerca de 10 minutos e percorre cerca de 2 quilómetros, terminando no Livramento, de onde se pode apanhar um táxi/Bolt ou ir a pé até ao centro do Funchal.
Carreiros do Monte, foto de Visit Madeira
  • O Jardim Botânico da Madeira, a cerca de 3 km do Funchal, é um dos mais belos e mais visitados jardins da ilha. Inaugurado em 1960, este jardim alberga uma extensa coleção de plantas exóticas de todo o mundo, incluindo muitas espécies endémicas da Madeira. Preço: 11€/pessoa (jovens entre os 15-17 anos pagam 6€, entrada gratuita para menores de 15 anos). Horário de Visita ao Jardim: todos os dias (exceto 25/12) das 9:00h às 18:00h. Confirme os dados aqui
  • Os Jardins do Palheiro, também conhecidos como Palheiro Gardens, são jardins deslumbrantes situados na histórica propriedade do Palheiro do século XIX (nos arredores do Funchal). Famosos pela sua variedade botânica, estes jardins combinam plantas tropicais exuberantes, árvores antigas e sebes bem cuidadas com flores sazonais coloridas. Estão divididos em diferentes áreas, como o jardim francês, o jardim das rosas e um encantador bosque de camélias. Preço: 10€/pessoa (jovens entre os 6 e os 12 anos pagam 3€, entrada gratuita para menores de 12 anos). Horário de visita ao jardim: diariamente das 9:00h às 17:00h. Confirmar pormenores aqui
  • O Miradouro do Pico Alto, a cerca de 1.100 metros de altitude, é um dos miradouros mais altos perto do Funchal. Daqui, pode desfrutar de uma vista panorâmica deslumbrante sobre a costa sul da Madeira, as montanhas e o Atlântico.
  • O Miradouro do Terreiro da Luta, a cerca de 900 metros acima do nível do mar, é outro importante miradouro que oferece uma vista deslumbrante sobre o Funchal e o Oceano Atlântico. Perto deste miradouro encontra-se o Monumento a Nossa Senhora da Paz, uma grande estátua dedicada à Virgem Maria, construída em agradecimento pela proteção da Madeira durante a Segunda Guerra Mundial.
  • Miradouro das Neves: Com 283 metros de altura, este miradouro oferece uma bela vista panorâmica da baía do Funchal e até, num dia claro, das Ilhas Desertas.
  • Miradouro do Pináculo: à mesma altitude que o anterior, as vistas do Funchal a partir deste miradouro são incríveis durante o dia e ficámos com vontade de as contemplar à noite. No entanto, estacionar aqui pode não ser muito fácil…
Miradouro do Pináculo (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Para além de tudo isto, a partir do Funchal também se pode fazer observação de cetáceos, com a possibilidade de ver golfinhos e, com um pouco de sorte, baleias. No nosso caso, fizemo-lo com a Magic Dolphin, e conseguimos ver dois grupos de golfinhos (pintados e comuns) e uma baleia-de-Bryde. Reserve a sua excursão com a Magic Dolphin aqui

Reserve a sua excursão com a Magic Dolphin aqui (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Contamos-lhe com mais pormenor e com mais informações sobre tudo o que pode ver e fazer no nosso guia completo do Funchal:

Câmara de Lobos

Câmara de Lobos é um sítio a não perder. Esta encantadora vila piscatória na costa sul da Madeira não é apenas muito bonita, mas é famosa pela sua história, cultura e gastronomia, refletindo a herança dos pescadores e a cultura local.

Câmara de Lobos (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Foi uma das primeiras povoações da ilha, fundada pelo próprio explorador que “descobriu” a Madeira, João Gonçalves Zarco, no século XV. Zarco deu o nome de “Câmara de Lobos” ao local, devido ao grande número de lobos marinhos que encontrou nas grutas (câmaras) ao longo da costa.

Esta pitoresca aldeia, com os seus coloridos barcos de pesca, manteve a sua essência ao longo do tempo, apesar de estar a tornar-se cada vez mais turística. É também famosa por ter sido o local preferido de Winston Churchill, que costumava vir aqui para pintar; atualmente, pode encontrar uma estátua dele a pintar.

Randomtrip em Câmara de Lobos (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Além disso, Câmara de Lobos é o local ideal para mergulhar numa das melhores tradições gastronómicas da Madeira, a poncha e a espetada. Quanto à poncha à pescador, Câmara de Lobos é considerado o local ideal para experimentar esta bebida tradicional madeirense. A poncha, originalmente feita com aguardente de cana-de-açúcar, mel e sumo de limão, era servida aos pescadores após um longo dia de trabalho. É uma bebida forte e revitalizante, e em Câmara de Lobos é servida na sua forma mais autêntica, tal como os pescadores locais faziam. Para as ponchas, o melhor sítio para as provar é no Largo do Poço e ir ao lendário Filhos d’ Mar (€3,50/poncha), supostamente um dos primeiros a fazê-las, ou ao nosso querido Agrela (€3/poncha), um bar que tem o apelido dos carinhosos proprietários e que se destaca pela qualidade e serviço (embora tenhamos lido que fechou recentemente após 40 anos :( ); descobrimo-lo em 2018 na primeira vez que visitámos a ilha e voltámos na nossa última visita, explicaram-nos que os frutos utilizados para fazer a poncha são do pomar da família. Se lhe apetecer festejar, A Vaquinha do Calhau, também recomendada, fecha às 4h da manhã….

Poncha à Pescador em Filhos d’Mar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

A espetada em pau de louro é outro prato típico da região. A carne de vaca é espetada em ramos de louro, o que lhe confere um aroma especial quando grelhada. Este prato é um dos preferidos nas festas populares da Madeira e é muito apreciado nos restaurantes tradicionais de Câmara de Lobos, onde é confecionado de forma rústica e autêntica. Alguns dos melhores restaurantes para provar a famosa espetada em pau de louro são O Polar (sem reservas, primeiro a chegar, primeiro a ser servido), As Vides, Santo António e O Viola. Contamos-lhe mais na secção Onde Comer na Madeira.

Aqui está um resumo do que ver e fazer em Câmara de Lobos:

Passeio marítimo de Câmara de Lobos (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Igreja Matriz de São Sebastião, a principal igreja de Câmara de Lobos, construída no século XV e dedicada a São Sebastião, padroeiro da freguesia. O seu interior destaca-se pela simplicidade e pela devoção popular.
Igreja de Câmara de Lobos (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Capela de Nossa Senhora da Conceição, teoricamente a primeira capela da ilha, construída no século XV e situada mesmo no porto. É um importante local de devoção para os pescadores locais e é dedicada à Virgem da Conceição.
  • Lobo Marinho de Bordalo II: a homenagem particular do artista Bordalo II ao animal que dá nome à cidade é um leão-marinho feito (como todas as suas esculturas) com materiais reciclados, refletindo a fusão da arte urbana com a consciência ecológica.
Lobo Marino de Bordalo II em Câmara de Lobos (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Estátua de Winston Churchill, uma estátua de bronze que homenageia o antigo primeiro-ministro britânico, que visitava Câmara de Lobos e se inspirava nas suas paisagens para pintar.
A estátua de Winston Churchill em frente ao Pestana Churchill Bay Hotel (Foto de Randomtrip – Todos os direitos reservados).
  • Museu da Imprensa da Madeira, um museu dedicado à história da impressão e da imprensa na Madeira. Expõe antigas prensas de impressão e outros artefactos históricos relacionados com a indústria dos media. Preço: Entrada livre Horário: Segunda a Sexta das 10:00h às 17:00h
  • Convento de São Bernardino, antigo convento franciscano do século XV, cujo edifício e jardim são locais de interesse cultural em Câmara de Lobos.
  • Forno de Cal, um antigo forno de cal utilizado no passado para a produção de cal, um dos principais materiais de construção. É um testemunho do passado industrial da região.
  • Jardim do Ilhéu, um pequeno mas encantador jardim situado no centro da aldeia, perto do porto.
  • Praça da autonomia, um sítio fantástico para ver o pôr do sol com as falésias como pano de fundo. Pode tomar uma bebida no esplanada do bar que aí se encontra, ou simplesmente desfrutar do espetáculo gratuitamente.
Pôr do sol na Praça da Autonomia, Funchal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Praia do Vigário, uma praia de calhau rolado muito frequentada pelos habitantes locais. Por estar muito próxima do centro de Câmara de Lobos, é um local muito procurado por banhistas e pescadores.
Praia do Vigário, Câmara de Lobos (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Câmara de Lobos (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Hotel Quinta da Serra. Foto de Booking

Cabo Girão

O Cabo Girão é um penhasco de 580 metros de altura, considerado o promontório mais alto da Europa.

Miradouro do Cabo Girão, não aconselhável a pessoas com vertigens (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Uma das principais atrações do Cabo Girão é o seu miradouro suspenso com chão de vidro (chamado skywalk), onde se pode caminhar sobre uma plataforma transparente e olhar diretamente para baixo, o que acrescenta adrenalina à experiência – não é adequado para pessoas com vertigens! A partir daí, em dias claros, pode desfrutar de vistas panorâmicas deslumbrantes sobre o Funchal e o Atlântico.

Miradouro suspenso do Cabo Girão (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

A entrada custa 3 euros por pessoa, exceto para residentes e crianças com menos de 12 anos (inclusive), cujo acesso é gratuito.

Para além das suas vistas deslumbrantes, o Cabo Girão é um local popular para a prática de parapente e caminhadas na área circundante.

Cabo Girão (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Costa Oeste da Madeira

Fajã dos Padres

A Fajã dos Padres situa-se no sopé de uma imponente falésia e é conhecida pelas suas belas paisagens costeiras e pela sua história agrícola.

Fajã dos Padres (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

É isolada e acessível por mar ou por um teleférico íngreme. A viagem de ida e volta por teleférico custa 12 euros (grátis para crianças com menos de 11 anos e hóspedes do alojamento rural na Fajã dos Padres), entre as 10:00h e as 19:00h (no verão) ou as 18:00h (no inverno) e é normalmente bastante concorrida, pelo que recomendamos que vá cedo ou tarde, especialmente se visitar a ilha na época alta.

Fajã é o termo utilizado para descrever pequenas planícies costeiras formadas por deslizamentos vulcânicos.

Teleférico da Fajã dos Padres (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Historicamente, a Fajã dos Padres foi cultivada por monges jesuítas, daí o seu nome (“padre“) e sempre foi conhecida pela sua produção de frutos tropicais como bananas, mangas, papaias e a uva malvasia, utilizada para fazer o famoso vinho Madeira. Hoje em dia, o local tornou-se mais turístico e tem uma mistura de plantações, uma praia de calhau onde se pode dar um mergulho se o tempo estiver bom, um restaurante e até algumas casas rurais onde se pode ficar se estiver à procura de algo tranquilo. No Randomtrip fomos ao restaurante Fajã dos Padres em 2018 na primeira vez que visitámos a ilha e gostámos, embora nesta segunda visita à ilha não o tenhamos experimentado e, segundo o que nos disseram, sofreu uma quebra de qualidade.

Ribeira Brava

A Ribeira Brava é uma vila encantadora na costa sul da Madeira, rodeada de montanhas e com um clima quente. Um breve resumo do que ver na Ribeira Brava:

  • Museu Etnográfico da Madeira, uma janela para a vida tradicional da Madeira, com exposições sobre agricultura, pesca, transportes e cultura popular da ilha. Preço: 3€/pessoa (1,50€ para estudantes e seniores com mais de 65 anos); 2,50€/pessoa para grupos de mais de 6 pessoas Horário de funcionamento: Terça a Sexta das 09:30h às 17:00h, Sábado das 10:00h às 12:30h e das 13:30h às 17:30h.
  • A Igreja de São Bento, principal igreja da Ribeira Brava, destaca-se pela sua arquitetura manuelina do século XVI e pela sua bela torre sineira. O seu interior alberga belos azulejos e esculturas em madeira.
Ribeira Brava (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Forte de São Bento, construído no século XVII para proteger a costa dos ataques de piratas. Apesar de ser uma estrutura pequena, tem um importante valor histórico e oferece uma vista privilegiada sobre a costa e o mar.
Forte de São Bento (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Farol da Ribeira Brava (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Miradouro São Sebastião (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Complexo Balnear da Ribeira Brava (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Calhau da Lapa, uma praia escondida entre falésias, acessível a pé ou de barco. É conhecida pelas suas águas cristalinas e calmas, perfeitas para nadar ou fazer snorkeling.

Ponta do Sol

Na costa sul da Madeira, zona de bananais (banana da Madeira), a Ponta do Sol destaca-se como um dos locais da ilha com mais dias de sol por ano, razão pela qual se tornou um destino turístico muito procurado.

Ponta do Sol (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Não perca aqui:

  • Cais da Ponta do Sol, um pequeno cais com belas vistas sobre o oceano e as casas coloridas da Ponta do Sol. É um bom sítio para apreciar o pôr do sol.
Ponta do Sol (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Praia da Ponta do Sol, uma praia de calhau com águas cristalinas rodeada de falésias e vegetação para desfrutar do mar num ambiente tranquilo.
Praia da Ponta do Sol (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Igreja de Nossa Senhora da Luz, uma bela igreja do século XV cujo interior é notável pelos seus pormenores em madeira esculpida e pelos impressionantes altares barrocos.
  • Centro Cultural John Dos Passos, dedicado ao famoso escritor americano de ascendência madeirense, este centro cultural acolhe exposições de arte, workshops e eventos literários. É um local interessante para aqueles que desejam aprender sobre a ligação entre Dos Passos e a Madeira, bem como explorar a sua influência na literatura.
  • Miradouro da Ponta do Sol, um miradouro que oferece uma incrível vista panorâmica sobre o Oceano Atlântico e a Ponta do Sol.
Miradouro da Ponta do Sol (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • A Cascata dos Anjos é a famosa queda de água que cai diretamente sobre a antiga estrada costeira.
Cascata dos Anjos, Ponta do Sol (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Na verdade, tornou-se tão famosa nas redes sociais (as pessoas vêm tirar fotografias debaixo da cascata) que há uma fila para chegar perto da cascata. Não é permitido aproximar-se de carro, exceto para os residentes (tem de estacionar antes de chegar à cascata, a alguns metros de distância), mas mesmo assim vimos turistas a ignorar esta proibição e a conduzir ao longo da estrada costeira até à cascata. Não seja esse tipo de pessoa, respeite as regras locais.

Não sejas como estes turistas desrespeitosos. Respeite as regras locais. (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Calhau dos Anjos, uma pequena praia (pouco frequentada, pelo menos quando lá fomos), rodeada de falésias e ideal para a prática de snorkeling (não se esqueça de levar o seu próprio kit de snorkel na viagem).
Calhau dos Anjos (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • O Miradouro do Cascalho oferece uma vista panorâmica sobre a paisagem montanhosa da Madeira e a costa.
  • O Palácio dos Zinos, uma antiga mansão de estilo colonial, também conhecido como o Palacete dos Zinos, é um belo exemplo da arquitetura histórica da Madeira. Embora tenha sido restaurado, mantém o seu encanto antigo e é um dos edifícios mais emblemáticos da região. Se procura uma experiência especial na Madeira, pode ficar alojado neste palacete a dois minutos a pé da Praia da Lagoa do Lugar de Baixo, que será abordada mais adiante.
1905 Zino’s Palace, um palácio para ficar na Ponta do Sol Foto por Booking
  • Lagoa do Lugar de Baixo: esta zona húmida tornou-se um importante local de observação de aves na Madeira. É uma lagoa natural onde podem ser observadas várias espécies de aves migratórias e residentes, o que a torna num paraíso para os amantes da natureza e fotógrafos.
  • BAM: Centro da Banana da Madeira, um museu dedicado à história e ao cultivo da banana na Madeira, um dos mais importantes produtos agrícolas da ilha. Aqui pode conhecer o processo de cultivo, a importância económica da banana e provar os produtos locais. Preço: 8 euros/pessoa (6 euros/mais de 65 anos; 4 euros/menores de 14 anos e entrada gratuita para crianças com menos de 6 anos). Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 09:00h às 18:00h
Entrada do BAM (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Além disso, a Ponta do Sol ganhou popularidade extra nos últimos anos como destino para nómadas digitais, tornando-se um dos primeiros locais do país a implementar um projeto específico para esta comunidade, o Digital Nomads Madeira. O clima quente, a boa ligação à internet e o ambiente tranquilo são algumas das razões que fizeram da Ponta do Sol um excelente “viveiro” para quem procura trabalhar remotamente enquanto desfruta de um estilo de vida descontraído e próximo da natureza. É habitual ver nómadas digitais reunidos no Coworking Ponta do Sol, onde também organizam palestras, workshops e encontros.

Madalena do Mar

Na bonita vila costeira da Madalena do Mar encontramos um ambiente um pouco mais local do que na Ponta do Sol (que é mais turística e mais bem cuidada). Aqui aproveitámos para nos perdermos entre as plantações de bananeiras, pois a Madalena do Mar tem três entradas/trilhos para passear pelas extensas plantações de bananeiras na estrada ER101.

Entre bananeiras na Madalena do Mar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Praia da Madalena do Mar, uma praia com uma mistura de seixos e areia preta que é agradavelmente quente (quase) durante todo o ano. Durante a época balnear, é vigiada por nadadores-salvadores, o que a torna um destino muito procurado pelos banhistas da região. Dispõe também de instalações como casas de banho e balneários.
Madalena do Mar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Rota da Banana, um trilho que percorre os bananais da Madalena do Mar. Este percurso circular fácil, com cerca de 1,9 km de extensão, oferece a oportunidade de caminhar entre os bananais e ver de perto a produção das famosas bananas da Madeira.
  • O Miradouro da Achada de Santo Antão, também conhecido como “Miradouro do Farol Verde”, oferece vistas panorâmicas sobre a vila do Arco da Calheta, bem como sobre a costa (vê-se a Madalena do Mar) e o Atlântico. É também um local muito procurado para a prática de parapente.

RandomTIP: Aqui provámos algo delicioso que recomendamos vivamente, as sandes de polvo encebolado na Casa da Pedra. Se houver espaço, tentem sentar-se nas mesas do andar de cima, na esplanada, com vista para o mar, acompanhados por uma Coral e… Bom apetite!

Sande de polvo encebolado, Casa da Pedra (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Calheta

A Calheta é uma cidade costeira da ilha da Madeira, conhecida pelo seu clima agradável e pelas suas praias de areia (sim, leu bem, encontrará duas das poucas praias de areia da ilha).

Praia de Calheta desde o museu MUDAS (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Para além disso, a Calheta, juntamente com o Funchal, foi um dos principais centros de cultivo e transformação da cana-de-açúcar, cultura que desempenhou um papel crucial na economia madeirense, facilitado pela criação de vários engenhos agrícolas. Todo este desenvolvimento social e agrícola fez com que a Calheta adquirisse um grande poder económico através do comércio do chamado “ouro branco“.

Eis o que não deve perder na Calheta:

  • Praia da Calheta: Esta praia é uma das poucas na Madeira com areia amarela, trazida de Marrocos e de Portugal Continental. Tem dois bancos de areia artificiais e é perfeita para banhos de mar e de sol para quem procura um mar calmo, pois está protegida por dois pontões que amortecem as ondas. Precisamente por isso, é uma praia muito concorrida, frequentada por famílias e também por muitos turistas. Tem todo o tipo de serviços e estacionamento pago em frente à praia. Não é o nosso tipo de praia, pois preferimos praias mais naturais e, quando lá fomos, para sermos sinceros, não foi fácil encontrar um sítio para estender uma toalha.
Calheta (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Museu e Engenho da Cana-de-Açúcar: Este museu oferece uma visão geral da história da cana-de-açúcar na Madeira. Há maquinaria antiga em exposição, pode aprender sobre o processo de produção e até provar rum, mel de cana-de-açúcar e o delicioso bolo de mel (bolo de mel típico da Madeira). Preço: Entrada livre. Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feira das 08:00h às 19:00h e fins-de-semana das 10:00h às 19:00h.
  • Igreja Matriz da Calheta: uma igreja histórica do século XVI que combina elementos góticos e manuelinos e que possui no seu interior uma notável coleção de arte sacra.
  • MUDAS – Museu de Arte Contemporânea da Madeira: O museu dedicado à arte contemporânea portuguesa e internacional, com exposições temporárias e permanentes, está instalado num edifício arquitetonicamente interessante, num local deslumbrante com vista para o oceano e para a Calheta. Altamente recomendado. Preço: 4€/pessoa Horário de funcionamento: Terça-feira a Sábado das 09:30h às 13:00h e das 14:00h às 17:30h. Encerra Domingo e Segunda-feira
MUDAS, Calheta (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Capela de Nossa Senhora do Loreto: uma pequena capela do século XVI dedicada a Nossa Senhora do Loreto.
  • Praia do Calhau: uma praia mais natural do que a Praia da Calheta. É perfeita para quem procura um ambiente menos turístico e menos concorrido, em frente a imponentes falésias vulcânicas, e no clima quente da Calheta.
  • Miradouro do Piarro: este miradouro oferece uma bela vista panorâmica da Calheta e do Oceano Atlântico.

RandomTIP Conhecia a relação entre a Madeira e o Hawaii? No século XIX, milhares de madeirenses, quase metade da ilha, foram para as ilhas havaianas para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar. Se quiser saber mais sobre esta história e viajar até ao Hawaii sem sair da Madeira, aqui perto, na Calheta, pode ir ao Pukiki, um bar tiki onde pode experimentar um delicioso cocktail.

MUDAS, Calheta (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Jardim do Mar e Prazeres

Jardim do Mar e Prazeres são duas aldeias costeiras com uma atmosfera tranquila. O Jardim do Mar é conhecido por ser um destino popular para a prática de surf, tendo sido palco de competições internacionais deste desporto aquático. Os Prazeres oferecem vistas panorâmicas deslumbrantes e são ideais para caminhadas ao longo de vários dos seus trilhos.

Jardim do Mar (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Se vier a esta zona, não a perca:

  • Igreja Matriz do Jardim do Mar: construída no século XVIII, destaca-se pela sua arquitetura simples e pela sua fachada branca com pormenores em pedra vulcânica.
Igreja Matriz de Jardim do Mar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Praia do Portinho: uma das três praias de calhau do Jardim do Mar, juntamente com a Enseada e a Ponta Jardim. Esta praia é muito procurada pelos surfistas devido às suas ondas.
Portinho de Jardim do Mar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Galeria dos Prazeres: espaço cultural situado na vila dos Prazeres. Dedicada à promoção da arte contemporânea, esta galeria organiza exposições temporárias de artistas locais e internacionais, workshops e eventos culturais.

Paúl do Mar

Um dos nossos locais preferidos na ilha para apreciar o pôr do sol, no Paúl do Mar o ambiente é descontraído e surfista, com várias opções onde se pode tomar uma bebida enquanto se assiste ao pôr do sol no mar, bem como incríveis vistas panorâmicas dos seus miradouros.

Paúl do Mar a partir do miradouro de Massapez (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Se passar por aqui, não perca:

  • Praia do Cais: uma praia de calhau junto ao porto (sem serviços nem vigilância).
Praia de Paúl do Mar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Praia da Ribeira das Galinhas: a derradeira praia de surf. Localizada no extremo oeste do Paúl do Mar, esta praia de calhau é popular entre os surfistas devido às suas ótimas condições de surf.
  • MAKTUB: o nosso local de eleição para ver o pôr do sol, é este pequeno bar e restaurante com uma esplanada com vista para o mar, na avenida principal do Paúl do Mar, onde se pode beber uma cerveja, um cocktail ou até experimentar alguns dos seus pratos requintados. Outras opções são o Bar da Pedra (mesmo ao lado) e se tiver fome e quiser jantar por aqui, a Peixaria Sabor a Mar para um bom peixe com vista para o mar.
Em Paúl do Mar não faltam lugares para tomar uma cerveja, uma poncha ou um petisco para apreciar o pôr do sol (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
Miradouro do Precipício (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro do Massapez: vistas da costa oeste da Madeira desde o Paúl do Mar até ao Jardim do Mar
  • Miradouro Lombada dos Marinheiros: bela vista da Fajã da Ovelha, do Oceano Atlântico e até ao farol da Ponta do Pargo, a 290 metros de altitude, no extremo ocidental da ilha.

Mais Miradouros a oeste

Se continuar a subir pelo lado oeste da ilha, existem vários miradouros (todos ideais para o pôr do sol). Se gosta de vistas panorâmicas, não as perca:

  • O Miradouro do Fio está localizado na Ponta do Pargo e oferece vistas espetaculares sobre o Oceano Atlântico e as falésias circundantes. É também um ponto de partida popular para vários percursos pedestres.
Miradouro do Fio (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Parece-nos um local privilegiado para apreciar o pôr do sol com uma cerveja (leve sempre o seu lixo consigo) ou na esplanada da Casa de Chá O Fio, embora esta feche às 20h (por isso, se for no verão, fecha antes do pôr do sol). Para chegar a este miradouro, passámos pela aldeia da Ponta do Pargo, que achámos que ainda tem um ambiente muito local e genuíno (o restaurante Dominó parecia bom, mas não chegámos a ir, se for diga-nos que tal a experiência, nos comentários).

Casa de chá no miradouro de O Fio (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro do Farol da Ponta do Pargo: o ponto mais ocidental da Ilha da Madeira, ideal para apreciar o pôr do sol. Este miradouro situa-se junto ao histórico farol da Ponta do Pargo, inaugurado em 1922, com uma torre de 14 metros de altura e situado a 312 metros acima do nível do mar. A partir daqui, pode desfrutar de vistas panorâmicas sobre o oceano e as formações rochosas da zona.
Miradouro do Farol de Ponta do Pargo, um ponto de encontro para apreciar o pôr do sol (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro da Garganta Funda: vista deslumbrante para a cascata da Garganta Funda, uma das mais altas e impressionantes cascatas da Madeira, embora quando lá fomos não houvesse água… O acesso ao miradouro é feito através de uma pequena caminhada que começa na zona do Pedregal. É um percurso fácil, com cerca de 600 metros (só ida, mais 600 metros de regresso) para contemplar a grandiosa queda de água, com cerca de 140 metros de altura, que jorra de uma encosta íngreme.
  • Miradouro do Pico Vermelho: localizado numa zona menos movimentada da Ponta do Pargo, oferece vistas panorâmicas sobre o oceano e as paisagens rurais da Madeira.
  • Miradouro da Boa Morte: um bom ponto de observação para apreciar a costa acidentada da Madeira, com vistas para as imponentes falésias e para o Oceano Atlântico.
Farol da Ponta do Pargo, na ponta mais ocidental da ilha (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Costa Norte da Madeira

São Vicente

Chegamos à bela costa norte da Madeira, onde se situam os nossos locais preferidos na ilha, e começamos pelo concelho de São Vicente, conhecido pela sua localização num vale verdejante rodeado por montanhas escarpadas e que alberga uma grande área de floresta laurissilva, praias de calhau rolado e grutas. Além disso, a zona de São Vicente é muito popular entre os surfistas, pois as ondas aqui são perfeitas para surfistas intermédios e avançados, embora, dependendo das condições do mar, também possam ser adequadas para aqueles que ainda estão a dar os primeiros passos, ou melhor, as primeiras ondas na modalidade.

São Vicente (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Grutas de São Vicente: As Grutas de São Vicente são formações vulcânicas que tiveram origem há cerca de 890.000 anos, na sequência de uma erupção vulcânica no Paúl da Serra. Quando abertas ao público, podem ser visitadas através de um percurso subterrâneo com 700 metros de comprimento. No entanto, encontram-se encerradas desde março de 2020 (sem previsão de reabertura) devido aos danos causados por um sismo que provocou a queda de rochas no seu interior, criando risco de derrocada. A reabertura só será considerada quando estiver garantida a total segurança dos visitantes.
Grutas de São Vicente Foto de Visit Madeira
  • Capela Nossa Senhora de Fátima: esta capela de arquitetura neo-gótica destaca-se pela sua torre sineira, com um relógio, que se ouve em toda a freguesia. Para além disso, desde aqui terá uma vista panorâmica de 360º sobre o vale de São Vicente.
Torre sineira da capela de Nossa Senhora de Fátima em São Vicente (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Museu da Rota da Cal: este núcleo museológico permite efetuar um percurso pedestre de meia hora, no trajeto outrora percorrido pelos trabalhadores dos fornos de cal, e inclui duas pedreiras de calcário, um forno de cal e fósseis com mais de cinco milhões de anos. Oferece uma visão pormenorizada do processo de produção da cal e da sua importância histórica na região. Entrada livre. Horário: de terça a sábado, das 10:00 às 17:00 horas. Encerra aos domingos, segundas-feiras e feriados.
  • Capelinha São Vicente: também conhecida como Nossa Senhora do Calhau, esta pequena capela é uma das mais curiosas da ilha, pois destaca-se por ter sido construída numa rocha (desde 1694). A capela encontra-se embutida num bloco de basalto vulcânico na foz da ribeira com o mesmo nome. Atrás da capela encontra-se a praia de São Vicente.
Capelinha de São Vicente (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Praia de São Vicente: é uma praia de calhau que se estende ao longo da costa norte da Madeira, combinando a Praia do Calhau e a Baía dos Juncos (Fajã da Areia), com um passeio marítimo de 620 metros de comprimento. É um local popular para a prática de surf devido às suas ondas altas e tem um bar. O acesso é gratuito e são permitidos animais de estimação.
Praia de São Vicente (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Praia da Fajã da Areia: apesar do nome “areia”, é uma praia de calhau conhecida pelas suas condições favoráveis à prática do surf (um dos spots de surf mais consistentes da ilha) com ondas de elevado potencial. Está protegida por uma barreira para facilitar estas atividades e dispõe de instalações para visitantes.
Fajã da Areia (Fajana de Arena), a praia do surf (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro Água D’Alto: miradouro à saída do túnel de onde se avista a pequena cascata de Água D’Alto.
  • Ribeira do Inferno: pode ser alcançada a pé a partir do miradouro anterior, é a estrada antiga e daqui terá uma vista incrível da ravina e da sua vegetação.

Seixal

A nossa zona preferida da ilha, por razões afetivas (a família de um amigo muito querido do Randomtrip, o Pizzi, nasceu e vive aqui) e por razões óbvias, pois o Seixal é uma das zonas mais bonitas da Madeira onde é impossível não querer ficar mais tempo com as suas paisagens deslumbrantes, praias e piscinas naturais e a simpatia das suas gentes.

Um dos postais do Seixal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Recomendamos que venha aqui de manhã ou ao meio-dia, pois o sol põe-se atrás das falésias algumas horas antes do pôr do sol.

O ideal é visitar o Seixal de manhã ou ao meio-dia (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Quando chegar ao Seixal, dirija-se a:

  • Miradouro do Véu da Noiva: este miradouro oferece vistas espetaculares da cascata do Véu da Noiva, que cai de uma falésia diretamente no Oceano Atlântico. O nome da cascata deve-se ao facto de a sua forma se assemelhar a um véu de noiva. O miradouro situa-se na estrada antiga que liga São Vicente ao Seixal.
Mirador do Véu da Noiva (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Praia Porto do Seixal: praia de areia preta vulcânica, na nossa opinião, uma das mais belas praias da Madeira. Oferece águas calmas e cristalinas, ideais para nadar e relaxar, bem como vistas panorâmicas sobre as falésias circundantes.
Praia de Puerto de Seixal, uma das mais belas praias da ilha (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Piscina natural do Seixal: piscina natural junto à praia anterior, onde se pode dar um mergulho com vistas. No Randomtrip preferimos as outras piscinas mencionadas abaixo (Poça das Lesmas).
Piscina natural do Seixal (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Poça das Lesmas: esta é outra zona de belas e incríveis piscinas vulcânicas naturais, famosa pelo seu fotogénico arco vulcânico e pelas magníficas vistas sobre as falésias circundantes. Há um parque de estacionamento a meio da estrada íngreme (que quando fomos estava monopolizado por uma conhecida empresa de passeios de jipe) ou pode estacionar no topo e descer a pé.
Poça das Lesmas (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Inês na Poça das Lesmas (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Igreja Matriz do Seixal: é um exemplo da arquitetura religiosa madeirense, com uma fachada simples e um interior acolhedor. Situa-se junto à falésia, pelo que pode ser vista das piscinas naturais, olhando para cima.
Igreja Matriz de Seixal (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Miradouro da Ribeira da Laxe (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Praia da Laje: Também conhecida como Praia da Jamaica, esta praia de areia preta oferece um ambiente tranquilo e vistas deslumbrantes sobre as falésias e o oceano.
  • Cascata da Ribeira da Pedra Branca: queda de água que desce em cascata pelas encostas verdejantes, criando um belo espetáculo natural.
  • Chão da Ribeira: vale verdejante rodeado de montanhas que oferece percursos pedestres pela floresta Laurissilva, parque de merendas com churrasqueira, mesas e bancos e, para os desportistas mais radicais, um local ideal para a prática de canyoning.

No Seixal, há uma casa particular com vistas privilegiadas que abre as portas do seu terraço para desfrutar de uma bebida. Claro que em troca de deixar algo simbólico. Usem o vosso bom senso, não monopolizem o local durante horas, respeitem os outros e deixem um preço justo pelo que consomem. Quando fomos no Randomtrip, havia uma senhora a fazer uma videochamada aos gritos durante, pelo menos, os 20 minutos que lá estivemos.

Se for a esta casa privada para apreciar as vistas, não se esqueça de respeitar o local e os que lá vivem e de pagar a sua bebida (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Ribeira da Janela

O nome desta freguesia provém da ribeira que aqui desagua, a mais extensa e abundante que nasce no meio das montanhas do interior da ilha até desaguar no Atlântico.

Ribeira da Janela (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

O que mais se destaca da paisagem da Ribeira da Janela são os famosos ilhéus, formações rochosas caraterísticas que serão abordadas adiante.

  • Miradouro dos Ilhéus da Ribeira da Janela: este miradouro oferece uma vista espetacular sobre os ilhéus da Ribeira da Janela, formações rochosas vulcânicas que emergem majestosamente do Oceano Atlântico. Uma destas rochas tem uma abertura que se assemelha a uma janela, caraterística que dá o nome à freguesia da Ribeira da Janela.
Miradouro dos ilhéus da Ribeira da Janela (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Praia da Ribeira da Janela: uma praia tranquila de seixos negros com vista para as impressionantes formações rochosas acima mencionadas. É um local ideal para relaxar e apreciar a paisagem, não tanto para nadar.
Praia da Ribeira da Janela (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro Eira da Achada: localizado no alto da freguesia da Ribeira da Janela, este miradouro é conhecido pelo seu baloiço digno de Instagram (há até fila para se sentar nele e tirar a cobiçada foto).
Baloiço popular na Ribeira da Janela (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Oferece uma ampla perspetiva das encostas verdes que contrastam com o azul do Oceano Atlântico. Daqui, é possível avistar as freguesias do Seixal, São Vicente e Ponta Delgada.
Miradouro da Eira da Achada (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Igreja Matriz de Ribeira da Janela (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Cascata do Lombinho: uma cascata pouco visitada onde se pode estar em paz e sossego, embora quando lá fomos (setembro) tivesse muito pouca água.
  • Miradouro do Parque de Merendas: localizado numa zona de merendas, oferece três churrasqueiras cobertas, mesas e bancos, pontos de água, instalações sanitárias (também adequadas a pessoas com mobilidade reduzida) e, claro, várias zonas verdes onde se pode apreciar a floresta Laurissilva. Tem vistas panorâmicas sobre a costa norte da Madeira e o Oceano Atlântico e é o ponto de partida da Levada da Ribeira da Janela.

Porto Moniz

A zona das piscinas naturais da ilha por excelência: as“velhas“, as nossas preferidas, e as“novas“, mais recentes e dotadas de melhores infra-estruturas, de que falaremos a seguir.

Feliz em Porto Moniz (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Em Porto Moniz, para além de se refrescar, pode apreciar as vistas deslumbrantes dos seus miradouros. Aqui, tal como lhe dissemos no Seixal, se quiser desfrutar das piscinas naturais, é melhor vir de manhã ou ao meio-dia, pois o sol põe-se atrás das falésias algumas horas antes do pôr do sol.

  • Piscinas naturais velhas: também conhecidas como as piscinas naturais “do cachalote” (devido à forma das piscinas que lembram um cachalote e ao restaurante com o mesmo nome ) ou “do aquário” (porque ficam junto ao aquário da ilha, no forte de que falaremos mais à frente), este é o nosso local de eleição para nos refrescarmos em Porto Moniz.
Restaurante Cachalote nas Piscinas Velhas em Porto Moniz (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Para além de bonitas e fotogénicas, estas piscinas naturais, esculpidas em lava vulcânica pela natureza, protegem-nos das ondas do mar e são as mais autênticas das duas, pois têm menos intervenção humana. São também, por essa razão, consideradas menos “confortáveis”, sobretudo para pessoas com deficiência, crianças ou idosos, pois têm menos espaço para estender uma toalha, menos infra-estruturas e menos acessibilidade para entrar na água. A Entrada é livre.

Piscinas Velhas de Porto Moniz (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Piscinas naturais novas: se procura mais conforto, então vai querer visitar este complexo de piscinas naturais, também formado por rochas vulcânicas e que se tornou a principal atração de Porto Moniz.
Piscinas Novas de Porto Moniz( Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Oferece uma ampla zona de banhos de sol (cerca de 3210 m²) e zonas de banho (3800 m²), com uma profundidade de aproximadamente dois metros, sendo ideal para quem viaja em família. Dispõe de piscinas para crianças, parque infantil, balneários, bar de apoio, posto de primeiros socorros, estacionamento e acesso para pessoas com mobilidade reduzida. Também estão disponíveis espreguiçadeiras e guarda-sóis para aluguer. Preço: 3€/pessoa de entrada nas piscinas; 0,50€ para residentes; 1,50€ para estudantes ou maiores de 65 anos; entrada gratuita para crianças com menos de 3 anos e pessoas com deficiência. Horário de funcionamento: Aberto diariamente das 9:00h às 17:00h no inverno, e das 9:00h às 19:00h no verão.

Piscinas Novas de Porto Moniz( Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Forte de São João Batista: construído em 1730 para proteger a vila dos ataques de piratas, este forte histórico foi restaurado e alberga atualmente o Aquário da Madeira que, como todos os aquários, não recomendamos a sua visita. Se quiser observar peixes, faça-o no seu habitat natural e livre, através de snorkelling ou mergulho, pratique um turismo responsável e não incentive a observação de espécies em cativeiro.
Forte de São João Batista (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro Cabo Calhau: vistas panorâmicas da costa e do Oceano Atlântico
  • Miradouro do Redondo: Situado numa elevação, este miradouro permite uma visão completa de Porto Moniz e dos seus arredores, incluindo as piscinas naturais e a paisagem montanhosa.
  • Miradouro da Santinha: vistas únicas a partir de Porto Moniz sobre a costa norte da Madeira e o oceano. O seu nome deve-se ao facto de existir uma pequena figura de uma santa.
Miradouro da Santinha (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro do Pico: está situado no topo de uma falésia no final da estrada do Pico, uma estrada real que outrora servia como único meio de ligação, tanto de pessoas como de mercadorias, entre as diferentes vilas que compõem o concelho de Porto Moniz. Daqui também se tem uma vista incrível de Porto Moniz e da costa norte da Madeira.

Achadas da Cruz/Santa Maria Madalena

Achadas da Cruz é conhecida pelo seu teleférico que liga (numa descida muito íngreme) a localidade à Fajã da Quebrada Nova, formando, na nossa opinião, uma das paisagens mais deslumbrantes da ilha (tornou-se uma das nossas favoritas).

A paisagem deslumbrante da Fajã Quebrada Nova na descida do teleférico das Achadas da Cruz (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Eis os pontos altos de Achadas da Cruz e Santa Maria Madalena:

  • Miradouro e Teleférico das Achadas da Cruz: Só o miradouro e as suas vistas panorâmicas sobre as falésias e o Oceano Atlântico já valem a visita, mas a descida de teleférico é uma experiência por si só e as vistas lá de baixo valem a pena.
Fajã Quebrada Nova a partir do miradouro Achadas da Cruz (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Este teleférico é mais desconhecido do que, por exemplo, o teleférico da Fajã dos Padres, mas está cada vez menos fora dos circuitos habituais. Continua a ser um dos nossos pontos de interesse preferidos na ilha. Considerado um dos mais íngremes da Europa, o teleférico das Achadas da Cruz desce cerca de 451 metros até à Fajã da Quebrada Nova (uma planície costeira utilizada para a agricultura), numa viagem que não demora mais de 5 minutos e em que nós, dentro da pequena cabine, estamos cheios de adrenalina: sendo um dos teleféricos mais íngremes da Europa, o desnível é impressionante (98% de inclinação) e não é adequado para pessoas com vertigens.

Teleférico de Achadas da Cruz (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Teleférico das Achadas da Cruz visto do interior. É bastante íngreme, não é ? (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

No entanto, a recompensa quando se chega à fajã e se percorre o caminho junto ao mar não tem preço, tendo-se tornado numa das paisagens que mais nos impressionou na viagem. Preço: 5€ ida e volta (3€ em cada sentido para quem só suba ou desça e faça um dos trajetos a pé). Horários: durante o verão, os bilhetes estão à venda de segunda a domingo, das 8h00 às 12h00 e das 13h00 às 19h00 (última descida às 18h30). No inverno, venda de bilhetes de segunda a domingo, das 8h00 às 12h00 e das 13h00 às 18h00 (última descida às 16h30). A venda de bilhetes encerra das 12h00 às 13h00. Se quiser fazer um dos percursos a pé, o Randomtrip não o fez, mas há duas opções: o trilho da Vereda do Calhau e o trilho da Vereda da Ladeira. Atenção: só há um teleférico para descer e outro para subir com uma carga máxima de 6 pessoas ou 480 kgs. Quando fomos, havia uma fila de 20 minutos para descer e de 10 minutos para subir.

É possível fazer apenas um dos percursos no teleférico íngreme e o outro por um caminho pedestre (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • Miradouro dos Pombais: vistas deslumbrantes sobre a costa norte da Madeira e as encostas verdes que descem até ao oceano. O miradouro tem estacionamento e três mesas para onde pode levar a sua própria comida e desfrutar das paisagens.
Mirador dos Pombais (dos Pombales) (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro da Ponta da Ladeira: situa-se numa encosta íngreme com uma vista incrível sobre as falésias, o mar e o pôr do sol. Pouco conhecido e menos concorrido do que muitos outros na ilha. Daqui, avista-se a Fajã da Quebrada Nova (à qual se chega pelo teleférico das Achadas da Cruz).
Miradouro da Ponta da Ladeira (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Ponta do Tristão: é o ponto mais a norte da Ilha da Madeira, oferecendo vistas panorâmicas sobre o Oceano Atlântico e a costa escarpada. É uma zona menos conhecida e menos turística da ilha, ideal também para ver o pôr do sol.

Parque Florestal do Fanal

O Parque Florestal do Fanal é uma das jóias naturais mais preciosas da ilha. Situado entre as serras do Seixal e da Ribeira da Janela, este parque faz parte da floresta Laurissilva, declarada Património Mundial pela UNESCO em 1999.

Parque Florestal de Fanal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Entre miradouros, uma zona de lazer com churrasqueira pública e uma lagoa de inverno nascida de uma antiga cratera, o parque alberga uma densa e antiga floresta de laurissilva, um tipo de floresta subtropical húmida que outrora cobria grandes áreas do sul da Europa. No Fanal, é possível encontrar exemplares centenários de tílias da Madeira (Ocotea foetens), alguns dos quais anteriores à descoberta da ilha.

Parque Florestal de Fanal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Além disso, a presença frequente de nevoeiro na zona confere ao parque uma atmosfera mágica e misteriosa, criando um cenário que parece saído de um conto de fadas.

O parque tem vários percursos pedestres que permitem explorar a sua beleza natural. Um dos mais populares é a Vereda do Fanal (PR13), que começa no Paúl da Serra e se estende por aproximadamente 10,8 km até o posto florestal do Fanal. Outra opção é a Levada dos Cedros (PR14), com cerca de 7,2 km, que oferece vistas deslumbrantes e a oportunidade de observar a flora e fauna endémicas da ilha. Lembre-se de se manter sempre nos trilhos marcados para proteger o ecossistema e garantir a sua segurança pessoal.

Parque Florestal de Fanal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

O parque é acessível de carro, com parques de estacionamento gratuitos. Recomenda-se o uso de vestuário e calçado adequados. Embora possa ser visitado durante todo o ano, os meses da primavera e do outono oferecem condições climatéricas agradáveis e uma vegetação luxuriante. A presença de nevoeiro é mais frequente nestas estações, reforçando a atmosfera mística do local. Quando fomos em setembro, estava completamente limpo e sem qualquer vestígio de nevoeiro; também é bonito mas perde a mística que o nevoeiro dá às formas caprichosas das árvores.

Ponta Delgada

Esta pequena cidade à beira-mar, na costa norte da Madeira, não deve ser confundida com a famosa Ponta Delgada, capital da ilha de São Miguel, nos Açores. Ponta Delgada, na Madeira, é o lar dos seguintes destaques:

  • Complexo Balnear Ponta Delgada: Este complexo dispõe de duas piscinas de água salgada, uma para adultos e outra para crianças, ambas com sistema de tratamento de água. Dispõe também de grandes áreas para banhos de sol, um bar com esplanada, balneários e instalações de primeiros socorros. Graças à construção de um quebra-mar, foi criada uma pequena praia numa baía abrigada de águas calmas e, por isso, muito procurada pelas famílias. Achámos curioso o facto de as piscinas se situarem mesmo ao lado do Cemitério de Ponta Delgada, um cemitério sobranceiro ao mar, um facto interessante para os amantes do turismo funerário (ou necroturismo).
Onde refrescar-se em Ponta Delgada? Junto ao cemitério (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Miradouro de Ponta Delgada (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Solar do Aposento: uma casa tradicional madeirense de arquitetura tradicional madeirense, que pode ser visitada gratuitamente.
  • Miradouro da Antena: situado numa elevação, este miradouro proporciona belas vistas sobre as paisagens naturais de Ponta Delgada, incluindo as montanhas e o oceano. O seu nome deve-se ao facto de ter, de facto, uma antena.
Mirador de la Antena (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro da Lombada: miradouro com vista para o mar e para a parte norte da ilha.
  • Miradouro do Bom Jesus: outro pequeno miradouro com vista para Ponta Delgada e para o mar.
  • Miradouro de São Cristovão: outro miradouro com vista para a costa norte e para o mar, tem um restaurante onde se pode tomar uma cerveja Coral enquanto se aprecia a vista.
  • Miradouro do Cemitério de Boaventura: mais um miradouro com vista para as arribas e para o mar, e situado mesmo ao lado de um cemitério (mais um facto interessante para os interessados em necroturismo).
Miradouro do Cemitério da Boaventura (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

São Jorge e Arco de São Jorge

Estas duas localidades são conhecidas pelas suas paisagens naturais, pelo seu património cultural e pela sua produção vinícola.

Miradouro de Vigia, São Jorge (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Não perca aqui:

  • Miradouro Arco de São Jorge: vistas panorâmicas deslumbrantes sobre o Oceano Atlântico e as falésias circundantes.
  • Museu do Vinho e da Vinha: Museu dedicado à história e produção do vinho na Madeira. Está instalado numa antiga adega restaurada e exibe ferramentas tradicionais utilizadas na viticultura, oferecendo uma visão interativa do processo de produção do vinho. Preço: 2€/pessoa e inclui uma visita guiada e uma prova de vinhos (entrada gratuita para crianças). Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 14:00h às 17:30h (encerra aos fins-de-semana e feriados).
  • Baloiço “I Love Arco”: Baloiço Instagramável que se tornou um ponto de fotografia popular para os visitantes da ilha. Oferece vistas espetaculares sobre a paisagem circundante, com o Arco de São Jorge como pano de fundo.
  • Miradouro da Beira da Quinta: vistas deslumbrantes do Arco de São Jorge e do oceano, com as letras “I love Arco de São Jorge”.
Miradouro da Beira da Quinta (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Igreja Matriz de São Jorge: A igreja matriz de São Jorge é um exemplo notável da arquitetura religiosa da Madeira. Construída no século XVIII, é dedicada a São Jorge e reflete o rico património cultural e espiritual da comunidade local.
  • Miradouro Lombo do Pico: vista sobre as paisagens montanhosas e costeiras de São Jorge.
  • Moinho de água de São Jorge: com mais de 300 anos, é o último moinho de água em funcionamento na ilha (os habitantes locais ainda o utilizam para moer trigo, milho, cevada e centeio). Se tiver sorte, encontrará um habitante local que lhe mostrará como funciona.
  • Miradouro da Vigia: vistas deslumbrantes sobre o oceano e as falésias da costa norte da Madeira. Gostámos especialmente porque estava cheio de flores de laranjeira e “Strelitzias” (ou aves do paraíso), uma das nossas flores preferidas.
Mirador de la Vigia (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Calhau São Jorge e Ruinas São Jorge: esta zona costeira alberga um complexo de piscinas naturais onde se pode dar um mergulho com vista para o mar. Nas proximidades encontram-se as Ruínas de São Jorge, vestígios históricos dos antigos engenhos de cana-de-açúcar que aqui existiam.

RandomTIP: nesta zona encontra-se um dos restaurantes que mais gostámos na ilha, o Cabo Aéreo, onde recomendamos provar as lapas e a barriga de atum, e desfrutar das paisagens.

Ruínas de São Jorge, (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Santana

Reconhecida pelo seu património cultural e natural, o que mais atrai os visitantes a Santana são as famosas, emblemáticas e coloridas casas tradicionais, típicas, triangulares, com telhado de colmo, um símbolo da Madeira.

Casa típica de Santana fora dos circuitos habituais, em Santana (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Casas típicas de Santana: As casas tradicionais de Santana são construções de forma triangular com telhados inclinados de colmo, concebidos para facilitar o escoamento das águas pluviais.
Casa típica de Santana em Santana (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Estas habitações, com fachadas pintadas de cores vivas como o azul, o vermelho e o branco, são maioritariamente feitas de madeira, um material abundante na região e que ajuda a equilibrar a temperatura interior. Originalmente, tinham um sótão para guardar os produtos agrícolas e um rés do chão dividido em cozinha e quarto de dormir. Estas casas tornaram-se um símbolo da Madeira e são uma grande atração turística. Embora as pessoas se concentrem nas que estão indicadas no mapa, existem mais à volta da vila, pelo que o ideal é dar um passeio e perder-se por ali.

Zona turística das casas tradicionais em Santana (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Igreja Matriz de Santana: a Igreja Paroquial de Santana, dedicada a Santa Ana, é um edifício religioso que reflete a arquitetura tradicional da ilha. Situa-se no centro da vila, junto ao Fontanário de Santa Ana, de que falaremos de seguida.
  • Fontanário de Santa Ana: classificado como Monumento de Valor Local desde 2000, o Fontanário de Santa Ana é uma fonte construída em alvenaria e pedra exposta e coberta com um painel de azulejos.
Fonte de Santana (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Parque Temático da Madeira: parque temático pago (a partir de €3) que recria como era a vida na Madeira. Mais vocacionado para famílias com crianças.
  • Cascata Aguage: queda de água situada em Santana, conhecida pela sua beleza natural. No Randomtrip estávamos para ir, mas a quantidade de jipes de turismo no trilho, que nos obrigava a parar de vez em quando, desmotivou-nos. Por favor, pense se quer contribuir para este tipo de excursões que monopolizam os sítios e dificultam a vida local. Mais pormenores em Recomendações.
  • Miradouro do Lombo do Clérigo: vista panorâmica sobre o mar, a Ponta do Clérigo e a vila do Faial.
  • Ilhéu da Rocha do Navío: ilhéu ao largo de Santana, inserido na Reserva Natural da Rocha do Navio. O acesso ao local é feito através de um teleférico que desce até à Fajã da Rocha, oferecendo vistas espetaculares sobre a reserva, a costa, as vinhas e os bananais. Preço do teleférico: 5 euros ida e volta (3 euros em cada sentido para quem só suba ou desça e faça o outro percurso a pé). Horário de funcionamento: de segunda a domingo das 8h00 às 12h00 e das 13h00 às 19h00 (última descida às 18h30, última subida às 20h00 (no verão). Este teleférico está atualmente encerrado e não há data para a sua reabertura.
Em Santana, até a paragem de autocarro tem a forma de uma casa tradicional (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Faial

Conhecida pela sua paisagem verdejante e pela proximidade do Oceano Atlântico, não confundir o nome desta cidade da costa norte da Madeira, Faial, com a ilha do Faial (nos Açores).

Paisagem do Faial madeirense (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Complexo Balnear de Faial visto de cima(Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Não perca aqui:

  • Fortim do Faial: pequena fortaleza construída no século XVIII para proteger a costa norte da Madeira dos ataques de piratas. Situado numa península que se projeta para o oceano, oferece vistas panorâmicas deslumbrantes sobre o mar e as falésias circundantes. Daqui avista-se o Faial, o Porto da Cruz e a Ponta de São Lourenço e, em dias de céu limpo, a vizinha ilha do Porto Santo.
Fortim (pequena fortaleza) do Faial (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Complexo Balnear do Faial (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Achámos a piscina natural uma das mais bonitas das que visitámos para desfrutar de um mergulho no Atlântico, contemplando as imponentes colunas de basalto do mar. Tem uma piscina para crianças, acesso ao mar com um quebra-mar, grandes áreas para banhos de sol, duches, um restaurante… Entrada livre.

Piscina natural do Faial (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro do Guindaste: este impressionante miradouro com uma ponte pedonal suspensa no Atlântico (que faz lembrar o Miradouro de Abrante na bela ilha canária de La Gomera) oferece vistas espetaculares da costa norte da Madeira, com vista para o oceano e para as falésias verdes. Para desfrutar de algo com um pouco mais de privacidade, nas proximidades, na falésia à direita, pode desfrutar de vistas deslumbrantes sobre as piscinas naturais do Faial.
Mirador do Guindaste (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Capela da Nossa Senhora da Penha de França: capela peculiar por estar construída sobre um rochedo e por ser bastante antiga (há referências à construção de uma capela desde o século XVI, embora o ano oficial assinalado na fachada seja 1685).
  • Ponte Velha do Faial: vestígios da antiga ponte que atravessa a Ribeira do Faial. Foi durante muito tempo a ponte mais comprida da ilha (130 metros). Foi construída em 1904 e era também conhecida como a ponte das 7 bocas (7 arcos); mas em 1984, durante uma tempestade e com a subida da Ribeira, não resistiu e 4 dos seus 7 arcos ruíram. A sua reparação foi posta de parte e foi construída uma nova ponte, ao lado (Ponte Primeiro de julho).
Ponte velha do Faial (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro do Lombo dos Palheiros: uma zona com vista para o interior da ilha, pouco conhecida e pouco frequentada.
  • Museu Família Teixeira: museu privado de uma família que, como tantas outras, emigrou da Madeira para a Venezuela na segunda metade do século XX. Preço: Entrada livre. Horário de abertura: Terça-feira a Domingo das 10:00h às 18:00h.
  • Miradouro do Cortado: belas vistas da Costa Norte
  • Miradouro da Nossa Senhora dos Bons Caminhos: vistas impressionantes mas cuidado, não está muito bem sinalizado, por isso, quando estiver quase a chegar (com a indicação do Google Maps) vá devagar.
Miradouro de Nossa Senhora dos Bons Caminhos (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Serra Central da Madeira

Paúl da Serra

O Paúl da Serra é o único planalto (zona plana) da Madeira, onde se podem fazer várias levadas ou trilhos e apreciar as vistas dos seus miradouros.

Paúl da Serra (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Eis os principais percursos e miradouros a visitar no Paúl da Serra:

  • Percurso PR17 – Caminho do Pináculo e Folhadal (folheto oficial): percurso que passa por duas levadas (Levada da Serra e Levada do Norte), e no final liga com o PR1.3 que o leva ao Pico Ruivo). Percurso linear longo (15km, cerca de 6h30) e de dificuldade elevada.
  • Percursos PR6/PR6.1 – Levada das 25 Fontes à Levada do Risco (folheto oficial): estes são dois dos percursos mais famosos da Madeira, pelo que é aconselhável ir cedo para evitar multidões e conseguir estacionamento. Ambos são fáceis, curtos e familiares, e levam-no a duas belas cascatas (Cascata das 25 Fontes e Cascata do Risco).
  • Percursos PR6.2 / PR6.3 – Levada do Alecrim e Vereda da Lagoa do Vento (folheto oficial PR6.2, folheto oficial PR6.3): Próximos dos anteriores, mas um pouco menos concorridos, também fáceis e para toda a família.
Levada do Alecrim (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro da Bica da Cana: um dos mais famosos miradouros da Madeira, de onde se avista o vale de São Vicente e o mar de nuvens. É um local popular e bonito para ver o nascer do sol.
  • Miradouro das Molinas: outro miradouro onde se pode apreciar o mar de nuvens, ideal para o pôr do sol.
  • Miradouro do Lombo do Mouro: deste miradouro tem-se uma vista muito bonita da estrada e da serra, e muitas vezes é possível ver o mar de nuvens a entrar no vale, um efeito bastante curioso.
Levada do Alecrim, Paúl da Serra (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Curral das Freiras e Eira do Serrado

O Curral das Freiras é uma pequena aldeia que nasceu na montanha e esteve “isolada” do resto do mundo até 1959, altura em que foi construída uma estrada de acesso à aldeia. Atualmente, esta estrada encontra-se encerrada em alguns troços (como muitas outras na ilha), principalmente devido ao perigo de queda de pedras, e há alguns anos foi construído um túnel que facilita o acesso.

A origem do nome provém do facto de ser uma zona de criação de gado (Curral) e de se ter tornado Curral das Freiras porque as freiras (Freiras) do convento de Santa Clara se refugiaram ali durante a invasão dos franceses.

Igreja do Curral das Freiras (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Museu da Castanha: pequeno museu que mostra a casa de uma família que cultivava castanhas, muito típicas da zona (pode prová-las se comer na aldeia). Entrada gratuita, aberto nos dias úteis das 9:00h às 18:00h.
  • Miradouro da Fajã Escura: pequeno miradouro, recentemente renovado, com belas vistas para as montanhas circundantes.
  • Miradouro da Boca da Corrida: outro pequeno miradouro para apreciar o vale, que é também o ponto de partida de vários trilhos.
  • Miradouro da Boca dos Namorados: outro miradouro de onde é possível ter uma bela vista da aldeia do Curral das Freiras e da Eira do Serrado.
  • Miradouro do Paredão: miradouro com vista para duas zonas; de um lado, para a freguesia do Curral das Freiras e do outro para a cidade do Funchal.
Miradouro do Paredão (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Poço dos Chefes: uma pequena piscina natural onde se pode dar um mergulho refrescante (ideal no verão, no inverno o tempo não deve ser muito agradável nesta zona). Pode ser acedido a pé, a partir do Curral das Freiras, ou de carro.
  • Miradouro da Eira do Serrado: é o miradouro mais famoso da zona, de onde é possível ver o Curral das Freiras e todo o vale desde as alturas. Se quiser, há um caminho para descer do miradouro até à aldeia.
Miradouro da Eira do Serrado (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Pico do Areeiro e Pico Ruivo

O Pico do Areeiro e o Pico Ruivo são dois dos picos mais altos da ilha (o Pico Ruivo é o mais alto, com 1862 metros, e o Pico do Areeiro é o terceiro, com 1818 metros), ligados por um trilho (percurso pedestre) de dificuldade elevada mas com vistas incríveis, que passa também pelo segundo pico mais alto da ilha, o Pico das Torres, com 1851 metros).

Início do trilho do Pico do Areeiro ao Pico Ruivo, no Pico do Areeiro (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Infelizmente, no verão de 2024, houve um grande incêndio na Madeira que afetou a área e, no momento em que escrevemos este artigo (janeiro de 2025), o trilho ainda está parcialmente fechado (pode percorrer os primeiros 1,2 km até ao Miradouro da Pedra Rija) e voltar.

  • Pico do Areeiro: um dos locais mais concorridos para ver o nascer do sol, de tal forma que tiveram de limitar o acesso à zona e aos parques de estacionamento, bem como cobrar pelo percurso a pé e pelos parques de estacionamento.
  • PR1 – Vereda do Areeiro (folheto oficial): 7km, 3h30 (ida, tem que pagar táxi para voltar, ou ir em dois carros deixando um de cada lado, ou fazer ida e volta – 14km). É um trilho muito difícil mas com vistas incríveis, muito movimentado devido ao elevado número de turistas na ilha. É importante usar roupa e calçado adequados. Não é adequado para pessoas com vertigens. Parcialmente e temporariamente encerrado devido aos incêndios no verão de 2024 (pode percorrer os primeiros 1,2km até ao Miradouro da Pedra Rija e voltar).
Pico do Areeiro (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Pico Ruivo: o pico mais alto da ilha, que pode ser alcançado através do trilho anterior (PR1), ou se quiser algo mais suave, através do trilho abaixo (PR1.2). Em dias de céu limpo é possível ter uma vista de 360º da Ilha da Madeira.
  • PR1.2 – Vereda do Pico Ruivo (folheto oficial): 5,6km, 3h (ida e volta). Este trilho parte da Achada do Teixeira para chegar mais rapidamente ao Pico Ruivo (ponto mais alto da ilha), bem como a outros trilhos interessantes.

Desde 1 de janeiro de 2025 é cobrada uma taxa de 3 euros para fazer qualquer um dos trilhos da ilha. A taxa de 3 euros pode ser paga aqui

Pico do Areeiro(Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Ribeiro Frio

No Ribeiro Frio encontra um dos trilhos mais fáceis e populares da Madeira (o PR11) que o leva até ao Miradouro dos Balcões. Um bom plano depois de fazer o trilho (1h30 ida e volta) é provar um delicioso prego em bolo do caco (uma sandes de carne em bolo do caco, o pão mais famoso do arquipélago).

  • PR11 Vereda dos Balcões (folheto oficial): 3km, 1h30 (ida e volta), trilho muito fácil, que o levará ao miradouro dos balcões de que falaremos a seguir. Devido à facilidade do percurso e às vistas maravilhosas, é muito concorrido, por isso tente ir cedo ou já à tarde, pois também é difícil estacionar.
  • Miradouro dos Balcões: acessível pelo percurso PR11, tem vista para vales verdejantes repletos de laurissilva. Muito procurado devido à facilidade do percurso. É também um bom local para a observação de aves, embora, infelizmente, devido ao turismo de massas e aos turistas não responsáveis que as alimentam, elas se tenham habituado a ser alimentadas e vão à procura disso. Por favor, pratique um turismo responsável e não alimente as aves, e se vir alguém a fazê-lo, informe-o de que é uma má prática e que não o deve fazer.
  • No regresso do trilho, pode provar o famoso prego em Bolo do Caco no Restaurante Ribeiro Frio ou no Restaurante Faisca.
Miradouro dos Balcões Foto de Visit Madeira

Levada do Caldeirão Verde

A Levada do Caldeirão Verde (PR9 – folheto oficial) é provavelmente a levada mais famosa e concorrida da Madeira, razão pela qual perde muito do seu encanto. Com o impacto do turismo de massas, mesmo em setembro havia muita gente a fazer o percurso, incluindo grandes grupos com guias, o que diminui a sua beleza devido ao barulho e ao facto de em muitas zonas estreitas só passar uma pessoa de cada vez, pelo que se pode ficar preso atrás de um grupo lento ou ter de se afastar para deixar passar pessoas em sentido contrário. O estacionamento também é complicado, pois os lugares esgotam, por isso, se quiser fazer o percurso, recomendamos que vá muito cedo (8h00 ou mais cedo) para tentar evitar as multidões.

Levada do Caldeirão Verde (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Apesar de o percurso ser plano, é muito húmido e escorregadio, embora fácil em termos de esforço. É preciso ter cuidado e levar uma lanterna para os túneis (o telemóvel serve, mas se preferir pode levar uma lanterna frontal), calçado adequado (botas, no Randomtrip levámos estas da Columbia) e um impermeável ou similar (este da Decathlon é ótimo).

Os arredores que atravessamos são simplesmente espetaculares. Entramos numa zona declarada património da UNESCO, com a famosa floresta de laurissilva tão típica das ilhas da Macaronésia.

O percurso é linear, pelo que é preciso fazer e desfazer a volta, podendo ir até à cascata do Caldeirão Verde (13,4 km ida e volta) ou continuar até à cascata do Caldeirão do Inferno (18 km ida e volta), embora à data da redação deste artigo (janeiro de 2025) esse troço se encontre encerrado.

Costa Leste da Madeira

Caniço

Situado a poucos minutos do Funchal, o Caniço é uma vila que tem crescido muito devido ao turismo, sendo uma alternativa ao Funchal como local de estadia na Madeira.

Inês a dar um mergulho no Caniço durante o passeio de observação de golfinhos da Magic Dolphin (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Abaixo pode ver os principais locais a visitar no Caniço:

  • Cristo Rei: esta estátua do Cristo Rei de 1927 é o monumento mais antigo dedicado a Cristo (antes do famoso Cristo Rei do Corcovado no Brasil, que foi construído em 1931). Depois da estátua, e após uma curta caminhada, encontra-se o Miradouro do Cristo Rei, de onde se pode desfrutar de vistas incríveis do Oceano Atlântico, da Reserva Natural do Garajau, bem como do Funchal e do Caniço. No Randomtrip também o vimos do mar, no dia em que fizemos o passeio de observação de baleias, e até demos um mergulho nas águas do Garajau.
Cristo Rei e abaixo, praia do Garajau(Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Praia dos Reis Magos: uma autêntica prenda dos reis magos todos os dias do ano (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Snorkelling em Reyes Magos (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Estância balnear de Lido Galomar (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Santa Cruz

Santa Cruz, onde se situa o Aeroporto da Madeira, é outro local popular para ficar na ilha e é uma das cidades mais antigas da Madeira. Disseram-nos que é um local muito popular para a população europeia reformada, e foi exatamente essa a sensação que tivemos. Aqui estão os principais locais a visitar em Santa Cruz:

  • Praia das Palmeiras: A principal praia de Santa Cruz, uma praia de calhau com plataformas de madeira para banhos de sol. Dada a sua proximidade com o aeroporto, pode ser um bom plano para um último mergulho antes de embarcar no avião (tem duches).
  • Piscinas da Ribeira da Boaventura: piscinas construídas (não naturais) mas piscinas de água salgada com vista para o mar e para os aviões (o aeroporto fica ao lado), entrada a 5 euros.
  • Mercado de Santa Cruz: pequeno mercado local com belos murais
  • Airport Spotting: um miradouro de onde se tem uma vista perfeita do aeroporto e onde se pode observar os aviões a aterrar na ilha.
Airport Spotting de Santa Cruz (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Busto de Cristiano Ronaldo no Aeroporto da Madeira (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Machico

Machico é um local histórico na Madeira, pois foi aqui que desembarcaram os primeiros visitantes da ilha (João Gonçalves Zarco e Tristão “das ilhas”). Tem uma das poucas praias de areia branca/amarela (artificial, com areia marroquina) da Madeira. Eis os locais que recomendamos para visitar em Machico:

  • Praia de Machico (Praia da Banda D’Além): uma das poucas praias de areia amarela da Madeira (artificial, vem de Marrocos). Com águas muito quentes e todo o tipo de serviços, é uma praia para toda a família.
Praia de Machico(Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Praia de São Roque: ao lado da anterior, esta é a praia “original”, com seixos e mais ondas. Tem várias plataformas de madeira onde se pode estender a toalha e aproveitar o sol.
Praia de São Roque, Machico (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro do Pico do Facho: miradouro com vistas incríveis sobre a Ponta de São Lourenço, o aeroporto, Machico e o Oceano Atlântico.
  • Forte de Nossa Senhora de Amparo: originalmente um edifício militar do século XVIII (1706). Teve diferentes funções ao longo da história, sendo atualmente a sede da Assembleia Municipal de Machico e do Gabinete Europeu da Madeira.
Forte de Machico (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Capela dos Milagres: construída no local onde se realizou a primeira missa na Madeira, no dia seguinte à chegada dos primeiros visitantes à ilha, 2 de julho de 1419.
Capela dos Milagres de Machico (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Capela de São Roque: pequena capela dedicada a São Roque. A capela original foi construída em 1489, mas devido ao seu estado de degradação, foi reconstruída. A atual, foi construída em 1739. No interior, destacam-se os azulejos do século XVIII que narram a vida de São Roque.
  • Aqueduto de Machico: foi construído durante o século XIX para transportar água para o engenho de cana-de-açúcar (a Madeira tornou-se um famoso produtor de açúcar, sendo o produto chamado “ouro branco”). Hoje em dia, alguns dos arcos ainda podem ser vistos no meio da atual cidade.
Aqueduto de Machico (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Miradouro Senhor dos Milagres, onde é possível ver as duas praias de Machico (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Solar de São Cristóvão: a sua construção iniciou-se em 1690, e teve diferentes usos ao longo da história (casa, centro religioso, escola, centro artístico…) e depois de alguns anos fechado, reabriu em 2019 como museu, para que possa visitar e conhecer os diferentes usos e vivências que este edifício teve. Aberto de terça a sábado (9h30 às 12h30, 13h30 às 16h00), encerrado aos domingos, segundas e feriados.

Caniçal

O Caniçal é uma pequena vila piscatória, que passou de sede da moderna fábrica da indústria baleeira da Madeira, na década de 1940, para o atual Museu da Baleia, construído na década de 1990, depois de a caça à baleia ter sido proibida no final da década de 1980.

  • Museu da Baleia da Madeira: um museu muito completo e recomendável sobre a caça à baleia que era efetuada na Ilha da Madeira (bem como nos Açores) e sobre os cetáceos em geral. A entrada custa 10€ (confirmar preços e preços reduzidos aqui) e está aberto de terça a domingo, das 10:00h às 18:00h (última entrada recomendada às 16:30h). Também está encerrado no Natal (24, 25, 26 de dezembro e 1 de janeiro).
  • Complexo Balnear do Caniçal: complexo com duas piscinas artificiais de água salgada para se refrescar nos dias quentes. Se preferir, tem também acesso ao mar, onde pode praticar snorkeling. A entrada (4 euros por pessoa) dá acesso ao recinto, bem como às espreguiçadeiras e guarda-sóis, duches, balneários, etc.
  • Praia de Ribeira do Natal: praia de calhau rolado, com águas azuis límpidas que contrastam com as montanhas verdes que a rodeiam. Tem guarda-sóis e toalheiros gratuitos e é frequentada pela população local. Tem também um bar onde se pode comer ou tomar uma bebida.
  • Prainha do Caniçal e Miradouro da Prainha: A Prainha é uma pequena praia, uma das poucas na Madeira com areia fina e natural. É acessível a pé, a partir do miradouro com o mesmo nome, descendo por um caminho, e tem um bar/restaurante na praia onde se pode tomar uma bebida a preços razoáveis. Tem casas de banho (as do bar) e um duche, que parece nem sempre funcionar. No verão, tende a ficar muito cheia.
Praia de Ribeira do Natal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Ponta de São Lourenço

A Ponta de São Lourenço, no extremo leste da Madeira, é uma das paisagens mais singulares da ilha. Com efeito, chegar aqui é como mudar de ilha, pois assemelha-se mais às paisagens áridas da vizinha Porto Santo do que às paisagens madeirenses.

Ponta de São Lourenço (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Tem um percurso pedestre muito popular, bem como vários miradouros com vistas incríveis e zonas balneares. Devido à sua orografia e exposição aos ventos, tem uma vegetação completamente diferente, muito baixa, e um aspeto árido durante os meses de verão (muito mais semelhante à da vizinha Porto Santo do que ao resto da Ilha da Madeira). Eis os principais pontos de interesse:

Início do PR8 – Vereda da Ponta de São Lourenço (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Miradouro da Ponta do Rosto: se não quiser ou não puder fazer o percurso do PR8, pode simplesmente ir até este miradouro e arredores, de onde terá uma vista maravilhosa da Ponta de São Lourenço e das falésias, e da própria Ilha da Madeira
Ponta do Rosto (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Vistas da Ponta do Rosto (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Baía D’Abra: uma baía que pode ser vista do alto do trilho (ou pode caminhar apenas até aqui, pois fica no início do trilho), com vistas incríveis da zona e das vizinhas Ilhas Desertas e Porto Santo.
  • Praia do Sardinha e Cais do Sardinha: pequena praia de calhau com águas cristalinas para um merecido mergulho durante a caminhada ao longo do PR8.
  • Miradouro Ponta do Furado: embora não seja o fim da Ponta de São Lourenço, é o fim do trilho. Daqui avistam-se os dois ilhéus que continuam a “Ponta”: Cevada e Farol (devido ao seu farol, o mais antigo da ilha). Do fundo, avista-se toda a ilha da Madeira, e até Machico e o aeroporto. A parte do caminho que conduz ao miradouro está em mau estado, pelo que deve ter muito cuidado.
Ponta de São Lourenço (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Também pode ver esta fantástica área da Madeira, a partir do mar, se viajar de barco de ou para Porto Santo (no barco Lobo Marinho), ou pode reservar uma excursão como esta para explorar a área em caiaque.

Impressionante vista em Ponta do Rosto (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Porto da Cruz

O Porto da Cruz, assim chamado porque os primeiros visitantes da ilha colocaram uma cruz no local, é hoje famoso pelo rum (uma vez que a cana-de-açúcar é aqui cultivada e o rum – aguardente de cana – utilizado na famosa poncha é aqui fabricado) e pelo surf.

Porto da Cruz (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Engenhos do Norte: a ilha da Madeira foi, durante os séculos XV e XVI, uma das mais famosas produtoras de açúcar do mundo, sendo o produto designado por “ouro branco”.
Fábrica dos Engenhos do Norte, Porto da Cruz(Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Esta fábrica, construída em 1927 com maquinaria do século XIX, ainda está em funcionamento (em teoria, é a única na Europa que ainda funciona com um moinho a vapor). Pode ver de perto as máquinas e o seu funcionamento (entre março e maio pode vê-las em funcionamento, no resto do ano pode aproximar-se para ver os seus mecanismos), e pode também provar o rum aqui produzido (1,50 euros por um shot de rum com 3 anos, 3 euros por um shot de rum com 6 anos; se quiser algo mais suave, experimente o rum com mel e chantilly).

  • Praia de Alagoa: praia menos conhecida, de areia preta e seixos, famosa pelas suas águas cristalinas e por ser um bom sítio para começar a praticar surf.
Praia de Alagoa (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Piscina do Porto da Cruz: se a praia não é a sua praia, do outro lado de Porto da Cruz tem as suas piscinas, artificiais mas com água do mar e vistas incríveis sobre os arredores. No verão, paga-se 1,50 euros por pessoa.
Piscinas do Porto da Cruz (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Piscinas do Porto da Cruz (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Praia de Mataita (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Porto Santo

A ilha do Porto Santo, muito mais pequena do que a Madeira e com uma paisagem completamente diferente, muito mais árida, tem uma praia incrível com quilómetros de extensão e é um destino de sol e areia muito procurado.

Miradouro das Flores, Porto Santo (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Fez-nos lembrar muito a nossa querida Fuerteventura e, embora a sua praia seja a principal atração, tem muito mais para oferecer, pelo que recomendamos que passe lá pelo menos dois dias e pernoite.

A praia quilométrica de Porto Santo (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Aqui resumimos o principal a visitar e fazer em Porto Santo, pode encontrar mais informações no nosso guia completo do Porto Santo:

  • Vila Baleira
  • Praia de Porto Santo
  • Miradouro das Lombas
  • Miradouro das Flores
  • Formações geológicas de Morenos
  • O Pico Ana Ferreira e os seus prismas basálticos
  • Miradouro da Portela e Moinhos de Vento
  • Percurso pedestre PS PR1 Vereda do Pico Branco e Terra Chã
  • Percurso pedestre PS PR2 Vereda do Pico Castelo
  • Miradouro da Fonte da Areia
  • Piscinas naturais Porto das Salemas
  • Dunas do Porto Santo
  • Passeio de barco com observação de baleias e golfinhos

(Fotos de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Ilhas Desertas

As Ilhas Desertas são uma reserva natural constituída por 3 ilhas (Ilhéu Chão, Deserta Grande e Bugio), que devido ao seu grau de proteção ambiental só podem ser visitadas em excursões organizadas, durante as quais existe a possibilidade de avistar a foca-monge (informalmente conhecida na Madeira como “lobo marinho”, embora seja a foca mais rara do mundo).

Desertas. Foto de Visit Madeira

As excursões de barco (como esta) só podem desembarcar na Deserta Grande e a viagem de barco demora 2 a 3 horas (o mesmo no regresso), pelo que o tempo efetivo de permanência é limitado. Durante a viagem, com sorte, é possível avistar cetáceos e, nas próprias ilhas, focas-monge. As excursões incluem normalmente o almoço no barco, um pequeno passeio à volta da Deserta Grande e a possibilidade de nadar e fazer snorkeling, se o tempo o permitir. Se quiser fazer a excursão, tente fazê-la num dia com bom tempo e sem muito vento.

Reserve a sua excursão à Deserta Grande para ter a oportunidade de ver a foca-monge aqui

Foca-monge nas Desertas. Foto de Visit Madeira

Inspire-se com as stories do Instagram da nossa viagem à Madeira

Se se quiser inspirar nas nossas aventuras ao vivo, guardámos uma seleção do que fizemos durante os dias que passámos na Madeira no nosso Instagram Randomtrip Blog (já nos segue?), em destaques. Se clicar nestes links, poderá ver os vídeos que filmámos em vários dos locais que recomendamos neste guia. Está curioso?

A Inês a fazer momentaneamente de empregada de mesa no nosso bar de ponchas preferido em Câmara de Lobos, o Agrela (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

As melhores levadas e trilhos para caminhadas da Madeira

Uma das melhores formas de conhecer a Madeira é através de caminhadas. A ilha tem uma infinidade de trilhos que permitem explorar a ilha a pé e desfrutar do contacto com a natureza. Os trilhos mais famosos são as “levadas”, canais que foram construídos para transportar água do norte da ilha (onde chove mais) para o sul, e que passam pelo meio das montanhas da Madeira. Os outros trilhos que não têm levadas chamam-se “veredas”.

Levada do Alecrim (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Importante! Desde 1 de janeiro de 2025, todos os trilhos da Madeira têm uma taxa de 3€, que deverá ser paga online antes de iniciar o percurso. Mais informações abaixo

Recomendamos que consulte o site oficial com todos os trilhos da Madeira, bem como o seu estado (se estão abertos ou fechados), para decidir quais os que pretende fazer na sua viagem à Madeira.

Aqui destacamos alguns dos trilhos da Madeira, mais bonitos e recomendados.

  • PR1 – Vereda do Areeiro – 7km, 3h30 (só ida, pode ser feita ida e volta, ou pagar táxi para voltar, ou ir em excursão, ou ainda, ir em dois carros). Liga o Pico do Areeiro ao Pico Ruivo, com algumas das melhores vistas da Madeira. TEMPORARIAMENTE E PARCIALMENTE ENCERRADA DEVIDO AO INCÊNDIO
Início da PR1 Vereda do Areeiro (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Levada do Alecrim (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Vereda de São Lourenço ((Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • PR.9 – Levada do Caldeirão Verde – 13km, 5h30 – percurso plano e fácil, embora seja escorregadio e deve levar uma lanterna para atravessar os túneis. Começar às 8h00 (ou mais cedo), senão o parque de estacionamento fica lotado e o percurso enche-se de gente (há zonas onde só passa uma pessoa, pelo que é preciso parar para deixar passar). Atualmente, os últimos 100m até à cascata (Caldeirão Verde) estão fechados devido ao risco de derrocada, embora toda a gente passe na mesma. Infelizmente, devido à sobrelotação, achamos que não vale a pena faze-lo neste momento (muitas pessoas, muitos grupos grandes com guia a um ritmo lento e a falar muito alto).
  • PR11 – Vereda dos Balcões – 3km, 1h30 (ida e volta) – trilho muito fácil, que o levará ao miradouro da varanda de que falaremos a seguir. Devido à facilidade do percurso e às vistas maravilhosas, é muito concorrido, por isso tente ir cedo ou já à tarde, pois também é difícil estacionar.
  • PR17 – Caminho do Pináculo e Folhadal – 15km, 6h30 – percurso que passa por duas levadas (Levada da Serra e Levada do Norte), e no final liga com o PR1.3 que o leva ao Pico Ruivo). Percurso longo e linear de dificuldade elevada.
  • PR18 – Levada do Rei – 5,3km, 3h30 – Um dos trilhos mais bonitos da Madeira, que o leva por entre a vegetação Laurissilva e até uma cascata (Ribeiro Bonito). Dificuldade baixa e o trilho é mais ou menos largo, o que faz com que seja um percurso adequado a todos.
Fazer uma levada, uma atividade imprescindível na sua viagem à Madeira (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Novas tarifas para percursos pedestres na Madeira:

Desde 1 de janeiro de 2025, foram implementadas novas taxas (3€) para acesso a todos os trilhos da Madeira (informação oficial), para visitantes não residentes com mais de 12 anos (acesso gratuito para residentes e crianças com menos de 12 anos).

O pagamento dos 3€ por cada um dos percursos pode ser efetuado online aqui

Recompensa na Levada do Alecrim (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
PR8 Vereda da Ponta de São Lourenço (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Além disso, serão também aplicadas taxas de estacionamento em pontos-chave ao longo dos percursos pedestres:

  • Parque Natural de Queimadas (ponto de partida para a Levada do Caldeirão Verde): 2 euros por hora, com um máximo diário de 10 euros. Situado perto de Santana, este parque de estacionamento dá acesso fácil ao popular trilho da Levada do Caldeirão Verde.
  • Parque de estacionamento do Pico do Areeiro (acesso à Vereda do Areeiro): 4 euros por hora, com um máximo diário de 20 euros. Situado numa das zonas mais altas da Madeira, é o ponto de partida para o percurso até ao Pico Ruivo. Existe outro parque de estacionamento mais económico um pouco mais abaixo (2€/hora, máximo 5€/dia).
  • Outros parques de estacionamento geridos pelo IFCN: 2 euros por hora, com um limite máximo de 5 euros por dia, disponíveis perto de vários percursos pedestres.

Cada um destes parques de estacionamento oferece os primeiros 30 minutos de utilização gratuita, permitindo paragens curtas ou regressos rápidos.

A quantidade de carros nos parques de estacionamento das levadas mais famosas é abismal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Recomendações:

  • Pagar (pagar online aqui) antes de iniciar a caminhada: a taxa de 3 € deve ser paga antes de iniciar a caminhada.
  • Trazer o comprovativo de pagamento: É importante ter o comprovativo de pagamento do percurso durante o passeio, pois pode ser solicitado por pessoal autorizado do IFCN.
  • Respeitar as regras: respeitar os trilhos assinalados, evitar danificar a flora local, não fazer lixo

A recente implementação destas taxas tem como objetivo apoiar a conservação, uma vez que as taxas cobradas irão financiar diretamente projetos de proteção da flora e fauna da Madeira; preservar a qualidade dos trilhos, uma vez que os fundos permitirão ao IFCN (Instituto das Florestas e Conservação da Natureza) efetuar a manutenção contínua dos trilhos, garantindo que estes se mantêm seguros e em boas condições; e incentivar o turismo sustentável, convidando os visitantes a contribuir para os cuidados ambientais, o que reflete o compromisso da Madeira com um turismo amigo do ambiente.

Na nossa opinião, e vendo a sobrelotação a que a Ilha da Madeira chegou, a taxa é uma boa medida mas não acreditamos que vá limitar muito o número de pessoas, principalmente nos trilhos mais famosos, e achamos que o número de pessoas por dia deveria ser limitado de uma forma mais acentuada.

Levada do Alecrim (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Onde fazer mergulho na Madeira

Graças às suas águas cristalinas, à sua biodiversidade e às suas formações vulcânicas, a Madeira oferece uma experiência de mergulho rica e variada, adaptando-se a diferentes níveis de aptidão e preferências.

Inês em modo de mergulho (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Aqui estão alguns dos destaques dos locais de mergulho:

  • Reserva Natural do Garajau: nada mais nada menos que a primeira reserva marinha exclusiva criada em Portugal. Conhecida pela sua biodiversidade, é um local de mergulho icónico na Madeira, com grandes grupos de garoupas, raias, moreias e uma grande variedade de espécies de peixes. Para além disso, as suas águas são incrivelmente límpidas e permitem observar o fundo do mar repleto de recifes e vida marinha diversificada.
  • Caniço de Baixo: situado na costa sul, é um local muito procurado por mergulhadores de todos os níveis. A zona é próxima da reserva marinha do Garajau, pelo que a biodiversidade é semelhante. Aqui é possível ver grandes garoupas, raias e várias espécies de peixes num ambiente rochoso cheio de grutas subaquáticas.
  • Machico: Na costa leste da Madeira, tem águas calmas e uma grande variedade de vida marinha. É adequado tanto para principiantes como para mergulhadores experientes. Machico oferece mergulhos em recifes e pequenas grutas e a visibilidade é normalmente excelente, facilitando a observação das espécies de peixes locais.
  • Caniçal: Na costa leste da Madeira, o Caniçal é um pequeno porto de pesca com águas muito límpidas e de fácil acesso para mergulhadores, oferecendo mergulhos pouco profundos onde é comum ver polvos, cavalos-marinhos e uma variedade de peixes coloridos. Para além disso, a zona tem interessantes formações rochosas e túneis. É também um local popular para o mergulho noturno, que permite observar a fauna marinha na sua atividade noturna. O Caniçal é um local ideal tanto para principiantes como para mergulhadores avançados devido à sua versatilidade em termos de profundidade e caraterísticas.
  • Santa Cruz: Localizada no sul da ilha, Santa Cruz, de águas geralmente calmas e límpidas com boa visibilidade, possui zonas com formações subaquáticas de lava e recifes onde se reúnem diferentes espécies como peixes-papagaio, sargos, barracudas e garoupas. A área oferece também zonas mais abrigadas da corrente, o que a torna excelente para uma experiência de mergulho descontraída e fotografia subaquática. Embora seja adequada para todos os níveis, os mergulhadores experientes podem explorar áreas mais profundas e encontrar uma vida marinha mais diversificada.
  • Funchal – Bowbelle Wreck: alberga os destroços do Bowbelle, um navio afundado ao largo da costa do Funchal, que se transformou num recife artificial que atrai peixes como sargos, moreias e raias.
  • Ilhas Desertas: Este grupo de três ilhas a sudeste da Madeira possui águas cristalinas e protegidas, ideais para observar raias, barracudas e, ocasionalmente, golfinhos! Estas águas profundas atraem mergulhadores experientes que procuram explorar os recifes vulcânicos e observar a vida marinha, como os tubarões dos recifes.
  • Ilhas Selvagens: Localizado a sul da Madeira, o arquipélago das Ilhas Selvagens é uma área de proteção ambiental rigorosa que oferece mergulho intacto. É um paraíso para aqueles que desejam ver a diversidade da vida marinha no seu habitat natural. Os mergulhos incluem frequentemente encontros com tartarugas marinhas, raias manta e, ocasionalmente, tubarões baleia.
Mergulho nas Desertas. Foto de Visit Madeira

Embora não nos tenha dado tempo para fazer mergulho nesta viagem, recomendaram-nos o Mero Diving Center, um dos melhores centros de mergulho da Madeira porque fazem mergulhos em várias partes da Reserva Natural do Garajau, intocada há vários anos, ou seja, com muita biodiversidade. Para conhecer mais centros de mergulho, aqui recomendam alguns no site oficial do turismo da Madeira.

Como medida de preservação e conservação marinha, desde 1 de janeiro de 2025, é também aplicada uma nova taxa de 5 euros para o mergulho em áreas protegidas como o Garajau e as Desertas.

Foca-monge nas Desertas. Foto de Visit Madeira

Onde ficar na Madeira: melhores zonas

Na Madeira, recomendamos que fique no Funchal, uma vez que a capital da ilha é uma excelente base para se deslocar e explorar a Madeira e tem várias opções de restauração e alojamento. No entanto, se alugar um carro para explorar a ilha (o que recomendamos), é melhor ficar no Funchal num alojamento com estacionamento, para que possa sair para jantar à noite sem se preocupar com o local onde estacionar (estacionar no Funchal é complicado e não se quer stressar nas férias). Se o seu hotel não se situar no centro da cidade, não se preocupe, tem a possibilidade de deixar o seu carro estacionado no alojamento e deslocar-se em Bolt.

Funchal by night (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

No Randomtrip visitámos a Ilha da Madeira duas vezes, a primeira vez ficámos num alojamento no centro histórico e a segunda vez num quarto com vista para o mar num hotel na zona do Lido.

Da primeira vez ficámos no Downtown Apartments (a partir de 100€/noite) e adorámos o apartamento: muito central, mesmo no centro histórico, a poucos passos da catedral, com um pequeno terraço, muito confortável e bem decorado. No entanto, neste caso, o alojamento não dispunha de parque de estacionamento, pelo que deixámos o nosso carro alugado, todas as noites, num parque de estacionamento próximo, mas pago.

O alojamento com terraço onde ficámos na primeira vez que viajámos para a ilha: Downtown Apartments, no centro do Funchal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
Downtown Apartments

Na segunda vez que visitámos a ilha, ficámos no Hotel Allegro Madeira (a partir de 112€/noite).

Quarto do Hotel Allegro Madeira

Este hotel de 4 estrelas tem quartos confortáveis, uma piscina exterior, um rooftop onde pode desfrutar de uma bebida com concertos em algumas noites, um spa gratuito e um delicioso buffet de pequeno-almoço com produtos caseiros e locais (adorámos o pequeno-almoço, tantas opções!), por isso, se é do tipo de pessoa que gosta de “pequeno-almoço de hotel” e o valoriza na sua viagem, considere ficar aqui.

Rooftop do Hotel Allegro Madeira

Além disso, apesar de não estar localizado no centro histórico do Funchal (mas a cerca de 8 minutos de Bolt), o hotel tem estacionamento para os carros dos hóspedes. No entanto os lugares de estacionamento são limitados, não podem ser reservados e enchem-se à medida que os hóspedes chegam, por isso é um pouco como a lotaria, embora, no nosso caso tenhamos conseguido estacionar o nosso carro alugado todas as noites. Caso não tenha um lugar de estacionamento no hotel ao chegar, pode estacionar gratuitamente na zona azul durante a noite (até às 8:00h da manhã, perfeito se for fazer turismo cedo) ou procurar um parque de estacionamento pago se não quiser levantar-se tão cedo.

Inês a apreciar o pôr do sol no rooftop do Hotel Allegro Madeira (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Mais opções para ficar no Funchal com estacionamento:

  • Cozy House (a partir de 60 €/noite): casa pequena, acolhedora e confortável para duas pessoas com espaço exterior.
  • Quinta Paços do Lago (a partir de 99 €/noite): estúdios e suites numa bela propriedade com parque de estacionamento
  • Quinta do Bom Sucesso (a partir de 99€/noite): apartamentos com estacionamento numa quinta com produtos locais acolhedores e proprietários encantadores
  • Granny’s House View (a partir de 100€/noite): casa com um quarto, com vistas deslumbrantes a partir do terraço, estacionamento e perto da capital.
  • Atlântico Azul (a partir de 114 €/noite): apartamentos com estacionamento privado muito perto da capital
  • Dona I Apartments at Botanical Garden (a partir de 114 €/noite): apartamentos modernos perto do Jardim Botânico
  • Hotel Madeira (a partir de 120€/noite): um pequeno hotel de 3 estrelas, muito central e com estacionamento.
  • Casa da Praça Apartments (a partir de 143 €/noite): apartamentos de um ou dois quartos com estacionamento gratuito no coração do centro da cidade do Funchal
  • Ocean Cliff Apartaments (a partir de €144/noite): apartamentos com vista para o mar e estacionamento no Funchal, perto da piscina natural Doca do Cavacas
  • Seaview Apartment (a partir de 167€/noite): apartamento com 3 quartos, ideal para famílias ou grupos, com estacionamento gratuito no local.
  • Pestana CR7 Funchal (a partir de 174€/noite): um hotel de 4 estrelas ideal para ficar se for fã de futebol e, mais especificamente, de Cristiano Ronaldo, o jogador nascido na Madeira e um dos jogadores mais premiados do mundo. Se ficar alojado no hotel, deve saber que os hóspedes têm acesso gratuito ao Museu Cristiano Ronaldo. Para além disso, o hotel tem quartos luminosos, vistas para o mar e para a marina da capital, que fica apenas a 300 metros de distância.
Pestana CR7 Funchal Foto da Booking
O impressionante Pestana Vila Lido Madeira Ocean Hotel (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Mais alojamento com boa classificação e estacionamento gratuito neste link. Os preços mencionados são aproximados e variam consoante o tipo de quarto e a época de cada alojamento.

Alojamentos exclusivos para ocasiões especiais para ficar na Madeira:

Quinta da Serra Bio-Hotel Foto da Booking
  • Socalco Nature Calheta (Calheta): turismo rural e atelier gastronómico, este alojamento convida-o ao contacto direto com a natureza, a 7 minutos a pé da Praia da Calheta. Dispõe de 8 casas isoladas e 10 quartos em moradias escavadas na rocha, com vista para o mar.
Socalco Nature Calheta Foto da Booking
  • Albatroz Beach & Yacht Club (Santa Cruz): resort de 5 estrelas com 20 quartos, todos com vista para o mar, com piscina natural própria e acesso privado, além de jacuzzi, jardins e duas outras piscinas.
Albatroz Beach & Yacht Club Foto da Booking
  • Palácio Zinos 1905 (Ponta do Sol): Já imaginou ficar num palácio do século XIX restaurado e com todo o conforto? Isso é possível e numa das zonas mais soalheiras da ilha, a Ponta do Sol, neste edifício histórico, o Palácio Zinos.
1905 Zinos Palace Foto da Booking
  • Les Suites at the Cliff Bay (Funchal): um dos hotéis mais exclusivos da capital, este hotel dispõe de 23 suites exclusivas com acesso privado ao mar, spa, bares e restaurante com estrela Michelin.
Les Suites at the Cliff Bay Foto da Booking
  • Savoy Palace (Funchal): outro dos hotéis mais especiais se quiser ficar na capital é este hotel de 5 estrelas no coração da cidade.
Savoy Palace Foto da Booking

Encontre mais alojamentos no Funchal neste link.

Restaurantes que recomendamos (e pratos que tem que provar) na Madeira

A gastronomia é um dos pontos fortes da Madeira, com uma grande variedade de pratos típicos de excelente qualidade.

Antes de recomendar restaurantes específicos, eis alguns dos pratos típicos que pode (e deve) provar:

  • Bolo do caco: pão típico madeirense, pode ser consumido sozinho, com manteiga de alho, com fiambre e queijo, em hambúrguer, em prego (e as suas variantes que também têm alface, tomate, queijo…), …. O nome do pão vem da forma como é cozinhado, em cima de um caco, uma pedra vulcânica de basalto.
Bolo do caco com manteiga de alho: cuidado, é altamente viciante, quem avisa amiga é (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • Milho frito: um acompanhamento típico da Madeira, feito com farinha de milho (faz-se uma massa com a farinha, água, couve e outros ingredientes, deixa-se arrefecer, corta-se em cubos e frita-se). Delicioso. Pode ver como é feito aqui
Milho Frito (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Espetada em pau de louro: carne de vaca espetada num ramo de loureiro, o que lhe confere um sabor caraterístico. É normalmente servida com as duas anteriores (bolo do caco com manteiga de alho e milho frito).
  • Bife de atum: como o atum é abundante nas águas madeirenses, não podia deixar de ser um dos pratos típicos.
Ventrexa de Atum, uma das melhores refeições que tivemos na ilha (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Carne Vinha D’Alhos: feita com pedaços de carne de porco marinados durante pelo menos 1 ou 2 dias em vinha d’alhos (molho feito com vinho branco, vinagre, alho, sal, louro e pimenta). A carne é depois frita com o molho e servida com batata-doce, diretamente no bolo do caco, etc.
  • Espada (Peixe-espada preto): outro peixe abundante nas águas madeirenses, é um prato muito típico e é normalmente preparado com banana ou maracujá.
  • Lapas: também típicas dos Açores e das Canárias, na Madeira são normalmente servidas grelhadas e com molhinho
Lapas (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Picadinho: prato típico para partilhar, com cubos de carne (ou polvo, peixe…) e acompanhamentos como batatas fritas, servido com pauzinhos para várias pessoas partilharem.
  • Cozido Madeirense: na Madeira também há cozido, que é feito com carne de porco, batata, batata-doce, cenoura…. Experimentámos em casa da família do nosso amigo madeirense Pizzi.
  • Frutas tropicais: devido ao clima tropical da ilha, cultiva-se uma variedade incrível de frutas: banana da madeira (banana, como nas Ilhas Canárias), muitos tipos de maracujá, pitanga…. Poderá ver muitos destes frutos no mercado mais famoso do Funchal, o Mercado dos Lavradores, embora desaconselhemos a compra de fruta aí, pois os preços são muito inflacionados para os turistas.

A Madeira tem também várias bebidas típicas, que o convidamos a experimentar durante a sua visita:

  • Poncha: é uma das bebidas mais típicas da Madeira e, teoricamente, tem origem numa bebida indiana chamada “Paanch” (ponche). A original, chamada poncha à pescador, é feita com aguardente de cana (cachaça), mel e limão. Atualmente, existem muitas variantes, mudando a fruta: poncha regional, poncha de maracujá, poncha de tangerina…. Quando pedir, ser-lhe-á perguntado se quer com ou sem gelo (com gelo é normalmente servido num copo de alto, de tubo, e sem gelo num pequeno copo pequeno típico). Recomendamos pedir sem gelo.
Poncha de pitanga em Câmara de Lobos (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Vinho Madeira: é um vinho fortificado (a fermentação é encurtada pela adição de álcool) e doce, semelhante ao Vinho do Porto. É um dos principais produtos exportados da Madeira e, teoricamente, foi utilizado para celebrar a declaração de independência dos Estados Unidos em 1776.
Prova de vinho Madeira na adega D’Oliveiras (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Brisa e Brisol: Brisa Maracujá é um dos refrigerantes típicos da Madeira. Criada em 1970, com sumo de maracujá e água gaseificada, sem corantes. Atualmente existe a Brisa com outras frutas (ananás, maçã…), e existe também a Brisol, que é a versão sem gás.
  • Laranjada: outro refrigerante da mesma empresa que a Brisa, mas mais antigo (de 1872!), com sabor a laranja. É omnipresente nos arraiais.
  • Cerveja Coral: a cerveja madeirense, Coral, é leve (tipo lager) e encontra-se em todo o lado.
  • Pé de Cabra (de Câmara de Lobos): bebida feita com cerveja preta, vinho da Madeira seco, açúcar, chocolate em pó e casca de limão.
  • Nikita (de Câmara de Lobos): feita de gelado, açúcar, rodelas de ananás, tudo misturado até ficar cremoso. Pode também conter álcool (vinho/cerveja), embora, regra geral, a Nikita não contenha álcool.
Diz-me que estás na Madeira sem me dizeres que estás na Madeira: Lapas, bolo do caco e Coral. (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Aqui estão alguns restaurantes recomendados, organizados por zona:

Restaurantes que recomendamos na Costa Sul: Funchal e Câmara de Lobos

A costa sul é a zona com maior oferta gastronómica, mas também onde se encontram mais locais orientados para o turismo, pelo que é preciso escolher melhor. Aqui está a nossa seleção de restaurantes recomendados no Funchal e em Câmara de Lobos:

Restaurantes recomendados no Funchal:

  • Restaurante Casal da Penha: comida local, experimente o atum ou o filete de espada com banana.
  • A Bica: comida local em frente ao mercado com bons preços, também é um bom sítio para experimentar o filete de espada com banana.
  • Desarma: se procura algo especial, este restaurante de alta cozinha tem uma estrela Michelin e um menu de degustação.
  • Akua: fomos conhecer este espaço dedicado ao mar pelo Chef Júlio Pereira. Tem um outro com pratos de carne (Kampo) e um bar Izakaya (Yuki). Mesmo no centro do Funchal. Experimentámos o cornetto de atum, a cachorro de farinheira de peixe como entradas e o atum com arroz de lingueirão e peixe do dia (pargo) com migas de tomate e espuma de cebola. Acompanhámos com um vinho branco seco da ilha, Ti Maria, um vinho (com o respetivo rótulo) em homenagem à avó do chefe Júlio Pereira. Tudo delicioso.
  • Design Centre Nini Andrade Silva: restaurante de design com menu de degustação, fomos à ilha na penúltima semana de setembro e era impossível reservar, por isso, se quiser ir, reserve com antecedência.
  • Casa do Bolo do Caco: apesar de já ser turística, mantém a sua qualidade e é um excelente local para provar um bom prego em bolo do caco com uma cerveja.
  • Cica: junto ao mercado, ideal para provar as sandes de espada ou as sandes de carne em vinha de alhos.
  • Basalto: por baixo do Barreirinha Bar Café. Adorámos. Com vista para o mar, atendimento incrível e produtos de qualidade. Experimentámos a espada em vinha de alhos e o naco de atum.
Poncha de maracujá na Taberna da Poncha (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Restaurantes recomendados em Câmara de Lobos (não perder as ponchas – originárias dos pescadores de Câmara de Lobos – e a espetada em pau de louro):

Restaurantes que recomendamos na Costa Oeste

  • Restaurante Fajã dos Padres (Fajã dos Padres): Se descerem o teleférico até à Fajã dos Padres, podem comer neste restaurante junto ao mar. Fizemo-lo na nossa primeira viagem à Madeira e adorámos, embora pareça que, com o tempo, devido à sua localização privilegiada, os preços têm vindo a aumentar e a qualidade a diminuir.
Restaurante Fajã dos Padres (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Restaurante La Parreira (arredores da Ribeira Brava): especializado em espetada em pau de louro
  • 90º Bar (Ponta do Sol): bar-restaurante com vistas espetaculares
  • Snack-Bar Casa de Pedra (Madalena do Mar): incríveis sandes de polvo encebolado e bons preços, com vista para o mar.
Casa da Pedra (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Paúl do Mar (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Restaurantes que recomendamos na Costa Norte

  • Talho Seixal (Seixal): pequeno talho onde se pode comprar carne e grelhá-la nos grelhadores no exterior e comê-la também nas mesas que aí se encontram, com vista para o mar.
  • Restaurante Caravela (São Vicente): recomendado para o polvo e para os petiscos (para partilhar).
  • O Virgílio (São Vicente): igual ao anterior
  • Many (arredores de São Vicente): recomenda-se provar as lapas.
  • Snack Bar O Tijolo (Boaventura): restaurante local, recomenda-se o lanche para partilhar, batatas fritas caseiras
  • Restaurante São Cristovão (Boaventura): restaurante com vista para o mar
  • Casa de Palha (São Jorge): restaurante local que serve comida caseira
  • Cabo Aéreo (São Jorge): restaurante fantástico com vista para o mar. A especialidade são as espetadas em pau de louro, que fazem ali mesmo numa zona de churrasco onde muitos locais também vão com a sua própria carne, mas no nosso caso fomos porque nos recomendaram as lapas e a barriga de atum, estava tudo espetacular.
  • Quinta do Furão (Santana): outro restaurante com vistas incríveis, recomendado para comer atum.
  • Cantinho da Serra (Santana): recomendado para provar o cozido à moda da Madeira.
Cabo Aéreo (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Rstaurantes que recomendamos na Costa Leste

  • A Pipa (Porto da Cruz): restaurante de peixe fresco recomendado
  • Muralha’s (Caniçal): restaurante local com uma excelente relação qualidade/preço, recomendamos as lapas, embora tudo seja delicioso.
  • Bar Amarelo (Caniçal): outro restaurante local que nos foi recomendado para provar castanhetas, um tipo de peixe muito típico e abundante na Madeira.
  • Restaurante Frente ao Sol (Caniçal): recomendado para provar o polvo
  • MaréAlta (Machico): recomendado para provar a espada da Madeira à moda da Madeira
  • O Braseiro de Gaula (Gaula, entre Santa Cruz e Caniço): recomendado para espetada em pau de louro
  • O Picadinho (Caniço): para partilhar e degustar picado a bons preços
  • Alguns sítios recomendados para tomar uma bebida também:

Restaurantes que recomendamos na Cordilheira Central

  • Abrigo do Pastor (Camacha): restaurante recomendado que serve comida tradicional
  • Abrigo do Poiso ( a caminho do Pico do Areeiro): recomendado para provar poncha e também comida típica da Madeira, como bolo do caco, espetadas, etc.
  • Snack Bar Faísca e Restaurante Ribeiro Frio (Ribeiro Frio): junto à levada PR11, ideal para provar o prego em bolo do caco.
  • Taberna da Poncha (Estrada Regional ER104): local mítico para experimentar a poncha.
  • Sabores do Curral (Curral das Freiras): para saborear a gastronomia típica do Curral das Freiras, é imprescindível provar as castanhas grelhadas com mel de cana, embora tenham mais pratos com castanhas.
Catanhas e mel de Cana no Sabores do Curral. (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Roteiros de viagem para a Madeira

Como terá visto se leu todo o nosso guia, a Madeira tem tantos lugares incríveis para visitar que precisará de pelo menos 5 dias para os ver a todos, embora o ideal seja passar uma semana.

Como nem sempre temos tanto tempo para aproveitar a ilha, aqui ficam algumas sugestões de roteiros para 3, 5 e 7 dias.

A pensar no mergulho que ia dar na piscina natural do Faial, em baixo (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

O que fazer e visitar na Madeira em 2-3 dias (um fim de semana)

Um fim de semana é muito pouco tempo para conhecer a Madeira, pelo que terá de excluir muitas coisas. Se só tem 3 dias, na nossa opinião, tentaria conhecer as 5 zonas, eliminando planos para cada uma delas, para ficar com uma ideia geral da ilha sem fazer caminhadas.

Aqui propomos um roteiro de 3 dias na Madeira.

Roteiro de 3 dias na Madeira

  • Dia 1: Pico do Areeiro e mais um pouco da Cordilheira Central (Curral das Freiras e Eira do Serrado, Ribeiro Frío…) e Funchal+Câmara de Lobos+Cabo Girão à tarde.
  • Dia 2: Visita a parte do Noroeste da Madeira: Seixal, Ribeira da Janela, Porto Moniz de manhã, Achadas da Cruz, Fajã dos Padres, Ponta do Sol, Madalena do Mar e Paúl do Mar à tarde.
  • Dia 3: Visita a parte do Nordeste da Madeira: São Jorge, Santana e Faial de manhã, Porto da Cruz, Ponta de São Lourenço, Caniço, Machico à tarde.
Santana e as suas casas tradicionais fotogénicas (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

O que fazer e visitar na Madeira em 4-5 dias

Consideramos que 5 dias é o tempo mínimo para visitar as 5 zonas da ilha, incluindo uma caminhada ao longo de uma levada ou trilho. Eis uma sugestão de roteiro de 5 dias, dedicando um dia a cada uma das zonas. Não é possível ver tudo em todas as zonas, pelo que terá de escolher em cada paragem o tempo a dedicar e tentar dar prioridade ao que mais lhe interessa.

Roteiro de 5 dias na Madeira

  • Dia 1: Costa Sul (conhecer os diferentes recantos do Funchal, se o tempo o permitir, dar um mergulho na Doca das Cavacas, apanhar o teleférico para o Monte, visitar Câmara de Lobos e o Cabo Girão).
  • Dia 2: Rota da Costa Leste (percurso pedestre ao longo da Ponta de São Lourenço, com um mergulho incluído se o tempo estiver bom; no regresso, ir até à Ponta do Rosto e depois parar e visitar os diferentes pontos: Caniçal, Porto da Cruz, Machico, Santa Cruz e Caniço).
  • Dia 3: Percurso pela Cordilheira Central (subir o Pico do Areeiro ao amanhecer e fazer o percurso pedestre até ao Pico Ruivo; depois ir ao Curral das Freiras e à Eira do Serrado; à tarde, se o corpo aguentar, fazer a levada do Caldeirão Verde).
  • Dia 4: Rota da Costa Norte (Achadas da Cruz, Porto Moniz, Ribeira da Janela, Seixal, São Vicente, Ponta Delgada, São Jorge, Santana e Faial; há muitas oportunidades para nadar em piscinas naturais).
  • Dia 5: Rota da Costa Oeste (Fajã dos Padres, Ribeira Brava, Ponta do Sol, Madalena do Mar, Calheta, Jardim do Mar, Paúl do Mar e miradouros a Oeste)
Piscinas Velhas de Porto Moniz (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

O que fazer e visitar na Madeira numa semana (7 dias)

Acreditamos que uma semana é o tempo ideal para conhecer bem a Madeira, embora se puder ir mais dias com bom tempo, não lhe faltarão planos e terá também tempo para relaxar e desfrutar das águas. Aqui fica uma sugestão de roteiro para 7 dias na Madeira com Porto Santo. É um roteiro intenso, em que em todos os dias vai fazer muitas coisas, e mesmo assim não vai conseguir ver tudo. Se preferir um roteiro mais relaxado, pode fazer os 5 dias em 7 dias sem acrescentar Porto Santo.

Roteiro de uma semana na Madeira e no Porto Santo

  • Dia 1: Costa Sul (conhecer os diferentes recantos do Funchal, se o tempo o permitir, dar um mergulho na Doca das Cavacas, apanhar o teleférico para o Monte, visitar Câmara de Lobos e o Cabo Girão).
  • Dia 2: Rota da Costa Leste (percurso pedestre ao longo da Ponta de São Lourenço, com um mergulho incluído se o tempo estiver bom; no regresso, ir até à Ponta do Rosto e depois parar e visitar os diferentes pontos: Caniçal, Porto da Cruz, Machico, Santa Cruz e Caniço).
  • Dia 3: Percurso pela Cordilheira Central (subir o Pico do Areeiro ao amanhecer e fazer o percurso pedestre até ao Pico Ruivo; depois ir ao Curral das Freiras e à Eira do Serrado; à tarde, se o corpo aguentar, fazer a levada do Caldeirão Verde).
  • Dia 4: Viagem de barco de manhã para Porto Santo, visitar parte da ilha
  • Dia 5: Visita ao resto de Porto Santo e regresso à Madeira de barco durante a noite
  • Dia 6: Rota da Costa Norte (Achadas da Cruz, Porto Moniz, Ribeira da Janela, Seixal, São Vicente, Ponta Delgada, São Jorge, Santana e Faial; muitas oportunidades para nadar em piscinas naturais).
  • Dia 7: Rota da Costa Oeste (Fajã dos Padres, Ribeira Brava, Ponta do Sol, Madalena do Mar, Calheta, Jardim do Mar, Paúl do Mar e miradouros a Oeste)
Com uma semana, pode até visitar a ilha vizinha de Porto Santo (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Transporte: alugar um carro na Madeira

Para conhecer bem a Madeira, consideramos essencial o aluguer de um carro para que possa desfrutar ao máximo da ilha, aproveitar o tempo e visitar todos os locais recomendados neste guia, ao seu próprio ritmo.

Se quiser conhecer bem a ilha, é essencial alugar um carro (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Na Madeira é aconselhável alugar um carro pequeno (porque algumas estradas secundárias, especialmente no interior das aldeias, são estreitas e é mais fácil circular com um carro pequeno) e, se o orçamento o permitir, um automático (porque há muitas colinas, e em estradas estreitas em declives, terá de fazer algumas manobras, muito mais fáceis com um automático; se nunca conduziu um automático, não se preocupe, é muito mais fácil do que conduzir um carro normal). Na nossa primeira visita, alugámos um carro normal e tivemos algumas dificuldades, ao passo que na nossa segunda visita, com o automático, foi muito mais fácil.

O nosso carro automático com o qual explorámos a ilha pela segunda vez. Se puder, alugue um carro automático (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Os preços mais baratos e básicos de aluguer de automóveis na Madeira rondam os 10/20€ por dia, embora, como sempre, seja aconselhável verificar não só o preço, mas também o seguro incluído e as condições. Recomendamos a utilização de comparadores como o Discover Cars e, se quiser poupar dinheiro, subscreva o seu seguro extra, que cobre a franquia mesmo que o seguro da empresa não o faça, por um preço muito mais barato (a desvantagem é que, se acontecer alguma coisa, terá de pagar inicialmente até à franquia máxima e depois reclamá-la do seguro DiscoverCars). Especialmente no verão, recomendamos que faça a sua reserva com bastante antecedência.

No nosso caso, alugámos um Opel Corsa automático à AB For Rent e tudo correu na perfeição.

O nosso carro automático (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Onde estacionar no Funchal

Como o Funchal é a base mais comum para explorar a Madeira, vale a pena saber que estacionar no Funchal pode ser impossível, especialmente na época alta. O estacionamento gratuito é praticamente impossível (a maior parte é zona azul), por isso, se o seu alojamento não tiver estacionamento, terá de tentar a sua sorte para encontrar um lugar na rua ou nos parques de estacionamento pagos, que podem ser muito concorridos (atenção, alguns têm um horário de funcionamento limitado e fecham à noite).

Funchal a partir do Miradouro das Neves (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

A nossa recomendação é que, ao escolher o alojamento, procure diretamente um alojamento com estacionamento garantido, para que possa esquecer este problema e concentrar-se em desfrutar e explorar a ilha. A alternativa é não ficar no Funchal, pois há menos problemas noutras zonas, mas, em algumas zonas também já é difícil, por isso não se esqueça de verificar antes de reservar.

O hotel onde ficámos hospedados nesta segunda vez na ilha, o Hotel Allegro Madeira, tem estacionamento para os hóspedes, embora os lugares sejam limitados. Aqui, a apreciar um concerto no terraço do hotel (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Tenha em atenção que, na maior parte da ilha, aos sábados após as 14h, domingos e feriados, não é cobrada qualquer taxa de estacionamento na ilha, pelo que pode estacionar gratuitamente na Zona Azul. Mas não em todas as zonas (por exemplo, na Calheta paga-se todos os dias). O melhor a fazer é olhar para o sinal na zona onde estaciona para se certificar.

Abaixo encontrará alguns dos parques de estacionamento pagos no centro do Funchal, com os seus horários de funcionamento e preços (note que estes podem mudar no futuro sem aviso prévio, verifique-os pessoalmente em cada parque de estacionamento), também os incluímos no nosso mapa:

  • Parque de estacionamento Almirante Reis: pago (1,80€/hora, máximo 15€ por dia). Aberto durante a semana das 06:00h às 02:00h, e de sexta a domingo 24h.
  • Estacionamento Espaço Insular: pago (1,35 €/hora, máximo 5 €/dia). Encerrado aos domingos, e aberto todos os outros dias das 07:30h às 21:00h.
  • Parque de estacionamento São Tiago: pago (1,20 €/hora, máximo 10 €/dia). De domingo a quinta-feira aberto das 07:00h às 23:00h, sexta-feira e sábado aberto das 07:00h às 03:00h.
  • Estacionamento Praça CR7: pago (1,80€/hora, não sabemos o máximo diário). De domingo a quinta-feira aberto das 07:00h à 01:00h, sextas-feiras e sábados aberto 24h.
  • Estacionamento Santa Luzia: pago (1€/hora, máximo 4€ por dia). Aberto 24h
  • Parque de estacionamento 5 outubro: pago (1,10 euros/hora, máximo 4,50 euros/dia). Encerrado aos domingos e feriados, aberto de segunda a sexta-feira das 07:00h às 22:00h, e aos sábados das 07:00h às 14:00h.
A marina do Funchal vista do Parque Santa Catarina (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Se pensou em utilizar os transportes públicos, as 3 empresas de autocarros que ligam alguns pontos da ilha têm ligações e frequências bastante limitadas: pode consultar as linhas e os horários aqui.

Se, por outro lado, considerou alugar uma mota em vez de um carro para esta viagem, lembre-se que a ilha da Madeira é grande, pelo que longas distâncias numa mota podem ser desconfortáveis e, mais importante, o clima instável e mutável nas diferentes áreas da ilha significa que pode ter as quatro estações no mesmo dia… e de mota.

Se não conduzir (ou se não o quiser fazer na sua viagem à Madeira), para além dos transportes públicos tem a opção de fazer excursões, embora estas tendam a ser mais caras e muito mais limitadas, e ao viajar em grandes grupos poderá estar a contribuir para saturar ainda mais as já lotadas áreas naturais da Madeira. Aqui ficam algumas excursões pensadas para quem visita a ilha sem carro:

Paisagem de São Jorge (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Saiba mais sobre o aluguer de um carro na Madeira no nosso guia dedicado:

Transporte: viajar a Porto Santo desde a Madeira

Se estiver a visitar as duas ilhas (Madeira e Porto Santo) na sua viagem, tem barco e avião entre as duas:

  • O barco, chamado “Lobo Marinho”, é operado pela Porto Santo Line. Demora cerca de 2h30 e pode ver mais informações sobre como é aqui (tem áreas exteriores, bar, restaurante, espaço para levar veículos, etc.). No inverno costuma parar durante um mês para manutenção, e no resto do ano o horário varia consoante a estação do ano, podendo haver dias da semana em que não há serviço. Consulte os horários, preços e disponibilidade para as suas datas de viagem no site oficial da Porto Santo Line.
Randomtrip a bordo do ferry Lobo Marinho na rota de Porto Santo para a Madeira (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • O voo demora apenas 25 minutos e é operado pela companhia canária Binter. Recomendamos que seja flexível com as suas datas e que utilize sites de comparação de preços como o Skyscanner e o Kiwi.com.
Airport Spotting, Santa Cruz (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Como ter Internet na Madeira

A Madeira pertence a Portugal, por isso, se tiver um operador europeu, é provável que também possa utilizar o seu pacote de Internet sem custos adicionais (confirme as condições com o seu operador).

Se não for esse o caso, se o seu telemóvel suportar o eSIM e não quiser complicar as coisas, recomendamos o Holafly eSIM (dados ilimitados, 5% de desconto com o código RANDOMTRIP) ou o Airalo eSIM (dados limitados, mas mais barato, 15% de desconto com o código RANDOMTRIP15).

A outra opção, mais barata mas mais complicada porque terá de passar algum tempo a ir fisicamente comprá-lo, é comprar um SIM local (os 3 principais operadores são Meo, Vodafone ou Nos).

Paisagem deslumbrante no Faial (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Quanto custa uma viagem à Madeira?

Como sempre, dar um orçamento genérico é muito difícil, pois depende muito do seu estilo de viagem. O que podemos fazer é dar uma indicação dos preços na Madeira e pode usá-la para calcular o seu próprio orçamento:

  • Voos: Pode encontrar voos por 50 euros (ida e volta de Lisboa) para a Madeira, mas depende da antecedência com que fizer a reserva e das datas (no verão é mais difícil encontrar preços baratos). Recomendamos que pesquise em sítios de comparação de voos como o Skyscanner e o Kiwi.
  • Aluguer de automóveis: de 10 a 20 euros por dia para o carro mais barato (dependendo da empresa, da época do ano e do número de dias). Recomendamos comparar os preços em Discover Cars
  • Alojamento: a partir de 50 euros/noite para um quarto com casa de banho privativa ou um apartamento autossuficiente, com uma localização central.
  • Refeições no restaurante: entre 10 e 40 euros por pessoa por almoço/jantar no restaurante

No total, a título indicativo, uma viagem de uma semana à Madeira com um carro alugado pode custar entre 70 e 90 euros/dia por pessoa (com as opções mais económicas de carro, alojamento e restaurantes e sem excursões/taxas de entrada).

Ponta Delgada madeirense (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Apps úteis para viajar pela Madeira

Recomendamos algumas apps que serão úteis ter no telemóvel para a sua viagem à Madeira:

  • Net Madeira: para consultar as web cams da Madeira em Tempo Real vá a este site
  • Windy (Android/iOS Web): aplicação essencial para as nossas viagens. Permite ver as previsões de chuva, nuvens, vento, etc. para ajudar a planear os dias com base no tempo (pois há locais que perdem muito em função do tempo). Obviamente, as previsões não são 100% fiáveis. Tem a opção de mostrar as webcams disponíveis, ou pode também ver as webcams da Madeira aqui.
  • Google Maps (Android/iOS): é aquele que utilizamos para guardar/classificar todos os locais onde queremos ir/onde estivemos e como GPS nos carros de aluguer. Pode ver as opiniões de outras pessoas sobre os locais, fotografias, menus de restaurantes, números de telefone dos locais para os contactar, etc. Pode também levar o nosso mapa da Madeira e Porto Santo com todos os locais que recomendamos.
  • Maps.me (Android/iOS): app semelhante ao Google Maps mas que funciona offline (embora o Google Maps também possa funcionar offline) e que em muitos casos tem informação que o Google Maps não tem, nomeadamente sobre trilhos. Útil sempre que se vai fazer um trilho, para ajudar a encontrar o caminho.
  • Bolt: para pedir um táxi/VTC
Google Maps e Internet, essenciais para chegar a sítios como este (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Dicas para desfrutar da Madeira como turista responsável

  • Na atividade de observação de golfinhos e baleias , respeitar o comportamento indicado pelo centro e desconfiar se o centro não incluir medidas como: não nadar com golfinhos; velocidade reduzida e constante da embarcação e distância mínima de 50 metros do animal; evitar a presença de várias embarcações num raio de 150 metros à volta do grupo de cetáceos e não permanecer mais de 10 minutos com o mesmo animal.
  • Não seja cúmplice de maus tratos a animais: não incentive qualquer atração em que os animais estejam em cativeiro e/ou sejam utilizados para entretenimento humano. Não tente tocar ou alimentar os animais selvagens.
  • Respeitar as regras existentes nos percursos pedestres: pagar a taxa se for fazer um percurso sujeito a taxa, respeitar os percursos designados sem sair do percurso marcado, não danificar a flora local e não deitar lixo.
  • Se visitar a ilha na época alta (julho e agosto) tente ir às levadas menos conhecidas ou, se for às mais conhecidas, levante-se cedo, começando a levada ao amanhecer ou mais tarde, depois do almoço. Infelizmente, em alguns dos trilhos mais visitados, como por exemplo, o Caldeirão Verde, a sobrelotação tem provocado neste trilho, lixo, excrementos humanos, etc..
  • Por favor, pense cuidadosamente nos prós e contras antes de contratar uma excursão de jipe para ver a ilha (ou uma parte da ilha). Em vários pontos da ilha, vimos como estas excursões perturbavam a vida local. Há uma empresa em particular que têm o monopólio (jipes cor de laranja com empresa de nome verde) que além de poluir a ilha (não vai querer ir atrás de um destes jipes numa subida e “comer todo o fumo negro”), monopolizam parques de estacionamento com lugares limitados (por exemplo nas piscinas naturais do Seixal onde há cerca de 10 lugares, estes jipes estavam a ocupá-los todos). Seja um turista responsável e evite as excursões que saturam e monopolizam os locais.
Jipes a monopolizarem os únicos lugares de estacionamento da Poça das Lesmas, no Seixal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • Se alugar um carro, respeite os limites de velocidade nas estradas. Se quiser estacionar o seu carro, faça-o nas zonas de estacionamento designadas.
  • Respeite sempre os sinais e as regras locais. Vimos vários turistas a desrespeitá-las. Por exemplo, na Cascata dos Anjos, a conduzir numa estrada claramente assinalada como sendo só para residentes.
  • Respeite as outras pessoas: não ponha a sua música alta (use auscultadores), recolha o seu lixo (e recolha o lixo que encontrar); não deite pontas de cigarro, etc. Deixe o local melhor do que o encontrou.
  • Seja responsável ao visitar um local: um grande afluxo de pessoas a um determinado local pode ter um impacto negativo, por isso, respeite as regras, não suba à árvore/monumento que está a visitar, não pinte nas suas paredes, evite tocar-lhe e, por respeito para com o resto das pessoas que visitam o local, não faça barulho nem o “monopolize” com as suas fotografias.
  • Nalgumas piscinas naturais e praias, os banhos podem ser perigosos e estão sinalizados como tal. Não arrisque.
  • Viajar sempre com um seguro de viagem: despesas médicas, roubo ou problemas com o avião durante uma viagem podem custar-lhe muito dinheiro, por isso o ideal é fazer um seguro de viagem. No Randomtrip utilizamos sempre o IATI e recomendamo-lo. Se subscrever o seu seguro através deste link tem um desconto de 5%.
Randomtrip em Ponta do Rosto (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Checklist: o que levar na mochila/maleta de viagem para a Madeira

Aqui está uma lista de artigos que consideramos que não devem faltar na sua viagem à Madeira:

Arte decorativa feita com garrafas de plástico em Câmara de Lobos. Lembre-se de levar sempre uma garrafa de água reutilizável para evitar o plástico de utilização única (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • Garrafa reutilizável como uma destas para transportar sempre água consigo. Evitará a utilização de plástico de utilização única.
  • Calçado Aquático Aquashoes como estes ideais para levar sempre consigo para usar em superfícies rochosas ou escorregadias
  • Sapatos de trekking porque a melhor maneira de conhecer a Madeira é através de caminhadas. Na Randomtrip temos estes da Columbia.
  • Kit Snorkel (máscara e tubo de snorkel) como estes, imprescindível para levar nesta viagem e contemplar o fundo do mar.
  • Mochila à prova de água / Saco impermeável como esta, muito útil para não molhar o seu equipamento fotográfico, telemóvel e carteira em qualquer passeio de barco (ou mesmo se a maré subir na praia)
  • Gola para o pescoço como alguna de estas para proteger-se do vento e do frio
  • Toalha de secagem rápida como uma destas que, para além disso, não ocupa muito espaço na sua mochila/mala
  • Chapéu ou boné e óculos de sol para o proteger quando o sol está forte
  • Casaco cortavento impermeável: ideal para ter sempre à mão para as mudanças repentinas de clima na Madeira. No Randomtrip temos este e este
  • Consiga os artigos da Decathlon que levamos em todas as nossas viagens ao melhor preço
  • Máquina fotográfica para registar as aventuras e mais tarde recordar. No Randomtrip usamos uma Sony ZV-E10 e uma Gopro Hero12 Black (para imagens subaquáticas) nas nossas viagens
  • Powerbank: com tantas fotos vai gastar muita bateria, por isso é sempre bom levar uma boa powerbank. No Randomtrip viajámos com estes dois powerbanks (Xiaomi 20000 mAh y  Anker 10000 mAh), que nos permitem carregar tanto os nossos smartphones como a máquina fotográfica
  • Protetor solar: tente sempre escolher um protetor solar Reef Friendly, ou seja, que proteja a sua pele sem prejudicar os ecossistemas marinhos, evitando ingredientes como a oxibenzona e o octinoxato, que são prejudiciais para os corais. Também um protector que não tenha sido testado em animais
  • Repelente de mosquitos, no Randomtrip costumamos levar Relec Extra Forte mas leve o que preferir desde que contenha uma percentagem mínima de 15% de DEET (ingrediente recomendado pela OMS)
  • Kit de primeiros socorros: no nosso kit de primeiros socorros há sempre algum medicamento contra o enjoo (como a biodramina para o enjoo nos barcos), antibióticos, anti-diarreicos (e alguns probióticos para recuperar mais rapidamente), anti-histamínicos, analgésicos e antipiréticos
  • Seguro de viagem, claro. Se contratar o seu seguro de viagem através deste link terá um desconto de 5%.

Tudo pronto para desfrutar da sua viagem à Madeira? Boa viagem, Randomtripper!

Boa Viagem, Randomtripper! Rua da Boa Viagem, na zona velha do Funchal. (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Disclaimer: A Visit Madeira ajudou-nos a explorar a Ilha da Madeira e o Porto Santo, mas todas as opiniões e informações expressas neste post são da nossa responsabilidade.

Todas as fotografias e conteúdos são da autoria do Randomtrip (exceto aqueles que expressam claramente a sua fonte) e têm todos os direitos reservados.

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