Bacalar acabou por se tornar dos nossos sítios preferidos das Caraíbas mexicanas. Para além da impressionante lagoa de água doce que conquistou dois amantes do mar como nós, a povoação de ritmo lento, onde o turismo ainda não chegou com demasiada força, conquistou-nos de tal forma que nos apeteceu esticar a estadia por aqui para mais dias, na nossa viagem de dois meses pela Península de Yucatán.

Explorámos a lagoa das sete cores, em barco à vela, em barco de pontão ao pôr do sol, em caiaque e a nado, descobrindo os seus pontos de interesse, os pontos de acesso à lagoa (gratuitos e pagos) e, sobretudo, desfrutando das suas águas calmas de cor turquesa.

A Lagoa Bacalar e as suas sete cores (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Neste guia dizemos-lhe o que visitar e fazer em Bacalar com sugestões práticas, roteiros específicos para um dia, um fim de semana ou até 3 dias com atividades para explorar a lagoa, onde ficar e até a que restaurantes ir para que a sua viagem a Bacalar seja tão especial como foi a nossa.

Consulte o nosso guia completo da Riviera Maya e as Caraíbas Mexicanas se estiver a planear uma viagem à região.

Conteúdos

Informação prática para visitar Bacalar

Moeda: MXN ($) Peso mexicano (1 euro equivale a 20$ MXN aprox.). Consulte a taxa de câmbio atual aqui

Língua oficial: espanhol

População: 41.754 (em 2020)

Quando ir: Existem duas estações, a estação das chuvas e a estação seca. É preferível ir na estação seca (novembro a abril), pois o clima afeta muito as cores da lagoa. Além disso, há festividades com as quais pode coincidir a sua viagem. Para mais informações sobre quando ir a Bacalar, consulte esta secção do guia.

Quantos dias: Mínimo 1 dia, embora acreditemos que o ideal é passar 3 dias em Bacalar. Nesta secção partilhamos roteiros específicos para Bacalar para o ajudar a organizar a sua viagem.

Como chegar: Há muitos voos internacionais diretos para Cancún (e alguns para o novo aeroporto de Tulum), ou voos domésticos para Chetumal, Tulum ou Cancún. A partir de Portugal é normalmente mais barato voar para Cancun, há um voo direto com a Tap a partir de Lisboa. Recomendamos que utilize sites de comparação de voos como o Skyscanner e o Kiwi e que seja flexível com as datas para obter o melhor preço possível. A partir da maior parte dos locais da península de Yucatán, pode chegar a Bacalar de ADO (autocarro). Leia mais nesta secção do guia.

Visto: Com o passaporte português não é necessário solicitar um visto. Quando chegar ao México, basta apresentar o seu passaporte válido para a duração da sua viagem e, consoante a data de partida, ser-lhe-á concedido um prazo máximo de 180 dias. O México não exige que o seu passaporte tenha uma validade mínima de 6 meses, embora algumas companhias aéreas o exijam por vezes, pelo que o ideal é que assim seja.

Onde ficar: O ideal é ficar na povoação de Bacalar e, se quiser algo mais especial, num dos alojamentos com acesso direto à lagoa (perto da povoação ou nos arredores, embora nos arredores seja melhor ter o seu próprio veículo). Mais detalhes na secção Onde ficar em Bacalar do guia.

O que levar: Um bom seguro de viagem (neste link damos-lhe 5% de desconto daquele que levamos sempre) e aqui está a lista do que não pode faltar na sua mochila para esta viagem (consiga os artigos na Decathlon que levamos nas nossas viagens ao melhor preço).

Como delocar-se: A maioria dos sítios é acessível a pé. Para explorar a área circundante, pode apanhar um táxi e também tem a opção de alugar um carro, uma bicicleta ou uma mota para se deslocar livremente. Para mais informações sobre como se deslocar em Bacalar, consulte esta secção do guia.

Quanto custa: De 40€/dia por pessoa (aprox.) – 750 pesos por dia por pessoa – excluindo voos, dependendo do tipo de alojamento, refeições e do quanto quer explorar os arredores. Para mais informações sobre o orçamento, consulte esta secção do guia.

Como obter Internet: Se vai apenas por alguns dias, o seu telemóvel suporta eSIM e não quer complicar as coisas, recomendamos o eSIM da Holafly (dados ilimitados, 5% de desconto com o código RANDOMTRIP) ou o eSIM da Airalo (dados limitados, 15% de desconto com o código RANDOMTRIP15). Caso contrário, a forma mais económica é obter um SIM local (recomendamos a Telcel). Para mais informações, clique aqui

Vacinas: não existem vacinas obrigatórias para viajar para o México. Pode ver aqui as vacinas recomendadas. Em todo o caso, recomendamos que visite a Consulta do Viajante antes da sua viagem.

Fuso horário: UTC -5. Lembre-se que no México existem 4 fusos horários diferentes, dependendo do local onde se encontra, e em Bacalar é entre 5 horas (inverno) e 6 horas (verão) a menos que em Portugal Continental (em Portugal a hora muda, enquanto que no estado de Quintana Roo, ao qual Bacalar pertence, a hora não muda)

Randomtrip em colapso num paraíso de água doce (Foto de Randomtrip – Todos os direitos reservados).

Onde se situa Bacalar

Bacalar é um pequeno “Pueblo Mágico” nas margens da famosa lagoa com o mesmo nome, situada no sul do México, mais concretamente no sul do estado de Quintana Roo, na Península de Yucatán, a 3 horas de Tulum, a 3h40 de Playa del Carmen, a 4h40 de Cancun, a 3h40 de Valladolid, a 4h30 de Mérida e a meia hora da fronteira com o Belize.

Quando ir a Bacalar

Na nossa opinião, a melhor altura para visitar Bacalar depende de 2 factores: o tempo (sem sol a lagoa perde o seu encanto) e a procura turística. Veja a seguir as melhores épocas do ano para cada fator.

Bacalar, um paraíso de água doce (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

As condições meteorológicas em Bacalar

O clima em Bacalar, tal como no resto da Riviera Maya e na Península de Yucatán, tem duas estações principais: a estação seca (novembro a abril) e a estação das chuvas (maio a outubro), em que o risco de furacões aumenta. É preferível visitar Bacalar durante a estação seca, embora nos primeiros meses (novembro e dezembro e mesmo janeiro) seja possível que ainda caia alguma chuva (foi o que nos aconteceu no Randomtrip, ao visitar Bacalar em meados de dezembro, no primeiro dia), pelo que os melhores meses seriam fevereiro a abril. Além disso, tendo em conta que a lagoa Bacalar não tem sargaço e que a época do sargaço começa em março/abril (dependendo do ano), não terá de se preocupar com este.

Pôr do sol em Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Eis um quadro recapitulativo do clima em Bacalar para lhe dar uma ideia do que esperar:

Tabela meteorológico de Bacalar com temperaturas e dias de chuva por mês:

MêsTemperatura mínimaTemperatura máximaTemperatura da água (média)Dias de chuva
janeiro19º28º26º7
fevereiro20º29º26º4
março22º30º27º4
abril24º32º28º4
maio25º32º29º8
junho25º32º29º14
julho25º32º29º13
agosto25º32º29º14
setembro24º31º29º17
outubro23º30º29º14
novembro21º29º28º9
dezembro20º28º27º7
MêsTemperatura mínimaTemperatura máximaTemperatura da água (média)Dias de chuva
Tabela resumo do clima em Bacalar por mês

Procura turística em Bacalar

As épocas de maior procura turística (e, portanto, em que encontraremos mais pessoas e preços mais caros ) coincidem com os períodos típicos de férias, que são:

  • Feriados (novembro, dezembro)
  • Natal
  • Páscoa (março/abril)
  • verão (junho a outubro): para além de ser a época das férias escolares em muitos países e de aumentar a procura (e os preços), é a época das chuvas.

Por isso, recomendamos que evite estas datas e, em geral, evite feriados e fins-de-semana se quiser desfrutar da lagoa com mais calma e com melhores preços de alojamento.

A deslumbrante Lagoa Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Festas importantes em Bacalar

Se quiser estar em Bacalar durante as maiores festividades do ano, não perca o Carnaval (fevereiro) e as Fiestas de San Joaquin, o seu santo padroeiro, que duram 10 dias em julho (com corridas de barcos e jet ski incluídas).

Resumo: Os melhores meses para visitar Bacalar

Com base no que precede, se pretende visitar a Laguna (Lagoa) Bacalar com menos pessoas, bom tempo e preços razoáveis, os melhores meses para a visitar são fevereiro, março e abril, evitando a Semana Santa. Novembro a janeiro (evitando o Natal e os fins-de-semana prolongados) também pode ser uma boa altura, embora o tempo possa ser mais imprevisível e, se apanhar um dia nublado, a lagoa perde algum do seu encanto.

Nascer do sol na Lagoa Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Como chegar a Bacalar

Existem voos internacionais para o aeroporto de Tulum (novo aeroporto, inaugurado em dezembro de 2023) e mais facilmente para o aeroporto de Cancún, e voos domésticos para o aeroporto de Chetumal, que é o aeroporto mais próximo de Bacalar (bem como de Cancún e Tulum). A partir de Portugal é normalmente mais barato voar para Cancun, há um voo direto com a Tap a partir de Lisboa. Recomendamos que utilize sites de comparação de voos, como o Skyscanner e o Kiwi, e que seja flexível com as suas datas para obter o melhor preço possível. Veja aqui como chegar a Bacalar a partir destes aeroportos e de outros pontos de interesse próximos.

Como ir do aeroporto de Chetumal para Bacalar

O aeroporto mais próximo de Bacalar, útil, se vier de dentro do México, é o aeroporto de Chetumal, que fica apenas a 30-40 minutos de Bacalar. A partir do aeroporto, terá várias opções para chegar a Bacalar:

  • De autocarro ADO: terá de se dirigir ao terminal rodoviário de Chetumal e, a partir daí, apanhar o autocarro ADO para Bacalar (custa 110 pesos por pessoa e passa a cada 45-60 minutos, dependendo da hora do dia). Pode consultar os horários e os preços (por vezes há promoções se comprar com antecedência) no sítio Web oficial da ADO.
  • De táxi: esta é a opção mais confortável, diretamente do aeroporto para o seu alojamento em Bacalar. Disseram-nos que a viagem de táxi custa cerca de 400 pesos.
  • De carro: Se alugar um carro, basta conduzir durante 30-40 minutos até ao seu alojamento em Bacalar.
  • Transfer privado ou partilhado: para maior comodidade, pode também reservar uma das opções de transfer da Civitatis, que estará à sua espera à chegada ao aeroporto. No Randomtrip utilizámos este serviço no aeroporto de Cancún e funcionou muito bem.
Cais Ecológico de Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Como ir do aeroporto de Tulum para Bacalar

Outra opção para chegar a Bacalar é a partir do novo aeroporto de Tulum (inaugurado em dezembro de 2023), que fica a cerca de 3h30 de Bacalar. Infelizmente, no momento em que este guia foi escrito, não havia opções de transporte público direto do aeroporto de Tulum para Bacalar, pelo que a única opção seria de táxi, o que é bastante caro.

Outra opção é alugar um carro e conduzir as 3h30 até ao seu alojamento em Bacalar.

A opção mais barata seria ir de autocarro ou carrinha ADO para Tulum (45 min, 175 pesos) e de lá apanhar outro autocarro ADO para Bacalar (3h, 396 pesos).

Como ir do aeroporto de Cancún para Bacalar

Se chegar ao aeroporto de Cancún e quiser ir diretamente para Bacalar, deve saber que fica a cerca de 4,30 horas de distância. Não encontrámos nenhuma opção de transporte público direto a partir do aeroporto, pelo que terá de pagar um táxi (que imaginamos ser bastante caro), alugar um carro ou a forma mais barata seria apanhar a ADO para outras zonas da Riviera Maya que têm ligação a Bacalar, por exemplo:

  • Playa del Carmen (Nota: o ADO do aeroporto de Cancún deixa-o na estação turística ADO de Playa del Carmen, enquanto o ADO para Bacalar parte da estação ADO alternativa de Playa del Carmen. Demorará cerca de 15 minutos a pé e um táxi cobrar-lhe-á entre 50 e 100 pesos):
    • ADO do aeroporto de Cancún para Playa del Carmen: 1h30, 250 pesos por pessoa.
    • ADO Playa del Carmen para Bacalar: 3h50, 510 pesos por pessoa
  • Tulum:
    • ADO Aeroporto de Cancun para Tulum: 2h30, 420 pesos por pessoa
    • ADO Tulum para Bacalar: 3h, 396 pesos por pessoa

Como chegar a Bacalar a partir de outras partes da Riviera Maya

Se já está de viagem marcada para a Riviera Maya, a maior parte dos principais locais turísticos têm uma ligação ADO para Bacalar. No Randomtrip fomos de Tulum (3h, 396 pesos) mas também pode ir de Playa del Carmen, de Valladolid, Cancun… Recomendamos que visite o site oficial da ADO para ver as possibilidades, os horários e os preços atualizados (e lembre-se que se comprar os bilhetes com antecedência, por vezes há bons descontos). Há também uma infinidade de ligações por carrinha (coletivo), dependendo da sua rota, informe-se (pode perguntar no seu alojamento ou aos habitantes locais) para ver todas as opções que tem.

Veleiro em Bacalar ao pôr do sol (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Preciso de um visto para viajar para o México?

Com o passaporte português não é necessário solicitar um visto. Quando chegar ao México, basta apresentar o seu passaporte válido para a duração da sua viagem e, consoante a data de partida, ser-lhe-á concedido um prazo máximo de 180 dias.

O México não exige que o seu passaporte tenha uma validade mínima de 6 meses, embora algumas companhias aéreas o exijam por vezes, pelo que o ideal é que assim seja.

Há alguma vacina obrigatória para viajar para o México?

Não existem vacinas obrigatórias para viajar para o México. Pode ver aqui as vacinas recomendadas. Em todo o caso, recomendamos que visite a Consulta do Viajante antes da sua viagem.

Quantos dias passar em Bacalar

Para conhecer Bacalar recomendamos-lhe um mínimo de 1 dia para ver e desfrutar da lagoa e fazer um passeio pelos seus pontos principais, mas o tempo que consideramos ideal seria dedicar entre 2 a 4 dias. Bacalar é um daqueles destinos que o convida a relaxar ou, se gosta de preencher os seus dias com planos, existem vários sítios arqueológicos nas proximidades que pode visitar, diferentes atividades para fazer na lagoa ou até mesmo passar uma noite na tranquila Xul-Ha).

Nesta secção, partilhamos roteiros específicos de Bacalar para o ajudar a organizar a sua viagem.

A Inês feliz em Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Seguro de viagem para o México

Sabe o que nunca pode faltar na sua mochila? Um bom seguro de viagem! No Randomtrip contratámos o seguro Iati Estrela na nossa viagem de 6 meses ao México porque é o seguro internacional mais completo. No entanto, existem várias opções com vários tipos de cobertura, basta ver qual se adapta melhor às suas necessidades.

Além da assistência médica caso algo aconteça em terras mexicanas, o seguro também tem cobertura quando entrar em modo aventura em caminhadas, caiaque, snorkeling e mergulho (a menos de 20 metros de profundidade, para mais profundidade, faça um seguro específico para mergulho). Além disso, se acontecer algo com sua bagagem (dano, roubo, atraso na entrega ou extravio) ou se o seu voo for cancelado ou atrasado (ou até, por atraso, perder uma conexão), a Iati também ajuda.

Leia atentamente as condições de cada apólice e contrate o seguro que melhor se adapta às suas necessidades. No Randomtrip oferecemos-lhe um desconto de 5% só por ser Randomtripper, basta fazê-lo através deste link e o desconto será aplicado!

O que visitar e fazer em Bacalar

Para facilitar o planeamento da sua visita à Lagoa Bacalar, dividimos os locais em duas zonas: a lagoa e as suas atrações, e outros locais que pode visitar nas proximidades.

Mapa de Bacalar

Dividimos os locais em várias zonas (o que seria a lagoa e a povoação de Bacalar, por um lado, e os locais próximos, por outro) e colocámos cada zona numa cor diferente para que possa identificá-las mais facilmente. Está tudo num mapa do Google Maps que pode levar consigo no seu smartphone para utilizar durante a sua viagem.

Deixamos-lhe também um mapa turístico da povoação de Bacalar (fonte: soybacalar.com):

Mapa turístico de Bacalar. Fonte: soybacalar.com

O que visitar e fazer na Lagoa Bacalar

Breve introdução à Lagoa Bacalar

Bacalar foi fundada pelos Maias em 415 d.C. com o nome de Sian Ka’an Bakhalal que significa “perto ou rodeado de juncos”.

A Inês a nadar na Lagoa do Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

É uma lagoa de água doce com quase 50 quilómetros de comprimento, de forma circular e pouco profunda, rodeada de mangais e vegetação luxuriante onde vive, por exemplo, a maior iguana laranja que alguma vez vimos, bem como diferentes variedades de aves, algumas delas endémicas desta zona do país.

A Lagoa, e especialmente a sua Ilha das Aves, é também um santuário de biodiversidade, onde vivem várias espécies de aves, algumas endémicas (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Nas margens da lagoa, encontrará casas particulares, alojamentos turísticos com acesso direto, uma pequena povoação que adorámos e vários balneários com acesso, gratuito ou pago, à lagoa. Pode também explorar a lagoa em veleiro, barco a motor, pontão, caiaque ou a remos (este guia explica-lhe tudo) e desfrutar das maravilhosas águas policromadas.

Há várias maneiras de explorar a bela Lagoa das Sete Cores (Foto de Randomtrip – Todos os direitos reservados).

Infelizmente, a maior parte dos acessos à lagoa são privatizados, o que significa que tem de pagar para lhes aceder (seja sob a forma de uma taxa de entrada ou de uma taxa de consumo mínimo), embora existam vários acessos gratuitos que são detalhados neste guia.

Balneário Aserradero, um dos acessos gratuitos à Lagoa (Foto de Randomtrip – Todos os direitos reservados).

A sua policromia é a razão pela qual é chamada “A Lagoa das Sete Cores” e a sua mudança de cor deve-se principalmente a quatro fatores:

  • Profundidade (quanto mais fundo for, menos clara é a água)
  • O sedimento de fundo (o fundo é composto não só por argila esbranquiçada, mas também por outros sedimentos orgânicos, como o mangue ou a selva, que tornam algumas zonas mais escuras).
  • A água em si, cuja principal caraterística é a sua transparência.
  • E, claro, a luz (quando está nublado, as cores não parecem as mesmas).
Quantos tons de azul consegue encontrar aqui? (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

A própria lagoa é uma falha geológica, a água não está estagnada, porque está em constante movimento. Existem cinco cenotes que fornecem água à lagoa. O cenote principal é o Xul-Ha, no sul, que fornece 70% da água. Os restantes 30% provêm dos outros quatro cenotes: Cenote Negro, Cenote Esmeralda, Cenote Azul e Cenote Cocolitos. É graças a estes cenotes que, a cada 21-24 semanas, a água da lagoa é renovada a 100%, pelo que sabe que não está a banhar-se em água estagnada, mas que esta circula (a corrente vai de sul para norte). De facto, os cenotes são os orifícios de respiração de toda a península de Yucatán, o seu sistema hidráulico.

Infelizmente, devido ao crescimento de Bacalar como destino turístico, foram detetados em várias ocasiões níveis elevados de contaminação da água (com base na presença da bactéria E. coli) em alguns pontos próximos da povoação. A razão desta contaminação deve-se, em teoria, principalmente às águas residuais provenientes da urbanização. Durante a sua visita, e antes de decidir onde dar um mergulho na lagoa, pode consultar o sítio Web de Água Clara, onde são recolhidas mensalmente amostras de água em diferentes pontos e publicado o estado da mesma:

Durante a nossa visita, os locais onde tomámos banho (Balneario del Aserradero, Muelle Ecológico, etc.) estavam “verdes” no semáforo (classificação “Satisfatória”). Pode encontrar mais informações sobre a medição da qualidade da água aqui.

O cenote negro na lagoa, veja como a cor muda à medida que nos aproximamos do cenote profundo (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Outra caraterística muito importante da lagoa Bacalar são os estromatólitos. Essas estranhamente chamadas “pedras vivas” são nada mais nada menos que a primeira forma de vida que conhecemos no planeta Terra.

Sim, estes microorganismos marcam a primeira presença de vida na Terra e a sua capacidade oxigenante torna-os indispensáveis, pois geram oxigénio para a atmosfera, favorecendo o desenvolvimento dos ecossistemas.

Há poucos lugares no mundo onde existem estromatólitos e os mais antigos encontram-se em Warrawoona, na Austrália, presentes há 3,5 mil milhões de anos. Os da Lagoa Bacalar são a maior massa de água doce superficial da Península de Yucatán e têm até 10.000 anos de idade.

São estruturas organo-sedimentares de carbonato de cálcio que crescem agarradas às zonas lacustres e que emergem da água. São extremamente sensíveis e podem ser confundidas com uma pedra. Infelizmente, uma vez tocados, podem fossilizar-se ou demorar anos a recuperar, pelo que é extremamente importante não tocar nos estromatólitos. Quanto mais escuros forem, mais fossilizados estão.

Também é importante que respeite as regras da lagoa e das suas estâncias (como não usar protetor solar, não fumar, não beber, não ouvir música, etc.). Infelizmente, vimos todos os dias vários turistas a infringir estas regras. Pode ler mais sobre este assunto na secção Dicas para viajar para Bacalar e fazer o mínimo impacto negativo possível.

Santuário de Estromatólitos na Lagoa Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Aprecie a “Lagoa das 7 cores”

Como já referimos, a Lagoa Bacalar é também conhecida como a Lagoa das 7 cores, devido às diferentes tonalidades de azul-esverdeado que a água adquire consoante a profundidade, a luz, os sedimentos e a água.

Pode ver a lagoa a partir da povoação (do Forte de San Felipe ou de uma das estâncias balneares públicas gratuitas ou cais), embora a melhor maneira de desfrutar da lagoa seja navegando ou tomando banho nela, como explicado abaixo.

Um mergulho na lagoa em frente à Isla de los Pájaros (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Balneários e Pontos de Acesso da Lagoa Bacalar

Os “balneários” de Bacalar são simplesmente pontos de acesso preparados para tomar banho na lagoa (normalmente são passadiços de madeira com zonas para se deitar e escadas para entrar e sair da água). A maior parte delas são privadas, embora algumas a preços diferentes, e também as há gratuitas. Eis algumas das mais conhecidas, tanto gratuitas (ou quase gratuitas) como pagas:

Balneários públicos gratuitos na Lagoa Bacalar
  • Balneario municipal el Aserradero na Calle 14: o mais bem preparado e o que recomendamos. É um cais de madeira bastante grande com uma grande área onde pode colocar a sua toalha, a partir da qual pode aceder à lagoa. Também é recomendado para ver o nascer do sol.
Balneário Asseradero, uma das formas gratuitas de desfrutar da lagoa Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • Este na Rua 16: mais pequeno, mas também gratuito
  • Este, na Rua 18: um cais com barcos e pouco espaço, mas gratuito, a partir do qual pode aceder à lagoa.
  • Este na Rua 36 (balneário do fundo): logo após o cais ecológico, tem este acesso gratuito (passadiço de madeira e pequena praça onde pode deixar as suas coisas).
O acessos gratuitos à Lagoa, o balneário ao fundo (Foto de Randomtrip – Todos os direitos reservados).
  • Balneario Ecológico (10 pesos por pessoa) e Muelle Ecológico/Cais Ecológico (20 pesos por pessoa): ficam ao lado um do outro e, embora não sejam gratuitos, têm preços acessíveis e simbólicos. O balneário é simplesmente uma zona de acesso à água com alguma relva e areia, mas não tem nada de especial. O cais ecológico fica logo a seguir, e é um grande cais de madeira que forma um quadrado, sobre a lagoa. Há zonas mais altas, de onde pode ter uma bela vista da lagoa, e zonas mais baixas com escadas para a água. De um, pode ir para o outro, por água, uma vez que esta não cobre muito esta área.
Estrada para o Balneario Ecológico, não confundir com o Cais Ecológico, ao lado (e, na nossa opinião, melhor) (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
Muelle Ecológico (Cais ecológico) (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Balneários privados em La Laguna de Bacalar (Lagoa de Bacalar)
  • Balneário Ejidal Mágico (frequentado por famílias locais com crianças, por isso não é ideal se procura paz e sossego; a entrada custa 75 pesos para estrangeiros, 50 pesos para pessoas do México).
  • Los Aluxes (consumo mínimo de 300 pesos por pessoa): é um restaurante e hotel, que tem acesso à lagoa e tem diferentes áreas para relaxar. Também alugam caiaques (individuais 150 pesos por hora, duplos 350 pesos por hora) e paddle (300 pesos por hora).
Os Aluxes (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Balneario Lol-Ha (50 pesos de entrada para estrangeiros, 25 pesos para pessoas do México): um pouco mais longe (terá de ir de carro ou de táxi – cerca de 200 pesos), muitas pessoas locais recomendaram-no, dizendo que não tem muita gente e é muito calmo, embora acabássemos por não ir. Pode levar a sua própria comida/bebida e pagar apenas a entrada.
  • Balneário Cocalitos (atualmente encerrado devido a um conflito de heranças): era um dos mais populares, de onde se podiam ver os estromatólitos.

A navegação na lagoa é proibida às quartas-feiras , mas é possível nadar, por isso, se vier a Bacalar por pouco tempo, tente evitar as quartas-feiras para poder fazer um passeio de barco à vela ou de barco de pontão pela lagoa.

Inês na Lagoa do Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Navegar na Lagoa Bacalar

Não há dúvida de que uma das coisas a fazer na lagoa Bacalar é navegar através dela para visitar alguns dos locais de interesse, dos quais lhe falaremos a seguir. Existem várias opções:

  • Veleiro: a partir de 600 pesos por pessoa, ou a partir de 3000 se quiser um veleiro privado para o seu grupo.
  • Barco a motor (barco a motor a partir de 350 pesos, ou pontão – mais confortável – a partir de 400 pesos). A duração do passeio é geralmente de 2 horas. Também tem a opção de um barco privado (a partir de 3500 pesos para o barco privado, a partir de 4500 pesos para o pontão privado).
  • Kayak ou Paddle Surf (a partir de 150 pesos por hora)
Tente não fazer a sua viagem na quarta-feira, pois não poderá navegar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

No Randomtrip experimentámos as 3 formas e veja como é a experiência com cada opção.

Passeio à vela na Lagoa Bacalar

Uma das melhores formas de desfrutar da Lagoa Bacalar de forma sustentável é fazê-lo de veleiro: foi assim que fizemos no Randomtrip, num passeio privado para 2 pessoas com a Bacalar Sailing (também tem a opção de o fazer num passeio partilhado).

Desfrute da lagoa Bacalar num barco à vela, a forma mais sustentável de explorar a lagoa (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

No passeio à vela não existe uma rota completamente pré-definida, já que dependendo das condições do vento, toma-se uma rota ou outra, embora no caso da Bacalar Sailing tentem sempre levá-lo a uma “praia” mais isolada ou a uma zona pouco profunda para desfrutar das águas calmas da lagoa com menos gente.

No nosso caso, o barco era o La Magnolia, que tem capacidade para 12 pessoas, pelo que, como éramos só nós os dois mais a tripulação (mais duas pessoas), ficámos muito confortáveis e partimos por volta das 10:00h.

Desfrutando do nosso passeio de barco privado à volta da Lagoa Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Durante o passeio, passámos pelo Cenote Negro (um dos 5 cenotes que fornecem água à lagoa – os outros 4 são o Cenote Azul, o Cenote Esmeralda, o Cenote Cocalitos e o Cenote Xul-Ha), onde pudemos cumprimentar a iguana gigante laranja (que também vimos no passeio de pontão) e um zopilote a apanhar sol. De lá, fomos até à vizinha Isla de los Pájaros, onde pudemos dar um mergulho nas águas límpidas graças à pouca profundidade desta zona.

Em frente à Isla de los Pájaros (Ilha dos Pássaros) (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

O passeio continuou para sul da lagoa, passando por toda a zona hoteleira até uma zona muito menos concorrida onde ficámos em total solidão, numa outra zona de águas pouco profundas e completamente cristalinas, rodeadas de estromatólitos e mangais, onde aproveitámos para voltar a saltar para a água e comer a fruta acabada de cortar que nos foi oferecida pela Bacalar Sailing.

Entre mergulhos numa zona onde desfrutámos da lagoa em solidão, um pouco de fruta, no passeio privado de barco à vela com a Bacalar Sailing (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Depois de um bom tempo na água, começamos o nosso caminho de volta para norte, ziguezagueando devido aos ventos desse dia (que Christian, o capitão, nos diz serem raros para a época do ano). Continuamos a passar pelo Canal dos Piratas (que a esta hora – meio-dia – está completamente cheio de barcos) sem parar. Christian explica-nos que o canal foi alargado pelos Maias, porque nessa altura a forma mais fácil de se deslocar era de barco por estes canais, para fazer comércio. Diz-nos também que o Forte de San Felipe foi construído pelos espanhóis, e não pelos Maias, para se defenderem da pirataria, mas que, como os Maias negociavam com os piratas, foram provavelmente eles que avisaram que o forte tinha sido construído e que, teoricamente, depois da sua construção não chegaram mais piratas.

Randomtrip e Bacalar Sailing no final do passeio, foi incrível! (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Cerca de 3 horas depois, chegámos ao clube naval, terminando assim a visita.

Preços do passeio à vela em Bacalar: 700 pesos por pessoa para o passeio partilhado, e de 3000/4500 pesos para o passeio privado (dependendo do tipo de barco e do número de pessoas).

Adorámos desfrutar de Bacalar num barco à vela (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
Passeio de pontão (ou barco) na Lagoa Bacalar

Um dos passeios mais típicos para conhecer a Lagoa Bacalar é de pontão (mais cómodo) ou de barco (um pouco mais barato), normalmente duram 2 ou 3 horas dependendo do tipo de passeio, e levam-no a diferentes pontos de interesse na lagoa, bem como a parar para um mergulho em alguns desses pontos interessantes. Também costumam incluir uma bebida e/ou fruta.

Passeio de pontão com a Iselitas Tours (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

No nosso caso, como já tínhamos feito o passeio de veleiro privado, decidimos fazer um passeio de pontão mais especial, oferecido pela Iselitas Tours, que é feito ao pôr do sol (das 16:00 às 19:00), pelo que acaba por ver o pôr do sol do lado da Isla de los Pájaros, com cores mágicas enquanto grandes bandos de pássaros voam sobre si de volta à ilha. Éramos 8 pessoas no total (mais o capitão e guia, Juan Carlos), e estavam incluídas algumas bebidas (cerveja Corona ou refrigerantes), fruta e snacks.

Os locais normalmente visitados nos passeios de barco/pontão são os seguintes:

  • Cenote Negro: é um dos 5 cenotes que fornecem água à lagoa. É chamado de Cenote Negro porque é bastante profundo, fazendo com que a cor da água mude completamente. Também é conhecido como Cenote de La Bruja (aparentemente, a lenda diz que uma mulher maia com mais de 100 anos – a “bruxa” – vivia junto a ele e teve de ser expulsa para se construir uma escola. Como vingança, lançou uma maldição sobre a área, indicando que qualquer pessoa que pusesse os pés na zona acabaria por se suicidar ou contrair uma doença mortal – noutra versão, disseram-nos que a maldição era que todos os anos morria um estudante no cenote). Trata-se de um cenote cilíndrico (ou seja, as suas paredes descem verticalmente). Pensa-se que tem mais de 100 metros de profundidade, embora não se saiba ao certo (aparentemente, a partir de uma certa profundidade há sedimentos que impedem a entrada de luz na água, pelo que não se consegue ver nada). Diz-se também que os Maias faziam sacrifícios neste cenote. No barco, entra-se no cenote para o contornar e, se tiver sorte, verá uma enorme iguana cor de laranja que lá vive.
Já alguma vez viu uma iguana tão grande? Nós não! (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • Canal de los Piratas: é um canal que liga a lagoa Bacalar ao mar, através de outras lagoas e canais mais pequenos (este canal em particular liga a lagoa Bacalar à lagoa Mariscal, que através de outros pequenos canais acaba ligada ao mar). Diz-se que os piratas chegaram aqui em pequenos barcos a remos (os canais que ligam ao mar são muito estreitos, pelo que tiveram de deixar os grandes barcos em Chetumal). Aparentemente, o canal é feito pelo homem (foi alargado pelos Maias para as suas rotas comerciais, uma vez que a área circundante é toda de mangue e impraticável para caminhar, pelo que estes canais eram a forma mais rápida e segura de se deslocar) e os espanhóis construíram o Forte de San Felipe, que fica do outro lado da lagoa em linha reta a partir deste canal, para se defenderem dos piratas. Durante o passeio, o barco pára perto do canal e pode sair do barco para dar um mergulho e caminhar ao longo do canal (que é pouco profundo). Verá também uma construção, feita por um morador de Bacalar para ali montar um restaurante (a área é protegida, por isso, assim que souberam da obra, fecharam-na e deixaram-na meio construída). Não é possível subir ao local da construção. Este é provavelmente o local mais popular de toda a Lagoa Bacalar e onde se concentra a maior parte das pessoas.
Canal de los Piaratas (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Cenote Esmeralda: outro dos cinco cenotes que fornecem água à lagoa. Este tem uma forma cónica (ou seja, as suas paredes descem na diagonal) e disseram-nos que tem cerca de 75 metros de profundidade. Nos arredores, podemos ver uma infinidade de construções: hotéis, casas particulares e alojamentos de férias… Entre elas está o Hotel Laguna Bacalar, que, segundo nos disseram durante a visita, foi o primeiro hotel construído na zona, ainda aberto, e que tem uma excelente vista para a lagoa.
  • Cenote Cocalitos e os estromatólitos: outro dos 5 cenotes que fornecem água à lagoa. Tal como o Esmeralda, também tem a forma de um cone e disseram-nos que tem cerca de 60 metros de profundidade. Aqui se situa uma das estâncias mais populares da lagoa, o Balneário Cocalitos, que atualmente se encontra encerrado, segundo a informação que nos deram, devido ao facto de os seus herdeiros estarem em conflito sobre quem fica com ele. Nesta zona podem observar-se muitos estromatólitos.
  • Isla de los Pájaros (lha das Aves): uma ilha no meio da lagoa, cheia de vegetação e protegida, onde muitas aves passam a noite. É impressionante ao amanhecer (quando saem da ilha para outras zonas) e ao anoitecer (quando regressam à ilha). No nosso caso, fizemos a excursão especial Iselitas Tours ao pôr do sol e, foi ao pôr do sol, quando estávamos na água perto da ilha das aves que vimos passar sobre as nossas cabeças enormes bandos de aves que ali regressavam. É comum ver abutres, tordos, gaviões caracol (os que se alimentam do caracol chivita, que é muito importante na lagoa porque come o sedimento e mantém a cor turquesa da água), andorinhas do mangue e até cegonhas (que vêm do norte – de Washington e Canadá) ou colhereiros rosados.
As aves regressam a casa na Isla de los Pájaros (Ilha dos Pássaros) ao pôr do sol (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Preços do passeio no pontão de Bacalar: 400 pesos por pessoa para o passeio normal partilhado (2h), 500 pesos por pessoa para o passeio especial (3h ao pôr do sol, o que fizemos com a Randomtrip) e a partir de 3500 pesos para o passeio privado (até 8 pessoas).

Caiaque ou Paddle Surf na Lagoa Bacalar

Outra opção para navegar na Lagoa Bacalar é fazê-lo por conta própria (ou numa excursão) num caiaque ou numa prancha de paddle surf. A Lagoa Bacalar é um lugar perfeito para isso, pois as águas são muito calmas e em muitas áreas há águas rasas, embora as condições variem de acordo com o clima.

Caiaque ou Paddle surfing na Lagoa Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

No Randomtrip experimentámos andar de caiaque nos rápidos de Bacalar, de que lhe falaremos mais abaixo, mas recomendamos que, se quiser ter esta experiência, o faça a partir da povoação de Bacalar, na zona mais ampla da lagoa (nos rápidos há mais corrente, pelo que tem de fazer mais esforço e, se não tiver veículo próprio, tem de acrescentar o custo de um táxi, mais o custo de entrar num acesso à lagoa e pagar o caiaque).

Alguns alojamentos junto à lagoa incluem a utilização de caiaques/paddleboards no preço, por isso, se for esse o seu caso, aproveite! Se não for esse o caso, pode alugar equipamento em muitos dos locais ao longo da lagoa, os preços começam normalmente nos 100 pesos por pessoa e por hora.

Paddleboarding em Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

A propósito, se reservar o seu passeio de pontão com a Iselitas Tours (com quem fizemos o passeio especial de pontão ao pôr do sol), eles incluem uma hora extra de caiaque gratuito na lagoa e acesso às suas instalações (eles têm acesso à lagoa).

Se não quiser fazê-lo sozinho, também tem a opção de utilizar o caiaque ou o passeio de remo com um guia:

Os rápidos de Bacalar

Uma parte mais estreita da lagoa Bacalar é conhecida como Los Rápidos, o que faz com que a água flua mais rapidamente nessa parte, daí o nome. Eles estão localizados exatamente aqui. Lembre-se que, como mencionámos no início deste guia, a água da lagoa não está estagnada, flui de sul para norte, gerando uma corrente.

Caiaques na Laguna Bonanza (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

A forma mais comum de os visitar é dirigir-se ao restaurante (“beach club”) com o mesmo nome, o que desaconselhamos pelas seguintes razões:

  • Aumentaram muito os preços: tem de pagar uma taxa de entrada de 200 pesos por pessoa, e o caiaque duplo para duas pessoas durante uma hora custa 400 pesos (o caiaque simples custa 200 pesos por uma hora). Com a taxa de entrada, não lhe é permitido sentar-se nas áreas designadas (tem de pagar mais por isso).
  • O restaurante foi construído numa zona onde não devia estar, danificando os estromatólitos que aí se encontravam. Para entrar, as pessoas pisavam diretamente os estromatólitos; hoje em dia, construíram uma espécie de passadiço de madeira, mas as pessoas não têm cuidado e não é dada qualquer explicação sobre o motivo pelo qual devem ter cuidado e não tocar nos estromatólitos.
  • Segundo várias pessoas, a empresa não tem qualquer interesse na conservação da lagoa e da natureza em geral, tendo-se tornado uma máquina de fazer dinheiro.

Por conseguinte, não julgamos que pagar a esta empresa possa ser considerado turismo responsável e pedimos-lhe que não contribua com o seu dinheiro para este negócio.

A alternativa para atravessar os rápidos (algo que não consideramos essencial para visitar a Lagoa Bacalar) é outra empresa um pouco mais a sul, a Laguna Bonanza, cujos preços são os seguintes:

  • 80 pesos por pessoa e por entrada
  • 200 pesos para um caiaque duplo para duas pessoas durante uma hora (100 pesos para um caiaque simples durante uma hora).
  • A taxa de entrada permite-lhe utilizar as instalações durante todo o dia (há mesas e cadeiras colocadas junto à lagoa, bem como baloiços e uma corda para saltar para a lagoa). Também pode trazer a sua própria comida e bebida para o dia, pelo que pode ser um plano de meio dia ou de dia inteiro.
A descansar na Laguna Bonanza depois de remar contra a corrente no caiaque (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

A corrente da lagoa vai de sul para norte, por isso, se for para a “Laguna Bonanza”, terá de sair com o seu caiaque e seguir a direção da corrente (para norte), passará pelos rápidos (e pelo já referido negócio que não é responsável com o que o rodeia), e depois dá meia volta e regressa subindo até à Laguna Bonanza novamente. No nosso caso, demorámos cerca de 40 minutos a fazê-lo de forma relativamente rápida, pelo que é tempo suficiente para ir e voltar numa hora.

A Lagoa Bacalar de caiaque (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Se não tiver um veículo, um táxi da povoação de Bacalar cobra 200 pesos até ao restaurante Los Rápidos e 250 pesos até à Laguna Bonanza. Para regressar, o mesmo preço (pode ficar com o número de telefone do taxista ou perguntar no restaurante se pode pedir um, pois há pouca cobertura na zona).

Como já dissemos, consideramos que é uma atividade cara e não essencial para fazer na Lagoa Bacalar, por isso, se tiver pouco tempo, não a faça e efetue outras atividades mais interessantes.

Assista ao nascer e/ou ao pôr do sol na Lagoa Bacalar

O nascer e o pôr do sol na Lagoa Bacalar são mágicos, por isso, durante a sua estadia, tente ver pelo menos um deles.

Poderá ver o nascer do sol, a partir da povoação e da berma da estrada, ou de qualquer ponto com uma vista ampla sobre a lagoa (alojamento ou balneário) que servirá para apreciar essa beleza.

Nascer do sol em Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

O pôr do sol é do outro lado, por isso é melhor apreciá-lo do interior da própria lagoa, embora a partir da povoação também possa apreciar as cores do céu.

Pôr do sol desde Aluxes (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Em ambos os casos, se estiver perto da ilha das aves, vê-las-á partir ou regressar em grande número.

Aqui tem algumas opções de como desfrutar de um nascer ou pôr do sol em Bacalar:

Nascer do sol na Laguna Bacalar: algo para o qual vale a pena acordar mais cedo (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • De caiaque/paddleboard: pode alugar um caiaque ou paddleboard para ir sozinho até à lagoa ao pôr do sol ou ao nascer do sol (alguns alojamentos junto à lagoa incluem-nos na sua estadia). Se não lhe apetecer ir sozinho, pode também contratar uma excursão como esta em que rema com um guia a partir do nascer do sol (dura 3 horas e visita mais sítios).
A partir do Balneário Aserradero, vimos pessoas a apreciar o nascer do sol no seu caiaque, como o casal à direita (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • Passeio de barco ao pôr do sol: esta foi outra opção que experimentámos no Randomtrip e adorámos. Iselitas Tours oferece um passeio especial de pontão (como o típico que passa pelos diferentes locais de interesse da lagoa) às 16:00 e com uma duração de 3 horas, pelo que termina ao pôr do sol. No nosso caso, desfrutámos do pôr do sol junto à Isla de los Pájaros, enquanto enormes bandos de aves regressavam à ilha. Além disso, como o tempo estava bom, pudemos vivê-lo a partir da água, foi verdadeiramente mágico!
Pôr do sol na lagoa, durante um passeio ao pôr do sol com a Iselita Tours (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Cenote azul

Embora acabássemos por não ter tempo para lá ir, várias pessoas locais recomendaram-nos que fôssemos ao Cenote Azul para dar um mergulho e fazer snorkel. A entrada custa 20 pesos por pessoa e há comida disponível (embora nos tenham dito que não era muito boa). Tenha cuidado a nadar aqui, lembre-se que está num cenote e que a profundidade é maior.

Povoação de Bacalar e Forte de San Felipe

Adorámos a povoação de Bacalar, com o seu ritmo lento, onde o turismo ainda não chegou com muita força, a sua arte de rua, a facilidade de deslocação (é fácil andar pela povoação e, se precisar de se deslocar de táxi, ainda não lhe pedem preços estratosféricos por km como noutras partes da Riviera Maya) e com uma variedade de opções gastronómicas ricas, desde restaurantes locais, restaurantes internacionais e deliciosas bancas de Marquesitas à noite.

A Inês e o seu vício em mangas pelo mundo fora (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Para conhecer mais de perto a história de Bacalar, visite o Forte de San Felipe, onde encontrará as ruínas da antiga fortaleza que foi construída na primeira metade do século XVI para proteger Bacalar dos ataques de piratas (sobretudo ingleses) que vinham à procura de roubar o pau de tingir (nessa altura era um privilégio tingir roupa). Os grandes navios atracavam em Chetumal (a cerca de 50 km de distância) vindos do mar alto e atravessavam os estreitos canais em pequenos barcos a remos.

O Forte de San Felipe em Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Se reparar, o Canal dos Piratas, que ficámos a conhecer explorando a ilha tanto em veleiro como em barco de pontão, está precisamente em linha reta a partir do Forte de San Felipe.

Forte de San Felipe e Canal de los Piratas (ao fundo) na Lagoa Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

O forte foi construído pelos colonizadores espanhóis, embora, de acordo com o que nos foi dito, é possível que fossem precisamente os maias, os “sócios” dos piratas, a avisá-los da referida construção, tendo em conta que, uma vez construído o forte, os piratas deixaram de aparecer.

O Forte de San Felipe (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

O forte também tem um pequeno museu onde estão expostas armas da época e objetos da cultura pré-hispânica. A entrada custa 110 pesos para os estrangeiros e 55 pesos para os nacionais. O horário de funcionamento é de terça a domingo, das 9:00 às 19:00 horas.

Muito perto do forte encontram-se as famosas letras de Bacalar, onde alguns turistas adoram tirar fotografias. Elas estão localizadas aqui, neste ponto.

As Letras de Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Bacalar é também o lar de uma série de murais de arte de rua, por isso não se esqueça de ir atento, para a arte de rua no centro da povoação, e aprecia-la.

Street Art em Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Outra coisa que pode ver ao pôr do sol no Zócalo é o espetáculo dos voadores de Papantla, que teve origem numa cerimónia nos tempos pré-hispânicos. Pode ver mais informações sobre o espetáculo aqui

Voladores de Papantla em Bacalar. (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Lagoa de Xul-Ha

Xul-Ha é, na verdade, outra povoação mais a sul de Bacalar, junto à mesma lagoa, muito menos turística e, portanto, mais calma, ideal se procura algo (ainda) mais descontraído. Xul-Ha é um cenote enorme, pelo que a água nesta zona é mais profunda e as cores da água mais escuras.

Pode ir ao Balneário Lago Azul, onde existe uma torre à qual pode subir e desfrutar de excelentes vistas da Lagoa Bacalar.

O que visitar e fazer perto de Bacalar

Perto de Bacalar há quatro sítios arqueológicos que pode visitar, embora, pelo menos quando fomos, não fossem muito fáceis de aceder sem transporte. Alguns deles estavam em obras de melhoramento pelo Programa de Melhoria de Zonas Arqueológicas (Promeza) do INAH, mas disseram-nos que em breve estarão prontos e abertos ao público. Se quiser visitá-los, o ideal é informar-se, quando estiver na zona, com o seu alojamento ou numa agência:

  • Chacchoben: o povoado mais importante da Região dos Lagos, cuja ocupação começou há 300 anos, na época pré-clássica tardia, onde pode ver pequenas aldeias em torno das lagoas de água doce da região. Preço: 75 pesos. Horário de funcionamento: de segunda a domingo, das 09:00 h às 15:00 h.
Zona Arqueológica de Chacchoben. Foto do INAH
  • Ichkabal: trata-se de um Estado-nação com 400 anos, em comparação com o sítio arqueológico de El Mirador, na Guatemala, que até à descoberta de Ichkabal era considerado o mais antigo. A sua acrópole tem estruturas que se elevam a mais de 45 metros acima da linha das árvores da selva, com vistas deslumbrantes ao longe. Quando nos deslocámos, ainda não estava aberto ao público.
  • Dzibanché: O povoado Dzibanché – Kinichná, entre a selva baixa do norte da Península de Yucatán e a floresta tropical do Petén, ocupa uma extensão de mais de 40 km2 e é composto por quatro grupos de arquitetura monumental: Dzibanché ou Grupo Principal, Complexo Central ou Grupo Lamay, Tutil e Kinichná, grupos que tinham funções específicas, intercomunicados por sacbés (caminhos maias). Preço: 75 pesos. Horário de abertura: de segunda a domingo das 09:00 h às 15:00 h.
Zona Arqueológica de Dzibanché. Foto do INAH
  • Kohunlich: o povoado está composto por unidades habitacionais e complexos arquitetónicos cívicos e cerimoniais, rodeados de terras férteis para o cultivo, situados numa extensão de 14 km2. A primeira ocupação de Kohunlich situa-se no período pré-clássico tardio (300 a.C. – 250 d.C.), período em que se construíram plataformas baixas à volta da praça Ya’axná, edifícios que no período clássico primitivo foram cobertos por edifícios monumentais. Durante este período, foi erigido o Templo das Máscaras, decorado com oito figuras moldadas a vermelho e preto, das quais se conservam cinco. A sua iconografia representa personagens reais, vestidos com atributos relacionados com o sol. Preço: 90 pesos. Horário de abertura: de segunda a domingo, das 8:00 às 17:00 horas.
Zona arqueológica de Kohunlich. Foto do INAH

Onde ficar em Bacalar

Recomendamos que durma na pequena povoação de Bacalar, de onde terá acesso a pé, a tudo e a várias opções de restaurantes para almoçar e jantar. Se quiser algo especial, pode escolher um alojamento nas margens da lagoa Bacalar com acesso à lagoa. Dependendo dos seus planos, também pode ser uma boa ideia escolher um alojamento que inclua a utilização gratuita de caiaques/paddleboards e até bicicletas. Aqui estão algumas opções recomendadas:

  • Hotel Casa Poblana (a partir de 30 euros/noite): quartos simples com casa de banho privada e cozinha partilhada, muito perto do acesso público à lagoa (Balneário Aserradero) e a 15 minutos a pé do centro. É um alojamento familiar, económico e limpo, e foi onde ficámos no Randomtrip.
  • Hotel Xa’an Bacalar (a partir de 48 euros/noite): quartos económicos com casa de banho privativa neste pequeno hotel com piscina a poucos quarteirões do Forte.
  • Casa Momo (a partir de 62 euros/noite): apartamento de um quarto com cozinha e todas as comodidades, perto do centro e a 2 minutos a pé do balneário público, onde pode desfrutar da lagoa gratuitamente.
  • Boutique Hotel Asilé (a partir de 77 euros/noite): quartos e apartamentos para 2, 4 ou 6 pessoas
  • Hotel Makaabá Eco-Boutique (a partir de 85 euros/noite): quartos (alguns com vista para o pátio com a piscina) neste hotel boutique com bicicletas gratuitas, piscina exterior, terraço e restaurante.
  • Blue Palm (a partir de 126 euros/noite): quartos e suites num hotel de 4 estrelas com piscina exterior, jardim, terraço e restaurante
  • Yayum (a partir de 139 euros/noite): quartos espaçosos e confortáveis com terraço, esperguiçadeiras e camas de rede diretamente na lagoa num hotel de 5 estrelas.
Yayum, um lugar ideal para apreciar o nascer do sol sem sair de casa. Foto de Booking
  • Villa Marilu B&B (a partir de 147euros/noite): quartos com vista para a lagoa, numa localização ideal para explorar vários pontos de interesse.
  • Hotel Casa Bakal (a partir de 159 euros/noite): bungalows e quartos duplos nas margens da lagoa com vista para a lagoa para desfrutar de natação, numa das esperguiçadeiras, caiaque ou SUP (Stand Up Paddle) disponíveis no alojamento.
Piscina privada ou acesso direto à lagoa de água doce? A escolha é sua no Hotel Casa Bakal. Foto de Booking

Encontre mais alojamentos em Bacalar neste link e lembre-se que os preços que mencionamos são aproximados e podem mudar dependendo do tipo de quarto e da época.

Restaurantes que recomendamos em Bacalar

Eis algumas das opções gastronómicas que experimentámos em Bacalar e de que gostámos:

  • Albahaca: excelente pequeno-almoço a bom preço, e excelente serviço do Nano, que também nos deu várias dicas sobre a zona.
Albahaca e Nano: uma excelente combinação para começar o dia (Foto de Randomtrip – Todos os direitos reservados).
  • Mango y Chile: restaurante vegetariano e vegano com hambúrgueres e cachorros-quentes, todos à base de plantas. Também tem uma bonita vista para a lagoa. Há um senão: a limonada foi servida num copo de plástico biodegradável de utilização única (com uma palhinha!) erm…. Parece que o veganismo se limita à dieta deste estabelecimento. Em todo o caso, a comida é muito saborosa.
  • Tacos el Socio: para tacos locais a um bom preço.
  • Mr. Taco: grande variedade de tacos e espaço agradável, muito movimentado.
  • Café Tito: um lugar para um bom café expresso (café de Veracruz) e bolos deliciosos (como o bolo de cenoura). Além disso, o serviço é muito bom e simpático.
Café e bolo de cenoura no CaféTito
  • La Trattoria del 46: restaurante italiano movimentado com boa comida se lhe apetecer pizza ou massa algum dia, embora um pouco mais caro do que os seus vizinhos.
  • Enamora Bacalar: outro local excelente para o pequeno-almoço, fomos lá algumas vezes.
  • Sweet Child Of Wine: um local para provar vinhos (caros, de pequena produção) e algumas tapas.
Sweet Child of Wine. Só o nome já vale uma visita (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • Marquesitas Erickson: muito típicas da zona, à noite montam bancas de marquesitas no centro da povoação de Bacalar, e a banca de Eriksson tem sempre fila (especialmente ao fim-de-semana). Experimentámos uma marquesita salgada (queijo) e uma doce (nutella com morangos), ambas deliciosas. 60 pesos uma e 50 pesos a outra.
  • ITZÁ: não chegámos a experimentar, mas o local parecia muito bom (em frente à lagoa, atrás do Balneário Municipal El Aserradero).
Itzá, para uma próxima vez (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Roteiros por Bacalar

Abaixo estão sugeridos roteiros de 1, 2 e 3 dias para o ajudar a organizar a sua viagem à Lagoa Bacalar. É importante salientar que todos os planos são mais agradáveis e espetaculares com sol, calor e bom tempo em geral, por isso, se vai estar em Bacalar durante vários dias e puder, é melhor organizar-se de acordo com o tempo, e se só tiver 1 ou 2 dias bons, concentre os seus planos neles. No Randomtrip passámos 5 noites em Bacalar, e nos primeiros 2-3 dias tivemos mau tempo (chuva ocasional e geralmente nublado), por isso fizemos a maior parte dos nossos planos nos outros 2-3 dias.

O que visitar e fazer em Bacalar em 1 dia

Se só dispõe de um dia em Bacalar, sugerimos-lhe o seguinte roteiro:

  • Passeio à vela matinal para desfrutar da lagoa (das 10:00h às 13:00h) com a Bacalar Sailing, que o levará a locais menos concorridos da lagoa com águas espetaculares.
  • Comida rápida e um curto passeio pela povoação de Bacalar
  • Passeio especial de pontão ao pôr do sol (das 16:00h às 19:00h) com Iselitas Tours, para ver as principais atrações da lagoa (Cenotes, Canal de los Piratas, Isla de los Pájaros) e ver como os enormes bandos de aves regressam à Isla de Los Pájaros ao pôr do sol.

Se não tiver o dia todo, pode escolher um dos dois passeios (de veleiro ou de pontão) e passar o resto do tempo a desfrutar da lagoa num dos seus balneários, gratuitos (como o de Aserradero) ou pagos (como o dos Aluxes).

O que viistar e fazer em Bacalar em 2 dias

Com 2 dias em Bacalar acreditamos que terá tempo suficiente para conhecer as suas diferentes atrações e poder relaxar um pouco enquanto desfruta das suas águas. Eis a nossa sugestão de roteiro para 2 dias em Bacalar (pode alterar a ordem ou reorganizar os planos de acordo com o tempo):

  • Dia 1: Chegada e relaxamento num dos acessos gratuitos à Lagoa (por exemplo, no balneário Aserradero) ou de acesso pago, por exemplo, no Aluxes e aproveite para comer/beber lá com o consumo mínimo. Às 16:00h, passeio especial ao pôr do sol na lagoa pela Iselitas Tours.
  • Dia 2: Acorde cedo para ver o nascer do sol num dos acessos públicos abertos (por exemplo, El Aserradero), depois, às 10:00h, faça um passeio de barco à vela com a Bacalar Sailing para ver outras partes da lagoa mais afastadas da maioria das pessoas. À tarde, passeie pela povoação de Bacalar e relaxe num dos balneários, e/ou pratique caiaque ou paddle boarding por sua conta.

O que visitar e fazer em Bacalar em 3 dias

Acreditamos que 3 dias em Bacalar é o tempo ideal para conhecer a zona, podendo desfrutar de vários dos planos que tem para oferecer, e deixando tempo suficiente para relaxar (ou para ter alguma margem em caso de mau tempo em algum dos dias). Eis a nossa sugestão de roteiro de 3 dias em Bacalar (pode alterar a ordem ou reorganizar os planos consoante o tempo):

  • Dia 1: Chegada e relaxamento num dos acessos gratuitos à Lagoa (por exemplo, no Aserradero) ou, pagando, por exemplo, no Aluxes e aproveite para comer/beber lá com consumo mínimo. Às 16:00h, passeio especial ao pôr do sol na lagoa pela Iselitas Tours.
  • Dia 2: Acorde cedo para ver o nascer do sol num dos resorts públicos abertos (por exemplo, El Aserradero), depois, às 10:00h, faça um passeio de barco com a Bacalar Sailing para ver outras partes da lagoa mais afastadas da maioria das pessoas. À tarde, passeie pela povoação de Bacalar e relaxe num dos balneários, e/ou pratique caiaque ou paddle boarding por sua conta.
  • Dia 3: Se quiser voltar a ver o nascer do sol, pode fazê-lo de outra forma (de caiaque ou a remos, numa excursão – como esta remada ao nascer do sol – ou por sua conta). Depois, pode visitar o Cenote Azul (20 pesos por pessoa), visitar o Cenote Xul-Ha (a sul), dar um passeio pela povoação de Bacalar, andar de caiaque nos rápidos (como explicado no guia, mais barato em Laguna Bonanza), e/ou simplesmente relaxar num dos balneários. Outra opção se se cansar da Laguna Bacalar ou se não tiver bom tempo, é visitar um dos sítios arqueológicos próximos.

Transporte: Como deslocar-se em Bacalar

Se ficar alojado no centro da povoação de Bacalar, a maioria dos locais de interesse fica a poucos minutos a pé, pelo que não terá de se preocupar com transportes.

Em Bacalar, todos os caminhos levam à lagoa (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Se não quiser andar e/ou quiser ir para um sítio mais longe, pode pagar um táxi (dentro da povoação, normalmente cobram 50 pesos por trajeto, e para sítios mais distantes, como os rápidos, cobram entre 200 e 250 pesos). Os táxis podem ser chamados na rua ou pode dirigir-se à praça de táxis do Zócalo, onde normalmente há alguns à espera e onde passam com frequência (se quiser partilhar um táxi com outras pessoas, normalmente é mais fácil aqui).

Outra opção é alugar uma bicicleta (a partir de 25 pesos por hora, e a partir de 100 pesos para o dia inteiro) ou uma mota (a partir de 600 pesos por dia, embora tenhamos perguntado a várias e nos tenham obrigado a deixar o nosso passaporte como segurança, algo que nunca fazemos nem recomendamos que faça, se não tiver outra escolha, tente deixar outro documento como o seu BI). Na nossa opinião, só vale a pena alugar o seu próprio veículo se quiser explorar vários pontos distantes da povoação (os rápidos, xul-ha, sítios arqueológicos…) no mesmo dia, caso contrário, um táxi de ida e volta pode ser mais barato, especialmente se encontrar pessoas para partilhar.

Como aceder à Internet em Bacalar

Para ter sempre Internet no seu smartphone, a forma mais fácil e cómoda (se o seu telemóvel suportar eSIM) é comprar um cartão eSIM na Holafly, que tem dados ilimitados (obtém um desconto de 5% com o código RANDOMTRIP). Outra opção sao os cartões eSIM da Airalo com 15% de desconto com o código RANDOMTRIP15 (normalmente são mais baratos, mas sem dados ilimitados)

A outra opção, mais económica mas mais complicada, é comprar um cartão SIM local, que recomendamos que seja da Telcel (a principal empresa de telecomunicações do México, com maior cobertura no país).

Mais informações sobre como obter o seu cartão SIM ou eSIM no México neste guía específico só sobre isto.

Segurança: É seguro viajar para Bacalar?

Sentimo-nos completamente seguros durante os 6 dias que passámos em Bacalar, tanto durante o dia como à noite. Costumávamos caminhar cerca de 15 minutos para ir e voltar do nosso alojamento (Casa Poblana) para o zócalo ou para os arredores à noite para jantar, e em nenhum momento tivemos qualquer problema ou sensação de insegurança.

Algumas pessoas queixam-se de que há muitos cães à solta nas ruas, o que é verdade, embora no nosso caso não tenhamos tido problemas com nenhum deles (antes pelo contrário).

De qualquer forma, temos sempre o nosso seguro de viagem Iati (que também cobre os nossos pertences) como em todas as nossas viagens e dá-nos mais tranquilidade. Se fizer o seu seguro de viagem através deste link da Randomtrip, terá um desconto de 5%.

Street Art em Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Dinheiro em Bacalar: evite pagar comissões

Para pagar e levantar dinheiro no México minimizando as taxas, recomendamos os 2 cartões que utilizamos nas nossas viagens:

  • Revolut: com a versão gratuita, até 1000 euros sem comissão nos pagamentos com cartão (lembre-se de pagar sempre na moeda local – pesos mexicanos). Até 200 euros de levantamentos em caixas multibanco sem comissão; a partir daí, há uma comissão de 1%.
  • N26: com a versão gratuita, pode pagar com o seu cartão sem comissões sem limite. Para os levantamentos em caixas multibanco, é cobrada uma comissão de 1,7%, a qual pode eliminar pagando os planos mensais You (9,99 euros/mês, o que utilizamos) ou Metal (16,99 euros/mês).

É importante notar que, embora o seu cartão não cobre uma taxa pelos levantamentos nas caixas multibanco (ATM), as caixas multibanco no México cobram uma taxa pelos levantamentos. Os que cobram menos são o Banamex (47 pesos, 2,5 euros), o Banco Santander (34 pesos, 1,8 euros) e o Banco Azteca (34 pesos, 1,8€), por isso tente levantar o máximo dinheiro possível de cada vez para poupar dinheiro.

Outra questão importante quando se levanta dinheiro de uma caixa multibanco no México: muitas vezes a caixa multibanco pergunta-lhe se quer que a transação seja feita na moeda local (pesos mexicanos) ou na sua moeda (no nosso caso, euros): escolha sempre a opção da moeda local, caso contrário, aplicará uma taxa de câmbio desfavorável e estará a pagar mais (como uma comissão oculta).

O anterior também se aplica aos pagamentos com cartão (embora a opção quase nunca apareça, em diversas ocasiões ao pagar com cartão em estabelecimentos também vimos um valor em euros em vez de pesos). No nosso caso, acontecia-nos quase sempre com os terminais laranja da marca CLIP. Se isso acontecer consigo, peça à pessoa que faça o pagamento em pesos mexicanos.

Uma má prática muito habitual no México é que em qualquer negócio onde queira pagar com cartão, eles têm o hábito de pedir o cartão e fazer todo o processo, entregando-lhe o terminal apenas para inserir o PIN (no México chama-se “firma” ou NIP ). Isso significa que às vezes, dependendo do tipo de terminal, não vê o valor e/ou é cobrado na moeda original do seu cartão em vez de pesos mexicanos – fazendo com que perca dinheiro porque é aplicada uma conversão desfavorável. Peça sempre, educadamente, para ver o processo no terminal para garantir que o valor correto seja cobrado e na moeda local.

Por último, alguns estabelecimentos cobram uma comissão suplementar pelo pagamento com cartão (das vezes que nos aconteceu, foi de 5%), avisam-no sempre com antecedência e, caso não avisem, verá ao confirmar o montante. Nestes casos, é preferível pagar em dinheiro.

Gorjetas: no México está implementada a cultura da gorjeta, que embora não sejam e não possam ser obrigatórias por lei, realmente são na prática, dado que é mal visto não deixar gorjeta. Recomenda-se deixar um mínimo de 10% (normalmente será solicitado no momento do pagamento, e se pagar com cartão o terminal costuma dar a opção de adicionar 10, 15 ou 20% de gorjeta).

Recomendamos que adquira os dois cartões para a sua viagem ao México e que tente pagar com cartão sempre que possível e quando não houver comissão do próprio estabelecimento comercial.

Desfrute da Lagoa de Bacalar sem mais ninguém com a Bacalar Sailing (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Orçamento indicativo: Quanto custa uma viagem a Bacalar?

A orçamentação é complexa, pois depende muito do seu tipo de viagem: quantos planos quer incluir na sua viagem, se vai a restaurantes ou se vai cozinhar para poupar dinheiro, o tipo de alojamento que vai utilizar… Em todo o caso, para lhe dar uma ideia, eis os preços médios e o que consideramos ser o preço médio por dia (reiteramos que estes são preços ORIENTATIVOS e que podem mudar a qualquer momento):

  • Voos/chegada: Se vier de Portugal, os voos mais baratos são normalmente para Cancún (a partir de 600 euros). Utilize sites de comparação de voos como o Skyscanner e o Kiwi para encontrar o melhor preço do voo. Se já estiver no México, também tem a opção de voar para Chetumal ou Tulum, ou diretamente na ADO (autocarro), se estiver num estado próximo. A partir destes locais, pode apanhar a ADO para Bacalar (entre 100 e 700 pesos por pessoa, dependendo do local de onde voa – entre 5 e 40 euros).
  • Transporte: táxis de 50 a 250 pesos (entre 3 e 13 euros), aluguer de bicicletas a partir de 100 pesos por dia (5 euros), aluguer de scooters a partir de 600 pesos por dia (32 euros), aluguer de caiaques/paddle a partir de 100 pesos por hora (5 euros). Se quiser poupar dinheiro, pode fazer a maior parte dos passeios a pé, exceto os passeios na lagoa.
  • Alojamento: a partir de 40 euros/noite para um quarto com casa de banho privativa ou um pequeno apartamento autossuficiente. Encontre alojamento de todos os tipos e preços no Booking, com até 15% de desconto.
  • Restaurantes: uma infinidade de opções entre 200 e 400 pesos por pessoa (entre 10 e 20 euros), para todos os gostos.
  • Excursões/ingressos: Passeio de pontão a partir de 400 pesos (21€), passeio de barco à vela a partir de 600 pesos (32€), acessos e balneários não públicos à lagoa a partir de 10 pesos (0,5€)

No total, uma viagem de fim de semana (2 noites) a Bacalar pode custar entre 40 e 60 euros por pessoa e por dia (entre 750 e 1100 pesos por pessoa e por dia), com as opções de alojamento mais baratas, comendo em restaurantes baratos e fazendo as duas principais excursões pagas à lagoa, sem contar com os voos para a zona. Pode poupar se fizer menos excursões e comer menos fora.

Balneario Aserradero, uma forma gratuita de desfrutar da Lagoa Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Aplicações úteis para se deslocar em Bacalar

  • Google Maps (Android/iOS): é o que utilizamos para guardar/classificar todos os locais onde queremos ir/onde já estivemos e como GPS para nos orientarmos a pé ou de carro, se alugarmos um veículo. Pode ver as opiniões de outras pessoas sobre os locais, fotografias, menus de restaurantes, números de telefone dos locais para os contactar, etc. Também pode abrir o nosso mapa com todos os locais incluídos neste guia.
  • Maps.me (Android/iOS): aplicação semelhante ao Google Maps, mas funciona offline (embora o Google Maps também possa funcionar offline, esta funciona melhor) e, em muitos casos, tem informações que o Google Maps não tem.
  • Windy (Android/iOS/Web): aplicação essencial para as nossas viagens. Permite-lhe ver as previsões de chuva, nuvens, vento, etc. para o ajudar a planear os seus dias com base no tempo (pois há locais que perdem muito em função do tempo). Obviamente que as previsões não são 100% fiáveis.
E se quiser saber como ter Internet no seu smartphone no México, neste post contamos-lhe tudo sobre isso (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Dicas para desfrutar de Bacalar e causar o mínimo impacto negativo possível

  • Respeite as regras da Lagoa Bacalar e dos seus balneários. A Lagoa Bacalar já tem problemas suficientes devido ao impacto do desenvolvimento crescente que está a sofrer (sem medidas de proteção e regulação ambiental como, por exemplo, o crescimento de plantações de monocultura que promovem a utilização de agroquímicos) que colocam a sua existência em risco para nós, como turistas, contribuamos para agravar a situação. Estas são as regras que deve cumprir e que, infelizmente, temos visto muitas pessoas a infringir:
Regulamentos à entrada do Balneário El Aserradero (que infelizmente nem toda a gente cumpre) (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • Não toque nos estromatólitos, a primeira forma de vida na Terra. Podem ser confundidos com rochas mas, em geral, as zonas onde se encontram os estromatólitos estão bem assinaladas, por isso tenha cuidado com o sítio onde nada e/ou pisa. As regras incluem não usar protetor solar na lagoa (pode usar uma t-shirt com proteção UV) e não se aproximar dos mangais. Aqui estão as outras:
Não usar protetor solar na Laguna Bacalar é uma das formas de a proteger (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).
  • Seja responsável ao visitar um local: um grande afluxo de pessoas a um determinado local pode ter um impacto negativo, por isso respeite as regras, não suba às árvores/monumentos que está a visitar, não pinte nas suas paredes, evite tocar-lhe e, por respeito ao resto das pessoas que visitam o local, não faça barulho nem “monopolize” o local com as suas fotografias.
  • Tenha cuidado com os monumentos naturais e arqueológicos e respeite as regras em vigor.
  • Se alugar um carro ou uma mota, respeite os limites de velocidade.
  • Evite utilizar plástico e não deite lixo para o chão
  • Não seja cúmplice de maus tratos a animais: Qualquer outra atração em que os animais sejam mantidos em cativeiro e/ou utilizados para entretenimento humano.
  • Respeite as outras pessoas: não ponha a sua música a tocar alto, apanhe o seu lixo, não deite pontas de cigarro, etc. Deixe o local melhor do que o encontrou.
  • Viaje sempre com um seguro de viagem: despesas médicas, roubo ou problemas com o seu avião durante uma viagem podem custar-lhe muito dinheiro, por isso o ideal é fazer um seguro de viagem. No Randomtrip utilizamos sempre a IATI e recomendamo-la. Se subscrever o seu seguro através deste link tem um desconto de 5%.
Street Art em Bacalar (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Checklist: o que levar na sua mochila/mala para Bacalar

Aqui está uma lista de coisas essenciais que não se pode esquecer de levar consigo na sua viagem a Bacalar:

  • Adaptador de tomada internacional, uma vez que utilizam fichas do tipo A
  • Garrafa reutilizável como uma destas para transportar sempre água consigo. Evitará a utilização de plástico de utilização única.
  • Calçado Aquático Aquashoes como estes ideais para levar sempre consigo para usar em superfícies rochosas ou escorregadias
  • Kit Snorkel (máscara e tubo de snorkel) como estes, imprescindível para levar nesta viagem e contemplar o fundo do mar. Além de ser mais higiénico porque não partilha o seu tubo de snorkel com mais ninguém, em vários locais não alugam este equipamento e, mesmo que aluguem, não é barato por isso usando algumas vezes já paga o preço do seu próprio kit.
  • Mochila à prova de água / Saco impermeável como esta, muito útil para não molhar o seu equipamento fotográfico, telemóvel e carteira em qualquer passeio de barco (ou mesmo se a maré subir na praia)
  • T-shirt de lycra de manga comprida com proteção UV que usamos para nos protegermos da água fria ou do sol quando fazemos mergulho, como uma destas.
  • Toalha de secagem rápida como uma destas que, para além disso, não ocupa muito espaço na sua mochila/mala
  • Casaco cortavento impermeável: No Randomtrip temos este e este
  • Chapéu ou boné e óculos de sol para o proteger quando o sol está forte
  • Consiga os artigos da Decathlon que levamos em todas as nossas viagens ao melhor preço
  • Máquina fotográfica para registar as aventuras e mais tarde recordar. No Randomtrip usamos uma Sony ZV-E10 e uma Gopro Hero12 Black (para imagens subaquáticas) nas nossas viagens
  • Powerbank: com tantas fotos vai gastar muita bateria, por isso é sempre bom levar uma boa powerbank. No Randomtrip viajámos com estes dois powerbanks (Xiaomi 20000 mAh y  Anker 10000 mAh), que nos permitem carregar tanto os nossos smartphones como a máquina fotográfica
  • Protetor solar: embora não o possa usar nos dias em que entra no mar em muitos casos, deve proteger-se durante os seus passeios. Tente sempre escolher um protetor solar Reef Friendly, ou seja, que proteja a sua pele sem prejudicar os ecossistemas marinhos, evitando ingredientes como a oxibenzona e o octinoxato, que são prejudiciais para os corais. Também um protector que não tenha sido testado em animais.
  • Repelente de mosquitos, essencial não só para as incómodas picadas mas também para a sua proteção contra doenças como a dengue. No Randomtrip costumamos levar Relec Extra Forte mas leve o que preferir desde que contenha uma percentagem mínima de 15% de DEET (ingrediente recomendado pela OMS)
  • Kit de primeiros socorros: no nosso kit de primeiros socorros há sempre algum medicamento contra o enjoo (como a biodramina para o enjoo nos barcos), antibióticos, anti-diarreicos (e alguns probióticos para recuperar mais rapidamente), anti-histamínicos, analgésicos e antipiréticos
  • Seguro de viagem, claro. Se contratar o seu seguro de viagem através deste link terá um desconto de 5%.

Só as fotos não lhe dão vontade de marcar a viagem? Bem, garantimos-lhe que as fotos não lhe fazem justiça… Buen Viaje, Randomtripper! Bacalar espera por si!

Até breve, Bacalar! (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

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