Para além de possuir uma das zonas arqueológicas mais visitadas do país, Tulum oferece outros atrativos turísticos que convidam a ficar mais alguns dias. Depois de contemplar as famosas ruínas maias em pleno mar das Caraíbas, há uma sucessão de praias de areia branca e fina, ladeadas de palmeiras e de um mar azul-turquesa, que correspondem à nossa ideia de paraíso. Mas, como lhe diremos neste guia, desfrutar deste paraíso tem um preço (por vezes demasiado elevado).

Na área circundante, descobrirá que existe vida maia para além de Tulum , como a menos conhecida mas não menos interessante Cobá e, claro, muitos cenotes para explorar, alguns dos destaques da Riviera Maya.

Num Beach Club numa praia em Tulum onde conseguimos entrar com um consumo mínimo de uma cerveja. Milagre! Neste guia, contamos-lhe tudo o que aconteceu (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Neste guia dizemos-lhe o que pode fazer e visitar em Tulum e nos seus arredores com roteiros específicos para um, dois ou três dias, com sugestões práticas, onde ficar e até a que restaurantes ir na sua viagem à região.

Conteúdos

Informação prática para visitar Tulum

Tal como noutras partes da Riviera Maya, Tulum tornou-se extremamente popular nos últimos anos e as suas infra-estruturas não acompanharam a aceleração abrupta do turismo. Isto teve um impacto negativo na região, especialmente na chamada zona hoteleira, onde reinam os complexos hoteleiros (a maioria deles disfarçados de ecológicos), as praias privatizadas a que só pode aceder se ficar alojado no hotel ou pagar a dispendiosa entrada no seu Beach Club e a oferta gastronómica e de lazer a preços inflacionados. Por isso, neste guia, sugerimos-lhe que fique na cidade de Tulum e explore a zona por sua conta com várias alternativas.

Moeda: MXN ($) Peso mexicano (1 euro equivale a 20$ MXN aprox.). Consulte a taxa de câmbio atual aqui

Língua oficial: espanhol

População: 46.000 (em 2020)

Clima: Como em toda a Península de Yucatán, existem duas estações principais, a estação seca (novembro a abril) e a estação das chuvas (com possibilidade de furacões, de maio a outubro), pelo que se recomenda que vá na estação seca (em novembro/dezembro ainda há dias de chuva, dependendo da sorte). Para mais informações sobre quando ir a Tulum, consulte esta secção do guia.

Alojamento: O mais económico e o que recomendamos é ficar na cidade de Tulum, embora também possa ficar na chamada Zona Hoteleira (em resorts e hotéis boutique com acesso à praia, que são geralmente muito caros, embora tenhamos encontrado opções mais razoáveis e, muito importante, mais sustentáveis que recomendamos aqui). Há também a opção de ficar em algumas zonas intermédias, perto da cidade (Aldea Zama e La Veleta) que estão a crescer muito devido ao boom de Tulum, embora aí tenha menos opções gastronómicas e de transporte (ainda que haja alojamentos mais baratos, e se tiver um carro alugado pode ser uma boa opção). Outra opção, se a sua visita for mais pelo sítio arqueológico, é ficar hospedado perto daí. Mais detalhes na secção Onde Dormir, no guia de Tulum.

Duração: Com 1 ou 2 dias pode ver as principais atrações, embora se quiser ficar mais tempo há planos para preencher até 4 ou 5 dias. Nesta secção, partilhamos roteiros específicos para Tulum para o ajudar a organizar a sua viagem.

Como chegar lá: Haverá alguns voos internacionais diretos para o novo aeroporto de Tulum (2023), embora a partir do estrangeiro seja normalmente mais fácil voar para Cancun. Recomendamos que utilize sites de comparação de voos, como o Skyscanner e o Kiwi, e que seja flexível com as suas datas para obter o melhor preço possível. Iremos dar-lhe mais informações nesta secção do guia.

Visto: Com o passaporte português não precisa de pedir visto. À chegada, bastará apresentar o seu passaporte com uma validade mínima de 6 meses e, dependendo da data de partida, ser-lhe-ão concedidos até 180 dias.

Transporte: Para explorar a área circundante, pode ir de autocarro ou alugar um carro para se deslocar livremente. Muitas pessoas alugam bicicletas, embora não tenhamos encontrado áreas suficientes para as utilizar em segurança. Mais informações sobre como se deslocar em Tulum nesta secção do guia.

Orçamento diário: A partir de 45 euros/dia por pessoa (aprox.), consoante o tipo de alojamento, as refeições e a sua vontade de explorar os arredores. Para mais informações sobre o orçamento, consulte esta secção do guia.

Fuso horário: UTC -5. Lembre-se que no México existem 4 fusos horários diferentes, dependendo do local onde se encontra, e em Tulum é entre 5 horas (inverno) e 6 horas (verão) a menos que em Portugal Continental (em Portugal a hora muda, enquanto que no estado de Quintana Roo, ao qual Tulum pertence, a hora não muda)

Será que se aproxima da sua ideia de paraíso nas Caraíbas (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Onde fica Tulum

Tulum situa-se na Riviera Maya, no sul da península de Yucatán, a 1 hora de Playa del Carmen, a 2 horas de Cancun, a 1h30 de Valladolid e a quase 3 horas de Bacalar.

Quando ir a Tulum

Ao escolher quando visitar Tulum, há 3 fatores principais a considerar: clima, sargaço e procura turística. Aqui estão as melhores alturas para visitar Tulum com base nestes fatores.

O clima em Tulum

O clima em Tulum, tal como na Riviera Maya, divide-se principalmente em duas estações:

  • Estação seca (novembro a abril): menor probabilidade de chuva, temperaturas mais amenas (mas ainda assim quentes). Os meses de inverno (dezembro a março) tendem a ter o melhor tempo, embora isso possa variar consoante o ano.
  • Época das chuvas (maio a outubro): quando chove mais, é mais quente e há maior probabilidade de ocorrência de furacões (sobretudo nos meses de verão).

Idealmente, visite Tulum na estação seca, para ter mais hipóteses de bom tempo e ausência de furacões.

No Randomtrip fomos a Tulum no início de dezembro durante uma semana e estava calor e o mar estava ótimo para nadar, embora tivéssemos alguns dias de chuva (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Aqui está uma tabela de resumo do tempo em Tulum para lhe dar uma ideia do que esperar:

Tabela meteorológica de Tulum com temperaturas e dias de chuva por mês:

MêsTemperatura mínimaTemperatura máximaTemperatura da água (média)Quantidade de SargaçoDias de chuva
janeiro17º28º27ºBaixa6
fevereiro17º29º26ºBaixa5
março18º31º27ºMédia5
abril19º32º27ºElevada4
maio21º33º28ºElevada9
junho21º32º29ºElevada13
julho21º32º29ºElevada13
agosto21º32º29ºMédia14
setembro21º31º29ºMédia17
outubro20º30º29ºBaixa15
novembro19º29º28ºBaixa8
dezembro17º28º27ºBaixa6
MêsTemperatura mínimaTemperatura máximaTemperatura da água (média)Quantidade de SargaçoDias de chuva
Tabela resumo do clima em Tulum por mês

Sargaço em Tulum

Outro problema cada vez mais comum na Riviera Maya é o sargaço, que tende a afetar Tulum em particular, embora, como tudo o resto, dependa do ano.

O sargaço é uma macroalga flutuante que se move com as correntes. Tem uma função importante no oceano (por exemplo, produz oxigénio através da fotossíntese e é um habitat para diferentes espécies). Por outro lado, o sargaço em excesso pode criar problemas no próprio oceano (por exemplo, se se afundar, pode sufocar os corais).

Teoricamente, sempre existiu no Golfo do México, mas desde 2011 começou a aumentar a sua área e quantidades enormes de sargaço começaram a chegar às costas das praias da Riviera Maya mexicana, tornando-as inestéticas e acompanhadas um cheiro nauseabundo.

A quantidade de sargaço que chega e os meses em que aparece variam de ano para ano e são muito difíceis de prever: normalmente, a época vai de abril a agosto, mas, por exemplo, em 2023, começou a aparecer logo em fevereiro.

O governo mexicano e as empresas/hotéis têm várias iniciativas para tentar mitigar os efeitos do sargaço, tais como a limpeza das praias ou mesmo a instalação de redes/barreiras anti-sargaço no mar, mas não são 100% eficazes, pelo que é melhor evitar os meses com maior risco de sargaço se o seu objetivo é viajar para a Riviera Maya para desfrutar das praias.

Se quiser verificar o estado atualizado das diferentes praias da Riviera Maya, existe uma página no Facebook chamada Red de Monitoreo del Sargazo de Quintana Roo, que actualiza frequentemente os dados. Também recomendamos a pesquisa de histórias do Instagram por localização para ver imagens em “tempo real” das praias que planeia visitar.

Se quiser visitar as praias de Tulum, evite os meses com maior risco de sargaço (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Procura turística em Tulum

As épocas mais movimentadas para os turistas em Tulum (e, portanto, quando encontrará mais pessoas, mais filas, preços mais caros e mais complicações para ir aos restaurantes ou locais mais famosos) são, como em toda a Riviera Maya:

  • Feriados (novembro, dezembro)
  • Natal
  • Páscoa (março/abril)
  • verão (férias escolares de julho e agosto)

Por isso, recomendamos que evite estas datas se quiser desfrutar da cidade a um ritmo mais calmo e com melhores preços de alojamento.

Festas importantes em Tulum

Se quiser estar em Tulum durante as maiores festividades do ano, não perca a oportunidade:

  • Carnaval de Tulum (fevereiro): Desfiles com carros alegóricos, bandas de música, fantasias elaboradas (com prémios), dança e canto nas ruas, fogo de artifício e comida. É normalmente celebrado uma semana antes da Quarta-feira de Cinzas no calendário católico, uma vez que a festa existe precisamente para celebrar a diversão antes dos rigores da Quaresma. O Carnaval não é uma festa exclusiva de Tulum, como é óbvio, é celebrado em toda a Riviera Maya e na maior parte do país.
  • Alborada Maia (março): É uma celebração em que as tradições maias e católicas se fundem. Tem lugar no Centro Cerimonial Maia de Tulum (que se veste para a ocasião com decorações coloridas), onde os sacerdotes maias realizam cerimónias de agradecimento pelas boas colheitas e as pessoas prestam homenagem aos santos através de peregrinações, orações, oferendas, música maia e cerimónias.
  • Festival de la Cruz Parlante (julho): Outra celebração em que as culturas católica e pagã se fundem. A origem desta seita religiosa única, remonta à Guerra das Castas, no início do século XIX, quando o líder rebelde José María Barrera descobriu um objeto de madeira num cenote próximo e ajudou a população maia a unir-se sob a mesma identidade cultural. O objeto assemelhava-se a uma cruz cristã e também ao símbolo da árvore da vida maia. Esta “Cruz Falante” tornou-se a peça central de uma religião inteiramente nova que combina de forma única as tradições católicas com as palavras e os deuses maias, e é agora um festival em Tulum.
  • Festival das Tartarugas Marinhas (outubro): festival que nasceu há décadas para sensibilizar para o cuidado e conservação das quatro espécies de tartarugas marinhas que chegam às costas de Quintana Roo e especialmente a Tulum: Tartaruga-de-pente, Tartaruga-verde, Tartaruga-de-couro e Tartaruga-de-cabeça-larga, promovendo o seu cuidado e proteção e celebrando o fim da época de nidificação através de atividades culturais e ambientais, e dirigido a habitantes locais e turistas. Este festival também se realiza noutras partes da Riviera Maya.
  • A véspera de Ano Novo (31 de dezembro): a despedida do ano velho e a entrada no novo ano é muito famosa no Zamna Festival. É definido como uma experiência eletrónica imersiva, e consiste numa rave, num cenário de selva, palmeiras e um cenote. Se procura uma festa em Tulum, dir-lhe-emos mais nesta secção, mas adiantamos-lhe que todos os meses se realiza a Fiesta de la Luna Llena (Festa da Lua Cheia ) no Papaya Playa Project.

Conclusão: Os melhores meses para visitar Tulum

Com base no exposto, se procura visitar Tulum com menos gente, bom tempo e preços razoáveis, os melhores meses são novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, evitando feriados (Natal e fins-de-semana prolongados), tendo em conta que em novembro e dezembro ainda pode ter dias nublados e/ou chuvosos. No Randomtrip visitámos Tulum na primeira quinzena de dezembro e tivemos vários dias nublados e/ou chuvosos.

Um dos sítios mais Instagramáveis de Tulum (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Dependendo do ano, os meses de março a maio também podem ser uma boa altura (excluindo a semana da Páscoa) e com melhores preços, embora o tempo nestes meses seja mais imprevisível e o sargaço seja mais provável de aparecer.

Como chegar a Tulum

Existem alguns voos domésticos e internacionais diretos para o novo aeroporto de Tulum (2023), embora o mais comum e mais barato a partir do estrangeiro seja normalmente voar para Cancún. Recomendamos que utilize sites de comparação de voos, como o Skyscanner e o Kiwi, e que seja flexível com as suas datas para obter o melhor preço possível.

Abaixo, mostramos-lhe como chegar a Tulum a partir de diferentes pontos próximos da Península de Yucatán.

Como ir do aeroporto de Tulum para Tulum

Se chegar ao novo aeroporto de Tulum (Aeroporto Internacional Felipe Carrillo Puerto), inaugurado em dezembro de 2023, tem várias opções para chegar a Tulum, que fica a cerca de 45 minutos por estrada, da cidade de Tulum.

  • De autocarro: A empresa de autocarros ADO liga o aeroporto a Tulum, no momento em que escrevo este post, com 4 frequências por dia (12:40, 14:00, 17:00 e 17:30), e por um preço de 175 pesos por pessoa. O ADO deixá-lo-á no terminal ADO em Tulum e, a partir daí, terá de caminhar ou apanhar outro transporte para o seu alojamento. Um táxi daqui até ao nosso alojamento na cidade de Tulum custou-nos 100 pesos, até à zona hoteleira será mais caro (provavelmente entre 300 e 500 pesos). Pode comprá-lo online no site da ADO (foi o que fizemos no Randomtrip) ou logo à chegada.
  • De táxi: também existe um serviço de táxis, embora seja muito mais caro (cerca de 1000 pesos por táxi), mas se for um grupo de 4 pessoas, pode valer a pena, pois levá-lo-á diretamente ao seu alojamento.
  • De combi: são carrinhas partilhadas, muito comuns no México, que custam 200 pesos por pessoa.
  • De carro: se vai visitar vários locais na Riviera Maya ou na Península de Yucatán, pode ser uma boa opção alugar um carro para não ter de depender de transportes. Conduzir na Península de Yucatán é geralmente fácil e seguro, embora deva ler atentamente as condições de aluguer, uma vez que existe uma grande confusão sobre os diferentes tipos de seguro no México e poderá ter uma surpresa quando chegar para levantar o carro.
O Aeroporto Internacional de Tulum onde chegámos (recentemente inaugurado em 2023) (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Como ir do aeroporto de Cancún para Tulum

Se chegar ao aeroporto de Cancún, Tulum fica a cerca de 120 km de distância, e estas são as opções para lá chegar:

  • De autocarro: a empresa de autocarros ADO faz a ligação direta entre o aeroporto e Tulum. Tem várias frequências por dia (consulte-as no sítio Web oficial, onde também pode comprar bilhetes online), demora cerca de 2h30 e custa 420 pesos por pessoa. O ADO deixá-lo-á no terminal ADO em Tulum e, a partir daí, terá de caminhar ou apanhar outro meio de transporte para o seu alojamento. Um táxi daqui até ao nosso alojamento na cidade de Tulum custou-nos 100 pesos, até à zona hoteleira será mais caro (provavelmente entre 300 e 500 pesos).
  • De Táxi: também existe um serviço de táxis, embora seja provavelmente muito mais caro (disseram-nos que varia entre 1200 e 3000 pesos, se bem que não tenhamos informação oficial), embora se for um grupo de 3 ou 4 pessoas possa valer a pena, uma vez que o levará diretamente para o seu alojamento e sem paragens. Se forem várias pessoas, também podem contratar um transfer privado para vos ir buscar ao aeroporto de Cancun (a partir de 2400 pesos – cerca de 130€ – para 6 pessoas) – no Randomtrip utilizámos este serviço para ir do aeroporto de Cancun para Puerto Morelos e funcionou na perfeição.
  • De carro: se vai visitar vários locais na Riviera Maya ou na Península de Yucatán, pode ser uma boa opção alugar um carro para não ter de depender de transportes. Conduzir na Península de Yucatán é geralmente fácil e seguro, embora deva ler atentamente as condições de aluguer, uma vez que existe uma grande confusão sobre os diferentes tipos de seguro no México e poderá ter uma surpresa quando chegar para levantar o carro.

Como ir de outras zonas da Riviera Maya para Tulum

Se já se encontra noutra zona da Riviera Maya e da Península de Yucatán (Cancún, Isla Mujeres, Playa del Carmen, Cozumel, Holbox, Bacalar…), também pode chegar facilmente a Tulum com os autocarros da ADO, de táxi, no seu próprio carro ou num carro alugado. Basta seguir a autoestrada federal 307, que liga a maioria destes pontos. Existem também muitas ligações de carrinha (coletiva), por isso, dependendo do seu percurso, informe-se junto do seu alojamento ou dos habitantes locais sobre as opções que tem.

A verdade é que é muito fácil deslocar-se pelos diferentes pontos da Riviera Maya. (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Preciso de um visto para viajar para o México?

Não, com o passaporte português não precisa de visto. Mas lembre-se que o passaporte deve ter uma validade mínima de 6 meses.

Quantos dias passar em Tulum

Para ver as principais atrações de Tulum precisará de pelo menos 1 dia, embora para conhecer bem Tulum e os seus arredores recomendamos pelo menos 2 ou 3 dias. Todavia, devemos avisá-lo que praticamente todos os planos próximos (cenotes, zonas arqueológicas, praias…) são pagos e, em alguns casos, com preços demasiado caros.

É praticamente impossível ir à praia sem pagar em Tulum, a não ser que fique num dos hotéis da Zona Hoteleira que tem acesso à praia, por isso, se procura um destino de praia e não quer gastar muito, lamentamos dizer que Tulum não é o lugar certo (nesse caso, 1-2 dias são suficientes para visitar a Zona Arqueológica de Tulum, talvez outras próximas como Cobá ou Muyil, ir a uma praia, visitar alguns dos cenotes, etc.).

Nesta secção, partilhamos roteiros específicos de Tulum para o ajudar a organizar a sua viagem.

Xcacel, um paraíso que adorámos a 15 minutos de Tulum (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Seguro de viagem para ao México

Sabe o que nunca pode faltar na sua mochila? Um bom seguro de viagem! No Randomtrip contratámos o seguro Iati Estrela na nossa viagem de 6 meses ao México porque é o seguro internacional mais completo. No entanto, existem várias opções com vários tipos de cobertura, basta ver qual se adapta melhor às suas necessidades.

Além da assistência médica caso algo aconteça em terras mexicanas, o seguro também tem cobertura quando entrar em modo aventura em caminhadas, caiaque, snorkeling e mergulho (a menos de 20 metros de profundidade, para mais profundidade, faça um seguro específico para mergulho). Além disso, se acontecer algo com sua bagagem (dano, roubo, atraso na entrega ou extravio) ou se o seu voo for cancelado ou atrasado (ou até, por atraso, perder uma conexão), a Iati também ajuda.

Leia atentamente as condições de cada apólice e contrate o seguro que melhor se adapta às suas necessidades. No Randomtrip oferecemos-lhe um desconto de 5% só por ser Randomtripper, basta fazê-lo através deste link e o desconto será aplicado!

O que visitar e fazer em Tulum

Para lhe facilitar o planeamento das suas viagens à volta de Tulum, dividimos os locais em duas zonas, os de Tulum e os dos arredores.

Mapa de Tulum

Dividimos os locais em duas zonas, consoante se encontrem no “núcleo” de Tulum (a cidade, a zona arqueológica – no Parque Jaguar – e a Zona Hoteleira) ou na área circundante e colocámos cada zona numa cor diferente para facilitar a sua identificação. Está tudo num mapa do Google Maps que pode levar consigo no seu smartphone para utilizar durante a sua viagem.

Deixamos-lhe também o mapa turístico de Tulum (fonte). Pode descarregá-lo em tamanho e resolução maiores aqui

Mapa turístico oficial de Tulum
Mapa turístico de Tulum(fonte)

O que visitar e fazer em Tulum

Ruínas de Tulum (Zona Arqueológica de Tulum)

A Zona Arqueológica de Tulum é uma das três mais visitadas do México (as outras duas são Chichen Itza e Teotihuacan), a única junto ao Mar das Caraíbas (durante a sua visita poderá aproximar-se da praia e nadar). Por este motivo, é aconselhável tentar evitar as horas mais movimentadas do dia, uma vez que a zona é pequena e perde o seu encanto quando fica cheia de gente.

Deixamos-lhe o nosso guia completo que explica como visitar o sítio arqueológico de Tulum (se não quiser complicações, pode contratar uma excursão a partir de diferentes zonas da Riviera Maya com transporte, que também o levará ao sítio arqueológico de Cobá e a um cenote).

Aqui encontra um breve resumo com informações úteis sobre a Zona Arqueológica de Tulum:

  • Preço de entrada: 153 pesos por pessoa (95 pesos para a Zona Arqueológica, 58 pesos para o Parque Jaguar – aproveite a oportunidade de visitar as praias no mesmo dia).
  • Estacionamento: se for de carro, existem vários parques de estacionamento à entrada, que custam entre 50 e 200 pesos para o dia inteiro).
  • Guia: recomendamos que contrate um guia para compreender melhor o que vai ver. O preço é de 600 pesos para duas pessoas, 800 pesos para 4 pessoas. Se reservar a excursão, o guia está normalmente incluído para todo o grupo.
  • Como chegar: de carro próprio ou alugado, basta conduzir até este ponto. Se contratar a excursão, o transporte já está incluído. Se for por conta própria, há uma paragem de autocarro ADO mesmo no cruzamento (escolha a paragem “Tulum Zona Arqueológica”), ou se já estiver em Tulum ou nas proximidades, pode apanhar qualquer um dos coletivos (carrinhas partilhadas) que circulam ao longo da estrada federal 307 e pedir para o deixarem no cruzamento (pode simplesmente mandar parar as carrinhas na estrada e confirmar o destino e o preço).
  • Duração da visita: 1h30 a 2h (se contratar um guia, a visita dura 1h).
  • O que visitar: os principais locais a visitar são o Castelo, o Templo dos Afrescos, o Templo do Vento, a Casa de Chultun e a Casa de Halach Uinic. Pode ver mais informações e explicações sobre todos os sítios no nosso guia da zona arqueológica de Tulum.
Templo do Deus do Vento nas margens do Mar das Caraíbas (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Praias de Tulum: Praia Ruínas, Praias do Parque Jaguar, Praias da Zona Hoteleira

Tulum é conhecida pelas suas praias, mas infelizmente sofreu um enorme boom turístico nos últimos anos, e hoje em dia é praticamente impossível visitar as suas praias sem pagar, com preços também muito inflacionados na maioria dos casos, orientados para turistas com elevado poder de compra. Seguem-se as suas diferentes opções para ir à praia em Tulum.

Playa Ruinas (Praia da Zona Arqueológica de Tulum)

A Playa Ruinas está localizada dentro da Zona Arqueológica de Tulum, pelo que só pode aceder a ela a partir daí. É uma praia com uma localização privilegiada, pois logo atrás dela tem ruínas maias, e a praia em si é linda, com areia branca e fina e águas azul-turquesa.

As ruínas da praia da zona arqueológica de Tulum (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Infelizmente, durante a nossa visita em dezembro de 2023 (e, segundo nos disseram, desde a pandemia), o acesso estava proibido. Ao consultar os organismos oficiais (o Departamento de Turismo de Tulum e o Parque del Jaguar, do parque nacional de Tulum), foi-nos dito que se trata de um encerramento temporário, enquanto se prepara a abertura do Parque do Jaguar, que irá gerir o acesso. Esperamos que na sua visita tenha mais sorte e possa dar um mergulho neste paraíso.

Preço e acesso: para aceder a esta praia (quando reabrir) tem de entrar primeiro no Parque do Jaguar (58 pesos) e depois na Zona Arqueológica (95 pesos), pelo que terá de pagar as duas entradas (153 pesos por pessoa). É algo a incluir na sua visita à Zona Arqueológica de Tulum, para a aproveitar ao máximo.

Playa Ruinas (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
Praias do Parque do Jaguar: Praia Santa Fé, Praia dos Pescadores, Praia Paraíso…

É tudo a mesma praia, apenas tem nomes diferentes nos diversos pontos de acesso. Antigamente eram praias de acesso livre, mas desde a criação do Parque do Jaguar para a sua proteção e conservação, para aceder a elas tem de pagar a entrada no parque. Recomendamos que as aproveite no mesmo dia em que visitar a Zona Arqueológica, já que terá pago a entrada para o parque.

  • Playa Santa Fé: a primeira da Zona Arqueológica, desce-se por um caminho a partir do farol.
  • Playa Pescadores: a próxima praia que irá encontrar a partir da Zona Arqueológica, que tem outro acesso.
  • Playa Paraíso: a praia mais próxima da Zona Arqueológica, é o nome mais conhecido, embora todas sejam semelhantes. A partir daqui vendem-se passeios de barco para fazer snorkeling no recife de coral (o segundo maior do mundo, depois da Austrália, estendendo-se de Cancun às Honduras).
  • Playa Las Palmas: é a última praia que se junta às anteriores, depois há rochas.

Teoricamente, haverá mais 3 acessos à praia a partir deste último troço, que atualizaremos aqui assim que for confirmado.

Preço e acesso: para aceder a qualquer uma destas praias, terá de pagar a entrada no Parque Jaguar (58 pesos). Recomendamos que as visite no mesmo dia que a Zona Arqueológica (onde já lhe será cobrada esta entrada). Pode ir cedo para a Zona Arqueológica (8h) para evitar as multidões, dar o primeiro mergulho na Praia Ruinas (se puder) e passar o resto do dia nessas praias do Parque Jaguar.

Praias da Zona Hoteleira

A outra opção para ir à praia em Tulum é a Zona Hoteleira: quilómetros de areia fina e branca, palmeiras e águas azul-turquesa que foram privatizados pela enorme quantidade de hotéis boutique e resorts. Na nossa opinião, trata-se de uma aberração e de um atentado ao espaço público, que esperamos venha a mudar no futuro, uma vez que, em teoria, é ilegal no México impedir o acesso às praias (que são públicas).

Praias da zona hoteleira de Tulum (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Basicamente, quando chegar à estrada que percorre a Zona Hoteleira, não conseguirá ver o mar, apesar de estar a poucos metros dele. Tudo o que verá são as palmeiras que ladeiam a estrada, alojamentos caros, lojas e restaurantes de ambos os lados da estrada, que o impedirão de chegar à praia, a menos que pague os seus preços inflacionados.

A estrada para a zona hoteleira de Tulum (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Se quiser desfrutar da praia sem complicações, pode ficar num dos alojamentos com acesso à praia, ou passar algum tempo ou todo o dia num clube de praia, que geralmente têm consumos mínimos (de 400 pesos – cerca de 20 euros por pessoa) até mais de 2000 pesos (mais de 100 euros por pessoa).

Tulum Hotel Zone Beach Club com acesso à praia (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Se procurar e for perguntando, conseguirá encontrar um pequeno pedaço de praia onde ainda se pode aceder sem ser cobrado, embora obviamente, não sejam as melhores zonas da praia e tendam a ser mais concorridas. No nosso caso, só encontrámos estes dois acessos:

  • Acesso livre à praia: junto ao clube de praia Mivida, é uma praia pequena, com rochas de ambos os lados, pelo que fica cheia muito rapidamente, mas ainda tem dois clubes de praia.
Acesso gratuito à praia (Foto de Randomtrip – Todos os direitos reservados).
  • Praia ao pé da estrada: neste caso, não havia espaço para construir nada entre a estrada e a praia, pelo que os monstros do hotel deixaram este pedaço de acesso livre. Aos fins-de-semana, está cheia de habitantes locais.
Praia ao pé da estrada, o único pedacinho de praia cuja estrada impediu a ganância de quem gere o negócio da construção e da privatização. Esta pequena praia enche-se aos fins-de-semana porque, como é óbvio, é o único sítio nas suas terras onde a população local pode desfrutar do mar… Muito forte. (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Preço e acesso: as praias da Zona Hoteleira são públicas e gratuitas, mas como os hotéis e os clubes de praia bloqueiam o acesso, à exceção dos dois casos que lhe referimos que são gratuitos, para os restantes terá de pagar o que lhe pedem em cada hotel/restaurante para aceder à praia, a partir de 20 euros por pessoa.

Curioso este sinal que encontrámos na Zona Hoteleira de Tulum, pois não podia ser mais contraditório: o que acontece nesta zona com a população local, humana e animal, é tudo menos respeitoso (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Centro de Tulum

O centro de Tulum é atravessado pela autoestrada federal 307, a principal estrada da Riviera Maya, que liga Cancún a Chetumal. No centro, encontrará muitos restaurantes e alojamentos para todos os orçamentos, e é onde descobrirá a maioria dos habitantes locais.

Não há muito para ver no centro de Tulum, para além de alguma arte de rua, nas ruas e no parque.

Zona hoteleira de Tulum

Tal como noutras partes da Riviera Maya, Tulum tornou-se extremamente popular nos últimos anos e as suas infra-estruturas não acompanharam a rápida aceleração do turismo. Este facto teve um impacto negativo na zona, especialmente na chamada Zona Hoteleira, onde a população local é escassa (apenas a classe trabalhadora), há demasiados turistas e há greenwashing em vários dos complexos hoteleiros disfarçados de ecológicos mas que, na realidade, como não têm eletricidade direta, geram-na através de geradores a combustível…

Zona hoteleira de Tulum com acesso privatizado à praia (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Além disso, toda a zona tem preços muito inflacionados (aos quais se junta muitas vezes a gorjeta, que tentam com diferentes técnicas fazer com que seja de 15% ou 20%), praias privatizadas a que só pode aceder se ficar no hotel ou se pagar a dispendiosa entrada no Beach Club, etc. Na nossa opinião, é muito melhor ficar na cidade de Tulum (embora também esteja a tornar-se cada vez mais um centro de expatriados com cada vez menos habitantes locais) com preços mais populares de alojamento e opções de restauração que não custam uma fortuna. A opção de ficar na cidade de Tulum tem a “desvantagem” de ter de se deslocar para a praia, seja de coletivo (carrinha partilhada), bicicleta alugada ou scooter.

Um exemplo da taxa de admissão num dos Beach Clubs na Zona Hoteleira de Tulum… (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Ainda assim, se procura umas férias na praia, ficando a poucos passos do Mar das Caraíbas, esta secção do guia sugere alguns hotéis na Zona Hoteleira de Tulum que incluem acesso à praia e, ao que parece, estão a fazer um esforço e foram selecionados para o Programa de Sustentabilidade da Booking. Não vão resolver os vários problemas que Tulum enfrenta, mas pelo menos são alojamentos que estão a fazer um esforço, ao contrário de muitos dos seus vizinhos que não nos sentiríamos confortáveis em recomendar.

Coelho na zona hoteleira de Tulum onde várias pessoas vão tirar fotografias (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Recantos “instagramáveis” na Zona Hoteleira de Tulum

Na zona hoteleira há uma infinidade de hotéis boutique, com arquitetura moderna e “reclames” onde as pessoas vão para tirar fotografias, o que se tornou uma atividade em si mesma, em Tulum. Infelizmente, na altura da nossa visita (dezembro de 2023), respirava-se um certo ar de decadência em algumas zonas, e vários dos locais que vimos nas redes já não existem, ou estão fechados, ou são pagos (e não são propriamente baratos).

Exemplo de um letreiro de néon à entrada de um hotel boutique na zona hoteleira de Tulum. Este, pelo menos, é gratuito… (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Eis uma lista dos locais mais famosos e instagramáveis de Tulum:

  • SFER IK: é uma espécie de museu com uma bela arquitetura e vários espaços que albergam diferentes exposições e salas onde pode “entrar em contacto com a natureza”. Fica no famoso Hotel Azulik (hotel “barefoot luxury” sem eletricidade, sem chuveiro – pode tomar banho na sua banheira, com água do cenote, que encherá com um coco – e com preços a partir de 750€ por noite), tem um aspeto bonito mas é uma armadilha para turistas (há uns anos atrás era grátis, depois começaram a cobrar 200 pesos para entrar e agora cobram 400 pesos – 20€ – o que, na nossa modesta opinião, não vale a pena).
Sfer Ik. Fonte: SferikArt
  • Escultura “Come to the light” no Hotel Ahau Tulum: provavelmente já viu fotos desta escultura no Instagram. Está localizada na entrada de um hotel, o Ahau Tulum. Quando lá fomos não a podia visitar porque a zona estava a ser remodelada, mas passou a ser uma entrada paga (atualmente 100 pesos por pessoa, cerca de 5€), há longas filas e dão-lhe 1 minuto para tirar uma foto. Está aberto das 9:00h às 18:00h. No entanto, na nossa opinião, não vale a pena pagar 5€ por uma foto, embora a escultura seja bonita.
Ven a la Luz, um dos locais mais procurados pelos instragramers em Tulum. Foto de Civitatis
  • Vagalume e o seu passadiço segurado por mãos de pedra: Neste famoso clube de praia têm uma piscina com um passadiço de madeira “segurado” por duas mãos de pedra, muito fotogénico. Para entrar, tem de usar o seu clube de praia, que tem uma taxa de entrada mínima de 500 pesos (disseram-nos que, dependendo do dia, às vezes pedem mais, como 1000 pesos – 50€).
  • Mão sobre a selva em Hun Tulum: outro sítio para a fotografia, que provavelmente também já viu no Instagram. Quando lá fomos (dezembro de 2023), o local estava definitivamente fechado e com o sinal “para alugar”, pelo que não se conseguiu aceder à mão….
  • Sinal “Follow that Dream”, perto do fim da zona hoteleira. Trata-se simplesmente de uma placa de sinalização de trânsito, verde, com a inscrição “Follow that Dream”.
No caso de Tulum seria “Siga esse sonho desde que tenha dinheiro e vários privilégios…” (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Se tem realmente interesse em ver os locais mais famosos e “instagramavéis” de Tulum e não tem muito tempo, esta excursão inclui a entrada para os melhores locais.

Cenotes de Tulum: Calavera (Caveira), Gran Cenote, Cenote Escondido e Cenote Corazon del Paraiso (Cenote Coração do Paraíso)

Os cenotes mais famosos e populares em redor do centro de Tulum são os seguintes:

Cenote Calavera

O Cenote Calavera é assim chamado porque, visto de cima, tem dois olhos (dois pequenos buracos) e uma boca (um grande buraco), parecendo um crânio/caveira. Em teoria, não está muito cheio, embora seja bastante pequeno, por isso, se for de manhã cedo e tiver sorte, é possível apreciá-lo sozinho.

Pode entrar e sair pelas escadas de madeira, mas tenha cuidado porque são escorregadias.

Fica bastante perto do centro de Tulum, pelo que pode ir a pé até lá (cerca de meia hora a pé), de bicicleta (10 minutos) ou de mota, táxi ou coletivo (o que for em direção a Cobá).

No entanto, para entrar paga 250 pesos por pessoa e, aparentemente, não pode trazer comida ou água, por isso, se quiser comer ou beber, tem de pagar no local.

Interior do Cenote Calavera. Foto: cenotes.org
Gran Cenote

O Gran Cenote é um dos cenotes mais conhecidos e mais movimentados de Tulum. Apesar do nome, não é assim tão grande e, sendo tão concorrido, fica cheio de gente o que, como em qualquer outro sítio, lhe retira o encanto (aparentemente, passam por aqui várias excursões, por isso, se o quiser visitar, vá de manhã cedo).

O pior de tudo é que a entrada é muito cara (500 pesos por pessoa, mais de 25 euros), por isso, a menos que vá passar lá o dia inteiro ou esteja muito interessado neste cenote em particular, não achamos que valha a pena.

Para lá chegar, fica na mesma estrada que liga Tulum a Cobá, depois do Cenote Calavera, pelo que pode utilizar as mesmas opções de transporte, embora fique um pouco mais longe (1h a pé, 15 min de bicicleta ou 10 min de táxi, mota, carro ou coletivo).

Grande Cenote. Foto: cenotes.org
Cenote Escondido e Cenote Cristal

Os Cenotes Escondido e Cristal também estão relativamente perto do centro de Tulum, na estrada federal 307 (1h a pé, 20 min de bicicleta, 10 min de mota, carro, táxi ou coletivo – pode apanhar qualquer um que vá para sul). A bilheteira fica do lado do Cenote Cristal, e cada bilhete custa 150 pesos por pessoa.

Em teoria, não são muito concorridos, pelo que, tendo em conta o preço e a proximidade, estes são os que recomendamos que visite.

Cenote Coração do Paraíso

O Cenote Corazón del Paraíso foi-nos recomendado localmente como um cenote que ainda não é muito conhecido, embora seja bastante pequeno, por isso, se quiser ir e estar sozinho, é melhor ir de manhã cedo. As suas águas são cristalinas e, em teoria, há muitos peixes, se quiser levar o seu equipamento de snorkelling. A entrada custa 200 pesos por pessoa.

Cenote Corazón del Paraíso. Foto de México Desconocido

O que visitar e fazer perto de Tulum

Lagoa Kaam Luum

A lagoa de Kaam Luum é uma grande lagoa de água doce com águas cristalinas, onde o plano é passar o dia (ou pelo menos algumas horas). No centro, há um cenote mais profundo (85 metros de profundidade e 25 metros de diâmetro), que é facilmente detetado porque a cor muda de verde-esmeralda para um azul mais escuro.

Lagoa Kaam Luum. Foto de México Desconocido

O acesso ao cenote no centro é limitado apenas aos mergulhadores, mas pode desfrutar das águas pouco profundas e calmas.

É importante escolher um dia de sol e verificar se não choveu recentemente, pois quando chove muito, a cor da água torna-se castanho-esverdeada e perde parte do seu encanto (foi o nosso caso e a razão pela qual acabámos por não ir). Se quiser ver como está, pode ver as últimas opiniões e fotos no Google Maps ou as histórias recentes no motor de busca do Instagram (pesquisando por localização).

Paga 300 pesos (cerca de 15 euros) por pessoa pelo acesso, e é melhor evitar feriados e fins-de-semana.

Para lá chegar, basta seguir a estrada federal 307 para sul, a partir de Tulum, a lagoa Kaam Luum fica a cerca de 15 minutos. Se não tiver carro próprio ou alugado, pode apanhar qualquer coletivo (carrinhas partilhadas) na estrada principal em direção a sul.

Cenotes Dos Ojos, Nicte-Ha e Jaguar

Este grupo de 3 cenotes situa-se na mesma zona, embora o menos concorrido e ideal se quiser tentar estar sozinho num cenote, seja o Nicte-Ha. O mais conhecido é o Cenote Dos Ojos, assim chamado porque na verdade são dois cenotes unidos (cada um é um “olho”). O Cenote Jaguar destaca-se pelo facto de ser possível fazer saltos para a água ou tirolesa, para os mais aventureiros.

A entrada em cada cenote custa 300/400 pesos por pessoa, e eles têm um pacote para visitar os 3 por 700 pesos, o que achamos bastante caro, a não ser que vá passar lá meio dia ou o dia inteiro.

Para lá chegar, pode apanhar um coletivo na autoestrada 307 (peça para o deixarem em Dos Ojos), embora do cruzamento até aos cenotes seja uma caminhada de cerca de 20-30 minutos (use sapatos confortáveis). Caso contrário, pode pagar um táxi ou perguntar se alguma das excursões a partir de Tulum inclui estes cenotes.

Interior do Cenote Dos Ojos. Foto de México Desconocido

Praia de Xcacel, Santuário das Tartarugas

Chegar à praia de Xcacel foi uma surpresa incrível! Fica a cerca de 15 minutos a norte de Tulum e é um paraíso completo: areia branca e fina, águas azul-turquesa protegidas pelo recife de coral, sem vendedores nem serviços e, pelo menos de momento, com pouca gente.

Praia de Xcacel, a melhor surpresa dos dias que passámos em Tulum (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Devemos este paraíso à população local, que se uniu para proteger a zona quando esta foi vendida, como tantas outras zonas costeiras da Riviera Maya, para a construção de hotéis (que privatizam a praia e não permitem o acesso à mesma a não ser que fique alojado no seu hotel).

Acesso à praia de Xcacel (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Neste caso, parece que o governador da altura vendeu a praia ao grupo Meliá (de Espanha) e a outros promotores imobiliários; sendo nessa altura uma das praias da zona onde a população local podia ir livremente, a população considerou isso uma ofensa e juntou-se para impedir o projeto e proteger a zona. Pode ler algumas informações sobre o projeto aqui.

Praia de Xcacel (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

A importância desta praia reside também no facto de ser uma das zonas de nidificação das tartarugas marinhas (das 7 espécies que existem no mundo, todas em perigo de extinção, 6 estão presentes aqui na costa mexicana). Por este motivo, a praia faz atualmente parte de uma Área Natural Protegida e é um Santuário de Tartarugas, razão pela qual é dada prioridade às tartarugas e são fechadas zonas da praia de acordo com a época do ano para proteger os seus ovos.

Quando visitámos a praia, havia zonas fechadas para a desova das tartarugas (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Isto implica também um controlo e uma vigilância do acesso, que é cobrado (com preços simbólicos para a população local), com os seguintes preços (no nosso caso, como estrangeiros, pagámos 110 MXN por pessoa):

Para a sua visita, não se esqueça de trazer muita água (é proibido trazer comida e álcool, embora se trouxer comida pode comê-la nas mesas à entrada, antes de chegar à praia), proteção solar (não há toldos na praia), toalha e fato de banho, óculos de sol e o seu equipamento de snorkelling (o recife não fica longe e pode ver pequenos peixes e, com sorte, uma tartaruga).

Preços de acesso à praia de Xcacel:

  • Estrangeiros: 110 pesos
  • Mexicano: 58 pesos
  • Residentes de Quintana Roo: 33 pesos
  • Locais em cidades próximas (Chemuyil, Tulum, Akumal): 13 pesos

Horário da praia de Xcacel:

  • Aberto de terça a domingo, das 10:00 às 16:00 (tem de deixar a praia às 15:45).
As maravilhosas águas da praia de Xcacel (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Como chegar a Playa Xcacel:

  • Com o seu próprio veículo: basta colocar no seu GPS este ponto e conduzir até ao local (é fácil, basta seguir a autoestrada federal 307, o cruzamento para Xcacel fica a cerca de 15 minutos a norte de Tulum). O acesso não é pavimentado e está em boas condições, por isso conduza com cuidado. Existe um parque de estacionamento em Xcacel incluído na taxa de entrada.
  • De combi a partir de Tulum: qualquer uma das combis (carrinhas que funcionam como transporte local) que passam ao longo da estrada principal (estrada federal 307) em direção ao norte e pede para deixá-lo no cruzamento, para isso basta mandar parar qualquer carrinha que veja (passam muitas e raramente tem de esperar muito tempo). Foi a opção que escolhemos, cobraram-nos 30 pesos por pessoa. Para voltar é fazer o mesmo no sentido inverso (implica atravessar a estrada – que tem 2 faixas de rodagem de cada lado e uma velocidade máxima de 100km/h – por isso tenha muito cuidado ao atravessar. Tem de andar um pouco para a direita do cruzamento para atravessar na zona onde não existe uma barreira central alta a separar as faixas de rodagem).
  • De táxi a partir de Tulum: também tem a opção de um táxi, embora seja muito mais caro (não perguntámos, mas imaginamos que cobram um mínimo de 200 a 300 pesos pela viagem) e terá de combinar a recolha a uma hora específica ou guardar o número de telefone para ligar e ser recolhido.
Chegada à praia de Xcacel (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Cenote Xunaan-Ha

O Cenote Xunaan-Ha é também um daqueles cenotes pouco visitados, ideal se procura solidão ou menos gente. Está localizado perto da praia anterior (Xcacel). Sendo menos turístico, também tem menos infra-estruturas, por isso é mais “autêntico” e natural e terá muita vegetação à sua volta. Também tem alguns pontos de partida.

A entrada custa 200 pesos por pessoa, e para lá chegar de autocarro é o mesmo que para ir a Xcacel (peça ao autocarro para o deixar nessa zona, depois terá de caminhar um pouco).

Cenotes Car Wash e Zacil-Ha

No nosso caso, visitámos o Cenote Car Wash, que tem um preço de entrada de 300 pesos por pessoa (e mais 150 pesos se quiser tirar fotografias ou fazer vídeos com uma máquina fotográfica ou uma go-pro – não paga para tirar fotografias e fazer vídeos com um smartphone).

Chris a entrar no Cenote Carwash (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

O dia não estava muito bom para a nossa visita (estava nublado e um pouco mais fresco do que o habitual), mas mesmo assim o cenote é lindo e entrámos. O ponto alto foi termos visto um par de tartarugas e um crocodilo! Aparentemente, há um crocodilo residente no local, teoricamente inofensivo.

O crocodilo residente do cenote Carwash (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Achamo-lo demasiado caro, pois 300 pesos são cerca de 16 euros (a não ser que vá passar lá o dia inteiro, embora não possa trazer comida de fora e tenha de gastar mais a comprar comida lá) e o facto de estar tão perto da estrada retira-lhe o encanto, pois ouvem-se todos os carros e camiões a passar.

Ao seu lado fica o Cenote Zacil-Ha, pequeno e mais frequentado por pessoas com crianças. Tem uma zona de saltos e está ligado ao Cenote Car Wash (de facto, as pessoas que mergulham passam de um para o outro). Também custa 300 pesos por pessoa.

Para lá chegar, no nosso caso, fomos num dia em que alugámos um carro para ir à Zona Arqueológica de Cobá, mas também pode ir de autocarro (parando na estrada que liga Tulum a Cobá).

Chris e um abutre atrás dele no cenote Carwash (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Ruínas de Cobá (Zona Arqueológica de Cobá)

A Zona Arqueológica de Cobá, situada apenas a cerca de 50 minutos do centro de Tulum, é uma excelente excursão de meio dia para aprender mais sobre a história maia.

Sítio arqueológico de Coba. (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Aqui deixamos-lhe um pequeno resumo com informações úteis sobre a Zona Arqueológica de Cobá:

  • Preço de entrada: 195 pesos por pessoa (95 da Zona Arqueológica, 100 para a comunidade que a gere).
  • Estacionamento: se for de carro, há um parque de estacionamento à entrada, que cobra 60 pesos por dia.
  • Guia: Recomendamos que contrate um guia para saber mais sobre o que vai ver. No nosso caso, depois de regatear, foi-nos oferecido um passeio curto (45 min) por 600 pesos, e um passeio longo (1h30) por 800 pesos, que foi o que contratámos. Se reservar a excursão (que também o leva ao sítio arqueológico de Tulum), normalmente incluem um guia para todo o grupo.
  • Como chegar: de carro próprio ou alugado, basta conduzir até este ponto. Se contratar a excursão, o transporte já está incluído. Se for por conta própria, pode apanhar um autocarro para Cobá a partir de Tulum. No nosso caso, alugámos um carro para visitar a zona e alguns cenotes.
  • Duração da visita: 1h30 a 2h (se contratar um guia, a visita dura entre 45min e 1h30).
  • O que visitar: os principais locais a visitar são a pirâmide de Nohoch Mul (a mais alta com 42 m), os caminhos maias (Sacbé), o campo de futebol e a igreja.
  • Deslocação: Apesar do que lemos, é completamente viável e aconselhável fazer o passeio a pé, pois as distâncias não são assim tão grandes. Mas se preferir, pode alugar uma bicicleta no interior (65 pesos) ou há triciclos com condutor que o levam até à zona mais afastada (100 pesos ida, 150 pesos ida e volta).
A Inês e o nosso guia num dos campos do Jogo de Bola Maia na Zona Arqueológica de Cobá (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Algumas notas interessantes (publicaremos um guia mais completo sobre o sítio arqueológico de Cobá com mais informações):

  • A Zona Arqueológica manteve o seu nome original (Cobá), embora o nosso guia Nicolás nos tenha dito que antigamente era algo como “Coc Há” ou “Cop Há”.
  • A zona está rodeada por 5 lagos, pelo que se crê que o nome significava “água agitada”, “água agitada pelo vento” ou “água lamacenta” em relação a eles. Nos lagos há crocodilos.
  • Existem 5 templos na zona arqueológica, embora apenas 3 possam ser visitados atualmente.
  • Podem ser observadas várias estradas maias (sacbé): a zona tem 45 estradas (35 locais, 8 zonais e 2 regionais). Estas estradas são elevadas e algumas ainda estão escondidas no subsolo/vegetação. O Sacbé 1 fica a cerca de 100 km de Yaxnah e a mais 20 km de Chichén Itzá e Ek Balam. A cada 2 km, mais ou menos, há uma rampa: eles carregavam as mercadorias nas costas e, nesses pontos, havia outra pessoa para aliviar a anterior.
  • Diz-se que Cobá tinha cerca de 55.000 habitantes.
  • Pode ver que a maioria dos edifícios são quadrados: os Maias não construíam redondos, porque o calendário Maia é circular e sagrado. As colunas redondas que pode ver provêm dos Toltecas (para os Toltecas, o redondo representa o deus do vento – kukulkan, a serpente emplumada). O quadrado, para os Maias, representa os 4 pontos cardeais.
  • Existem dois campos de jogo de bola. Num deles foi encontrada uma pedra com a representação de um crânio humano (que se acredita indicar que ali se realizavam sacrifícios humanos) e também uma pedra com a representação de um jaguar decapitado.
  • O edifício mais alto, o Nohoch Mul (que significa grande monte), é um templo sólido (não há nada no seu interior) e, desde a pandemia não é permitido subir.

Cenotes Multun-Ha, Choo-Ha e Takach-Ha junto à Zona Arqueológica de Cobá

Estes 3 cenotes estão relativamente próximos uns dos outros e de Cobá, embora para lá chegar a partir do sítio arqueológico precise de um carro ou de pagar um táxi (existe a opção de alugar uma bicicleta, mas são 6 km de ida e outros 6 km de volta).

Cenote Choo-ha, o nosso primeiro de vários cenotes da viagem (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Cada cenote custa 100 pesos/pessoa para entrar e são os três cenotes subterrâneos, ou seja, se o dia estiver nublado ou chuvoso, pode apreciá-los na mesma porque estão em cavernas, são cenotes fechados e a luz que vê nas fotografias é artificial, uma vez que a luz do sol não entra.

  • Cenote Choo-Ha: neste cenote as estalactites e estalagmites são as protagonistas, dando ao cenote um cenário único, com as suas águas cristalinas e pouco profundas, de meio metro a 10 metros. É adequado para todos os públicos, está incluído em algumas excursões e, por ser pouco profundo, tem algumas famílias com crianças.
  • Cenote Tamcach-Ha: este cenote está incluído na maioria das excursões e é claramente o mais turístico. É procurado por pessoas aventureiras, pois tem 2 plataformas, uma de 5 metros e outra de 10 metros, de onde pode saltar para a água. Aqui a água atinge uma profundidade de 27 metros.
  • Multun-Ha: Dos três, este cenote é provavelmente o menos visitado. Está situado na selva maia e é ideal para a prática de snorkelling. Tem também águas mais profundas e uma plataforma de onde pode saltar. É supostamente o mais mágico e bonito.
A Inês no Cenote Choo-ha (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

No Randomtrip fomos ao Cenote Choo-Ha porque achámos que era o mais bonito por causa das formações de estalactites e estalagmites. Fomos depois da visita às ruínas de Cobá, chegámos por volta das 13h e, inicialmente, desfrutámos do cenote em paz, algo que acabou quando chegou uma excursão barulhenta e a paz e o sossego acabaram…

Reserva de Sian Ka’an

A Reserva de Sian Ka’an é uma área natural protegida, que em maia significa “Porta do Céu”, com muitas espécies de flora e fauna (incluindo tartarugas, golfinhos e manatins).

Golfinhos em Punta Allen, Reserva Sian Ka’an. Foto de México Desconocido

duas formas de visitar (ou duas zonas de entrada) a reserva: a partir de Muyil ou de Punta Allen, que ficam bastante distantes uma da outra (Muyil fica junto à autoestrada federal 307, enquanto Punta Allen fica no fim da estrada para a zona hoteleira de Tulum). Esta última zona é, segundo o que nos disseram, muito pouco visitada e mais selvagem, um plano ideal se quiser “fugir do Mundo”, embora ao entrar na reserva a estrada seja de terra e, dependendo das chuvas, pode não ser transitável com um carro “normal” (só 4×4), se quiser ir no seu próprio carro ou num alugado informe-se bem, antes de ir.

Ambos os lados oferecem passeios de barco (através dos mangais ou para o mar), que tendem a ser caros. Se estiver interessado, veja esta excursão de meio dia ou de dia inteiro.

Praias paradisíacas que irá percorrer de barco. Punta Allen, Reserva de Sian Ka’an. Foto de México Desconocido Pode fazer desta praia a sua casa de vários dias, dando-se um capricho no Hotel Cielo y Selva em Punta Allen

Na zona de Muyil, a excursão típica consiste num passeio de barco pelos mangais, onde lhe falam um pouco sobre a zona, depois colocam-lhe um colete salva-vidas como se fosse uma fralda e atiram-no à água para percorrer alguns quilómetros em absoluta calma, deixando-se levar pela suave corrente, e depois volta a pé por um passadiço de madeira. O problema: o preço desta excursão, que dura um par de horas, custa 1000 pesos por pessoa (cerca de 50 euros), um preço que nos parece muito elevado, sobretudo porque a maior parte das pessoas que lá vão quase não vêem vida selvagem. Se contratar a excursão em Tulum, é ainda mais caro, provavelmente o dobro (pode apanhar um coletivo – qualquer autocarro que vá para sul na autoestrada 307 – e pedir-lhes que o deixem em Muyil).

Manguezais da Reserva Sian Ka’an. Foto de México Desconocido

Em Muyil existe também um sítio arqueológico que pode visitar. Aqui tem uma excursão que inclui uma visita ao sítio arqueológico e um passeio pelos canais da Reserva de Sian Ka’an.

Observação de aves em Boca Paila, Reserva Sian Ka’an. Foto de México Desconocido

Se estiver particularmente interessado na observação de aves, neste passeio de quatro horas poderá ver garças, corvos-marinhos, gaivotas, guarda-rios, cegonhas, tarambolas, íbis e até os maiores flamingos da Reserva.

Soubemos de melhores opiniões sobre a zona de Punta Allen, mas sem veículo próprio (na altura em que fomos teria de ser um 4×4), só há a opção de excursão, que é bastante cara, pelo que depende do seu orçamento (uma vez que o transporte público em autocarro ou similar é muito limitado ou inexistente). Íamos tentar fazer esta opção, mas os dias que tínhamos planeado eram de mau tempo e chuva, pelo que a excluímos. Disseram-nos que, a partir de Punta Allen, se apanha um barco para uma zona onde há muita vida (animais e corais), e é provável que veja tartarugas e golfinhos (esperemos que também manatins). Se quiser mais informações sobre esta opção, pode contactar a agência Pixan Ka’an.

Se estiver à procura de um sítio onde relaxar e passar uns dias especiais, Punta Allen pode ser o sítio ideal para esse capricho. Se esse é o caso, recomendamos-lhe o Hotel Cielo y Selva, perfeito para relaxar e descansar perto do mar…

Hotel Cielo y Selva em Punta Allen, fotos da Booking

Akumal

Akumal é sinónimo de tartarugas, pois existe uma excursão muito popular para ir à praia e ter a oportunidade de fazer snorkeling com tartarugas. Infelizmente, o passeio tornou-se tão popular que tiveram que limitar a quantidade de pessoas, as áreas a que você pode e não, ter acesso e, colocar várias regras, tornando-o uma experiência mais cara, e mesmo assim as regras não são respeitadas e consideramos que a atividade não atende aos padrões e pode ser considerada abuso de animais. Se quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos-lhe que leia este post.

Disseram-nos também que é possível ir à praia por conta própria e fazer snorkeling na zona não assinalada, onde com sorte pode por vezes avistar uma tartaruga, mas também nos disseram que, se o fizer, tem de pagar entrada para aceder à praia (embora a praia seja pública, o acesso é privado e, por isso, não há forma de entrar de graça) e que os vendedores de excursões o “assediam” a toda a hora para comprar uma excursão.

De um modo geral, todas as informações que recebemos sobre Akumal vão contra o que consideramos ser um turismo responsável e o tipo de turismo de que gostamos (mais descontraído, menos concorrido, etc.), pelo que decidimos não ir para não fazer parte deste tipo de turismo que promove os maus tratos a animais.

Se este tipo de atividade lhe agradar e quiser fazê-lo, pode deslocar-se a Akumal com o seu próprio veículo ou com um coletivo (a partir de Tulum, em qualquer carrinha que vá para norte – Playa del Carmen), ou contratando uma excursão. Se for por conta própria, terá de pagar a entrada na zona natural (120 pesos por pessoa), e aí poderá escolher se quer tentar a sua sorte na praia sem pagar o acesso à zona limitada, ou se quer pagar a excursão para fazer snorkel (é necessário colete salva-vidas) na zona limitada. Como na maioria dos locais da Riviera Maya, o ideal para desfrutar de alguma paz e sossego é ir o mais cedo possível. Por favor, qualquer que seja a sua opção, respeite as regras e não perturbe as tartarugas ou outros animais que veja, mesmo que veja outras pessoas a infringir as regras (e nesse caso, por favor, comunique a infração às autoridades e/ou a quem contratou a excursão).

As regras para a observação de tartarugas em Akumal são as seguintes (Fonte: CONANP):

Regras para a observação de tartarugas em Akumal. Fonte: CONANP

Praia de Xpu-ha

A praia de Xpu-ha é uma praia a meio caminho entre Tulum e Playa del Carmen, com areia branca e fina e águas azul-turquesa. Em teoria, é uma praia pública, mas como na maioria dos locais da Riviera Maya, os clubes de praia têm “acesso privatizado”, embora em teoria possa pagar uma taxa de entrada de 50 pesos e trazer comida/bebidas para o dia (ou comer nos clubes de praia, embora seja mais caro).

Caleta Tankah

Se houver sargaço quando visitar Tulum, este clube de praia (Caleta Tankah) é uma excelente opção para um dia de praia, uma vez que o sargaço não chega até aqui. No entanto, terá de pagar uma taxa de 300 pesos por pessoa (que inclui estacionamento no caso de trazer o seu próprio veículo, um beliche de praia com guarda-sol e acesso a um cenote que também lá se encontra).

Onde ficar em Tulum

Em Tulum, tem 5 zonas onde pode ficar alojado:

O mais económico e o que recomendamos é ficar na cidade de Tulum, conhecido como “Tulum Pueblo“, pois aí terá muitas opções mais económicas de alojamento e estará também perto de várias opções de restauração a preços locais.

O nosso quarto com varanda e cozinha no Artec Studios

Tulum tornou-se muito popular nos últimos anos e, longe de essa popularidade ser acompanhada por um planeamento estratégico de infra-estruturas, isso teve um impacto negativo na área, especialmente na chamada zona hoteleira, onde a presença de pessoas locais é escassa (exceto a classe trabalhadora), há demasiados turistas e cheira a greenwashing em vários dos complexos hoteleiros disfarçados de eco-friendly ( como, por exemplo, todos muito eco-friendly mas por não terem eletricidade direta, geram eletricidade com geradores de combustível, enfim…). Encontrámos opções mais razoáveis e, muito importante, sustentáveis, na Zona Hoteleira de Tulum que recomendamos aqui.

Estrada da zona hoteleira de Tulum (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

A zona hoteleira tem preços altamente inflacionados nos bares e restaurantes (muitas vezes com uma gorjeta de 20%), à volta dos complexos hoteleiros com preços já inflacionados, a maior parte das praias são privatizadas (e só pode aceder a elas se estiver hospedado no hotel ou se pagar a dispendiosa taxa de entrada no Beach Club) e mesmo as deslocações são caras (os táxis cobram entre 300 e 500 pesos por qualquer viagem nesta zona), pura e simplesmente porque o tipo de turista que aqui vem paga o que lhe pedem sem pensar duas vezes.

No Randomtrip caminhámos por toda a estrada dos complexos hoteleiros a investigar e, no regresso, apanhámos um colectivo para Tulum-pueblo (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Por todas estas razões, reiteramos, recomendamos que fique onde ficámos no Randomtrip, em Tulum Pueblo (embora também esteja a tornar-se cada vez mais um centro de expatriados com cada vez menos habitantes locais) com preços mais populares para alojamento e opções de restaurantes, onde sair para jantar não lhe custará um cêntimo. A única “desvantagem” é que, se quiser ir à praia, terá de se deslocar, seja de coletivo (carrinha partilhada), bicicleta ou scooter alugada, pois ir a pé é uma distância considerável, para um mergulho.

Onde ficar em Tulum pueblo

No RandomTrip ficámos no Artec Studios (desde 51 euros/noite, dependendo da temporada) porque procurávamos algo com cozinha e, acima de tudo, bom wifi para podermos trabalhar (embora alguns quartos tivessem melhor velocidade do que outros e tivéssemos tido problemas nesse sentido). Se isto for importante para si, por favor confirme por escrito aquando da reserva para que lhe possam dar um quarto com boa velocidade de wifi. Tem uma pequena piscina partilhada com outros estúdios e, dado que fomos em época alta, em dezembro, achámos que tem uma boa relação qualidade/preço.

A piscina que tínhamos à nossa disposição nos Artec Studios

Outras opções que considerámos ou de que ouvimos falar bem são:

  • Meteora Stay & Coffeehouse Tulum (a partir de 36 euros/noite em quarto partilhado e 61 euros/noite em quarto privado): os quartos têm uma secretária e uma varanda com vista para a piscina.
Meteora Stay & Coffeehouse Tulum. Foto de Booking
  • Casa Almendro (a partir de 42 euros/noite): quartos duplos económicos ou de luxo com secretária e casa de banho privativa.
  • Hotel La Palmita by MIJ (a partir de 45€/noite): quartos ou estúdios
  • Noah luxury loft in Downtown (a partir de 49€/noite): apartamento com 1 quarto, terraço e piscina privada
  • Casa Elda (a partir de 61€/noite): estúdios com boa rede wifi (o que pode não ser fácil na cidade de Tulum) e cozinha. Ideal se ficar mais do que um par de noites para poder trabalhar e cozinhar.
Casa Elda. Foto de Booking
  • Selina Tulum Downtown (a partir de 77 €/noite): quartos duplos ou twin num quarto partilhado no espaço Tulum Village da famosa cadeia Selina. Dispõe de uma piscina exterior, de estacionamento privado gratuito, de um terraço e de um restaurante.
A piscina do Selina Tulum Downtown em Tulum Pueblo
Se está à procura de paz e sossego, o Zenses Wellness and Yoga Resort – Adults Only pode ser uma boa escolha. Foto de Booking

Encontre mais alojamento na cidade de Tulum aqui e lembre-se de que os preços que mencionamos são aproximados e mudam consoante o tipo de quarto e a temporada.

Onde ficar na zona hoteleira de Tulum

Se vem a Tulum para fazer praia, vai querer certamente procurar um alojamento com acesso direto à praia. No entanto, para além de todas as razões que mencionámos acima relativamente a esta área, tenha em mente que os preços de alojamento na Zona Hoteleira tendem a ser muito mais caros, e as opções de restauração na área circundante também são muito mais caras.

Zona hoteleira de Tulum (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Ainda assim, se procura umas férias na praia, ficando a poucos passos do Mar das Caraíbas, aqui estão alguns hotéis na Zona Hoteleira de Tulum que aparentemente estão a fazer um esforço e foram selecionados para o Programa de Viagens Sustentáveis da Booking. Não vão resolver os problemas que Tulum enfrenta, nem de longe, mas aparentemente estão a tentar melhorar a gestão dos seus recursos e o apoio à comunidade, ao contrário de muitos dos seus vizinhos que não podemos e não nos sentimos bem a recomendar:

  • Casa Coyote (a partir de €108/noite): Para além de quartos acolhedores, não encontrará aqui plásticos de utilização única, a água utilizada na propriedade é reciclada, a sua energia provém de painéis solares e o hotel apoia artistas locais. O seu restaurante Loco afirma usar produtos locais e sazonais criados com práticas sustentáveis. Este hotel é a “versão de baixo custo” do famoso Papaya Playa Project de que lhe falaremos mais abaixo nesta lista.
Casa Coyote. Foto de Booking
  • Alaya Tulum (a partir de 230€/noite): quartos, suites e villas (dependendo de quanto pode/quer investir) num hotel com certificação Green Key.
Alaya Tulum. Foto de Booking
  • Libelula Tulum BeachFront Hotel (a partir de 264€/noite): quartos e bungalows, alguns com vista para o mar, numa empresa familiar situada no final da zona hoteleira de Tulum e muito perto da Reserva da Biosfera de Sian Ka’an. É ideal se procura paz e sossego e mais privacidade, precisamente devido à sua localização, longe das famosas festas eletrónicas da zona hoteleira de Tulum. Todas as cabanas são feitas e mobiladas com mão de obra e materiais mexicanos e o hotel faz parte do Programa de Conservação das Tartarugas Marinhas. Como é um pouco isolado, se não lhe apetecer andar a pé ou de bicicleta para encontrar um restaurante, encontrará legumes e frutas, bem como peixe fresco do dia no seu restaurante.
Libelula Tulum BeachFront Hotel. Foto de Booking
  • Our Habitas Tulum (a partir de 272 €/noite): Para além da reciclagem e da compostagem, o hotel colabora e lançou vários projetos de apoio ao ambiente e à comunidade de Tulum, como o Programa Scolel’te da Cooperativa Ambio, que apoia a reflorestação com os lucros obtidos em concertos e outras ações realizadas no hotel, e o Proativa Tulum Response, em que, juntamente com o seu vizinho do lado, o Papaya Playa Project, uniram esforços para ajudar a população local durante a pandemia. No seu restaurante Moro só utilizam ingredientes de produção biológica, a construção do hotel foi feita preservando o solo da selva em que se encontra e também ganharam o Oceanic Champion Badge por terem eliminado todos os plásticos de utilização única na propriedade.
O nosso Habitas Tulum. Foto por Booking
  • Hotel Shibari (a partir de 357€/noite): tivemos de incluir este hotel porque a sua piscina é um cenote natural… o que provavelmente faz dele um dos hotéis mais bonitos de Yucatán. Dormir por aqui não é precisamente económico (como nenhum na zona hoteleira de Tulum), mas se está à procura de surpreender alguém com algo muito especial, este pode ser uma boa ideia…
A piscina do Hotel Shibari é um cenote natural… Foto de Booking
  • Papaya Playa Project (a partir de €703/noite): Cabanas e casas à beira-mar com acesso à praia, spa (especializado em terapias xamânicas maias), piscina e o restaurante Roca. Desde o lançamento de um desafio de emissões zero e poluição zero em 2015, o hotel utilizou na sua construção (mal, especialmente em comparação com os seus vizinhos) cerca de 7% da selva original que aqui se encontra, mantendo os restantes 93%. A água utilizada para manter a propriedade e a fauna e flora dentro da mesma é reciclada. É um local bastante famoso, por isso, se planeia passar pelo menos uma noite, reserve com antecedência. Todos os sábados há música no bar da praia, com DJs internacionais e todos os meses a famosa Full Moon Party.
Projeto Papaya Playa. Foto de Booking

Mais opções na Zona Hoteleira de Tulum aqui e lembre-se de que os preços que mencionamos são aproximados e mudam de acordo com o tipo de quarto e a estação do ano.

Onde ficar perto das ruínas de Tulum

Se o objetivo principal da sua visita a Tulum é apenas visitar o sítio arqueológico, também pode optar por dormir nas proximidades.

  • The Free Hostel (a partir de 32€/noite): quartos duplos ou camas em quarto partilhado, a menos de 2 km das Ruínas e a 1,3 km da Playa Paraíso.
  • Siente Tulum (a partir de 152 euros/noite): suites muito perto do sítio arqueológico de Tulum com piscina exterior, centro de fitness e terraço.
  • Hotel Poc Na Tulum (a partir de 165€/noite): se quiser o melhor dos dois mundos, estar perto das ruínas de Tulum mas também da praia, este hotel oferece quartos e suites, com vista para o mar ou para a selva, a 1,7 km da Zona Arqueológica.
  • Amazing 3Br & Private Patio With Pool in Tulum (a partir de 171€/noite): casa com três quartos e piscina privada, ideal para um grande grupo de até 9 pessoas.
  • Villa Pescadores (a partir de 218€/noite): quartos duplos e suites, alguns com vista para o mar, a 1 km da Zona Arqueológica de Tulum.
Villa Pescadores. Foto de Reserva
  • Kai Tulum (a partir de 253€/noite): suites, algumas com vista para o mar, a 1,1 km das famosas ruínas de Tulum
Kai Tulum. Foto de Booking

Encontre mais alojamentos perto das Ruínas de Tulum aqui e lembre-se de que os preços mencionados são aproximados e mudam de acordo com o tipo de quarto e a estação do ano.

Onde ficar em La Veleta e Aldea Zama

Por fim, duas outras opções de alojamento em Tulum que têm vindo a crescer nos últimos anos, entre a cidade e a zona hoteleira, são La Veleta e Aldea Zama: estas duas zonas tendem a ter alojamentos mais recentes a preços muito bons, mas têm pior acesso em termos de transportes e têm menos (ou mais caras) opções de restauração do que a cidade. Se tiver o seu próprio carro ou um carro alugado e for passar algum tempo a trabalhar remotamente a partir de Tulum, podem ser uma boa opção, embora na nossa opinião continuemos a preferir ficar na cidade.

Opções de alojamento em La Veleta:

  • Santal Tulum La Veleta (a partir de 42€/noite): apartamentos e estúdios recentemente renovados
  • Hotel Boutique TerraNova La Veleta (a partir de 59 euros/noite): quartos e estúdios agradáveis e confortáveis com wifi de alta velocidade (não tão comum por estas bandas), pelo que é perfeito se for um nómada digital. Além disso, o hotel faz parte do Programa de Viagens Sustentáveis da Booking pelas suas boas práticas de redução de resíduos de plástico e água.
TerraNova Boutique Hotel. Foto de Booking
  • Little Gem Hotel Tulum la Veleta (a partir de 71 €/noite): suites bonitas e confortáveis em alojamento, com bicicletas para uso gratuito, estacionamento privado gratuito, piscina exterior e jardim.
  • Villa Ek’Balam & Villa Flamingo La Veleta (a partir de 283€/noite): moradias com 3 quartos, ideais para famílias ou grupos até 7 pessoas.

Opções de alojamento em Aldea Zama:

Miraluna B223 em Luum Zama. Foto de Booking
  • Faisanos Nomadas (a partir de 108€/noite): quartos duplos e suites de 2 a 4 pessoas
Faisanos Nomadas – Foto por Booking

Encontre mais alojamentos em La Veleta e Aldea Zama aqui e lembre-se de que os preços que mencionamos são aproximados e mudam de acordo com o tipo de quarto e a estação do ano.

Restaurantes que recomendamos em Tulum

Na cidade de Tulum (em Tulum-pueblo) tem muitas opções de restauração, tanto locais como internacionais (mais orientadas para os turistas). Na zona hoteleira, por outro lado, a maior parte das opções são mais caras e orientadas para os turistas. Aqui tem algumas sugestões

Sítios recomnedados em Tulum Pueblo:

  • Taqueria Honorio: sem dúvida um dos restaurantes mais famosos de Tulum, tanto para os locais como para os estrangeiros, este restaurante especializado em tacos de cochinita pibil está sempre cheio. Só está aberto de manhã (até às 15:00h) e o serviço é simpático, rápido e eficiente. Os tacos mais famosos, para além da cochinita pibil (que dizem ser cozinhada durante 12 horas debaixo da terra), são os tacos de leitão e de carne assada. Também têm tortas (sandes mexicanas), quesadillas e sumos de fruta muito saborosos (no México chamam-se águas de fruta). Fomos duas vezes e voltaríamos se tivéssemos mais tempo. Pagámos cerca de 320 pesos por 6 tacos, uma torta para levar e duas águas de fruta. Foi apresentado numa série da Netflix, The Taco Chronicles.
Taquería Honorio, um local de visita obrigatória em Tulum (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Tropitacos: fica ao lado do anterior, mas este está aberto até à uma da manhã. Um pouco mais barato e os tacos também são bons. Pagamos 240 pesos por 3 tacos, 2 quesadillas e 2 cervejas.
  • Acqua & Farina: se tem vontade de comer comida italiana, aqui tem um pequeno restaurante autêntico. Gostámos tanto que fomos lá outra vez. As massas são muito boas (provámos a Carbonara – com guanciale, pecorino e ovo, sem natas, claro -, a Arrabbiata, a Fruti di mare e a Amatriciana) e o tiramisú para sobremesa também. Pagámos 750 pesos por 2 massas, 1 copo de vinho, 1 cerveja e 1 tiramisú.
  • La Barracuda: um restaurante onde muitos locais vão para comer peixe fresco. O guia da zona arqueológica de Tulum recomendou-nos este restaurante e adorámos. Pagámos 470 pesos por tacos de camarão, um filete de peixe grelhado e 2 cervejas.
  • Alfonsina: para um pequeno-almoço mais europeu. Têm um pack de uma tosta mista, uma bebida quente (café ou chá) e uma bebida fria (sumo) por 145 pesos.
  • Antojitos La Chiapaneca: foi-nos recomendado pela comida local e barata (tacos, tortas, gringas…), mas acabámos por não ir.
  • El Dorado: também recomendado pelo nosso guia na zona arqueológica para peixe e marisco, embora não tenhamos chegado a ir.

Sítios recomendados para comer, sair ou beber um copo na Zona Hoteleira de Tulum:

  • Beach Club Alquimia: aqui passámos algumas horas e também picámos algo, como havia pouca gente, deixaram-nos entrar sem consumo mínimo, e a comida era saborosa (embora cara). Pedimos 6 cervejas (Coronas), guacamole Alquimia (com camarões) e tacos de governador, e pagámos 950 pesos.
Almoço com uma vista privilegiada no Beach Club Alquimia (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)
  • Ciel Rose Sunset Bar: aqui desfrutámos de duas margaritas ao pôr do sol, a preços de Zona Hoteleira de Tulum, mas as vistas eram incríveis.

Para sair e beber um copo na zona hoteleira de Tulum, zona famosa pelas suas festas, recomendaram-nos:

  • Bonbonniere
  • Bagatelle: para além dos eventos, tem também um restaurante.
  • Vagalume: para além da festa, tem um restaurante e um clube de praia.
  • Mia: como a maioria das pessoas, para além da festa, também pode sair para jantar ou ir ao seu clube de praia.

Roteiros por Tulum

Eis alguns roteiros diferentes, consoante o número de dias que tem em Tulum.

O que visitar e fazer em Tulum em 1 dia

Se só tiver um dia, dedicá-lo-íamos definitivamente à zona arqueológica de Tulum e às praias do Parque do Jaguar, podendo acrescentar uma visita à zona hoteleira ou a um cenote:

  • 8:00 Entre na zona arqueológica para apreciar as ruínas maias sem pessoas e sem pressas
  • 10:00/10:30 caminhe até as praias do Parque do Jaguar (Santa Fé, Pescadores, Paraíso) e aproveite a praia.
  • 13:00/14:00, dependendo do que lhe apetecer, pode continuar a caminhar até à Zona Hoteleira e almoçar num clube de praia para continuar a desfrutar da praia, ou ir até à aldeia para comer, por exemplo, na Taqueria Honorio e, à tarde, visitar um dos cenotes próximos.

O que visitar e fazer em Tulum em 2 dias

Em dois dias, para além do plano anterior (o plano de um dia), pode acrescentar outro plano, como visitar a zona arqueológica de Cobá e combiná-la com alguns cenotes, visitar a reserva de Sian Ka’an ou a lagoa Kaam Luum. Eis uma sugestão de roteiro de dois dias para Tulum:

  • Dia 1: Zona arqueológica de Tulum às 8:00, desfrute das praias do parque do jaguar, continue para a zona hoteleira e/ou almoce na cidade e visite um cenote próximo.
  • Dia 2: visite a zona arqueológica de Cobá de manhã e pare em alguns cenotes no caminho de regresso ou vá até à praia de Xcacel.

O que visitar e fazer em Tulum em 3 dias

Com 3 dias em Tulum, recomendamos-lhe o seguinte roteiro:

  • Dia 1: Zona arqueológica de Tulum às 8:00, desfrute das praias do parque do jaguar, continue para a zona hoteleira e/ou almoce na cidade e visite um cenote próximo.
  • Dia 2: visite a zona arqueológica de Cobá de manhã e pare em alguns cenotes no caminho de regresso ou vá até à praia de Xcacel.
  • Dia 3: visite a reserva de Sian Ka’an (dia inteiro em Punta Allen ou meio dia em Muyil) e, se tiver tempo, visite a lagoa Kaam Luum.

Transporte: Como deslocar-se em Tulum

As distâncias em Tulum e arredores podem ser longas, por isso, embora possa ir a pé a muitos sítios, terá de pagar algum tipo de transporte para distâncias mais longas:

  • A : Dentro da cidade de Tulum (Tulum-Pueblo) ou da zona hoteleira pode deslocar-se a pé entre a maioria dos locais. No entanto, na Zona Hoteleira, entre o primeiro ponto (onde a Avenida Cobá, que vem da cidade de Tulum, chega à costa) e o último ponto (Casa Malca), tem de caminhar cerca de 1h15-1h30 (cerca de 6 km).
  • De bicicleta: Muitas pessoas alugam bicicletas, especialmente se estiver alojado na cidade de Tulum e quiser ir para a zona hoteleira sem depender de mais ninguém. O problema é que a estrada para a zona hoteleira é estreita, não há ciclovia nem nada do género, e terá de evitar carros, camiões e pessoas a pé. Na cidade de Tulum alugam-nas por 150 a 250 pesos por dia (se alugar por vários dias normalmente fazem-lhe um desconto), e na zona hoteleira não perguntámos mas disseram-nos que normalmente custam o dobro.
  • De scooter/motocicleta: existe também a possibilidade de alugar uma scooter/motocicleta, perguntámos e pediram 800 pesos por dia, baixando para 600 se alugássemos por dois dias ou mais. Achámos caro, alugámos um carro por um dia (para ir a Cobá e a alguns cenotes por nossa conta) e foi mais económico.
  • De autocarro: há autocarros que vão da cidade para a zona hoteleira e para outros pontos ao longo da estrada federal 307, normalmente cobrando cerca de 30 pesos por pessoa em cada sentido. Esta é a forma mais económica de se deslocar, a utilizada pelos habitantes locais. Nós usamo-los para nos deslocarmos entre a vila e a zona hoteleira, e também para irmos a Xcacel e à zona arqueológica.
  • De táxi: extremamente caro em comparação com outros sítios onde estivemos no México e mesmo na Riviera Maya. O mínimo que pedem mesmo na cidade é 100 pesos para cada lado, e da zona hoteleira para a cidade começam quase sempre a pedir 500 pesos (cerca de 25€). Utilizámo-los ocasionalmente para nos deslocarmos entre a zona hoteleira e a vila (quando não conseguíamos lugar no autocarro, que pode estar cheio dependendo da hora do dia), e nunca pagámos mais de 150 pesos, o que já é caro para a distância, mas a maioria dos turistas que vimos aceitou o primeiro preço inflacionado sem pestanejar.
  • De carro: no nosso caso, alugámos um carro por um dia para ir ao sítio arqueológico de Cobá e a alguns cenotes, e custou-nos o dia inteiro por 539 pesos (com seguro com franquia). O problema do carro para a zona hoteleira é que não há praticamente nenhum lugar para estacionar gratuitamente, pelo que terá de pagar o estacionamento. Pode comparar os preços de aluguer de automóveis em Tulum no DiscoverCars.
Passeio pela zona hoteleira de Tulum (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Como ter internet em Tulum

Para ter sempre Internet no seu smartphone, a forma mais fácil e cómoda (se o seu telemóvel suportar eSIM) é comprar um cartão eSIM na Holafly, que tem dados ilimitados (obtém um desconto de 5% com o código RANDOMTRIP).

A outra opção, mais económica mas mais complicada, é comprar um cartão SIM local, que recomendamos que seja da Telcel (a principal empresa de telecomunicações do México, com maior cobertura no país).

Mais informações sobre como obter o seu cartão SIM ou eSIM no México neste guía específico só sobre isto.

Segurança: É seguro viajar a Tulum?

Em geral, sentimo-nos completamente seguros ao passear em Tulum, tanto à noite como durante o dia, tanto na cidade como na zona hoteleira. Em certas alturas do dia, há uma presença militar e policial.

Disseram-nos que, devido à parte festiva da zona hoteleira de Tulum, o consumo de droga aumentou e, por conseguinte, o aumento da violência relacionada com o tráfico de droga. Mas, no nosso caso, não observámos nem sentimos qualquer tipo de insegurança em nenhum momento.

De qualquer forma, temos sempre o nosso seguro de viagem Iati (que também cobre os nossos pertences em caso de roubo) como em todas as nossas viagens e dá-nos mais paz de espírito. Se fizer o seu seguro de viagem através deste link da Randomtrip, terá um desconto de 5%.

Randomtrip a refletir sobre Tulum apenas no espelho, em tudo o resto tem as nossas reflexões neste guia… (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Dinheiro em Tulum: evite pagar comissões

Para pagar e levantar dinheiro no México minimizando as taxas, recomendamos os 2 cartões que utilizamos nas nossas viagens:

  • Revolut: com a versão gratuita, até 1000 euros sem comissão nos pagamentos com cartão (lembre-se de pagar sempre na moeda local – pesos mexicanos). Até 200 euros de levantamentos em caixas multibanco sem comissão; a partir daí, há uma comissão de 1%.
  • N26: com a versão gratuita, pode pagar com o seu cartão sem comissões sem limite. Para os levantamentos em caixas multibanco, é cobrada uma comissão de 1,7%, a qual pode eliminar pagando os planos mensais You (9,99 euros/mês, o que utilizamos) ou Metal (16,99 euros/mês).

É importante notar que, embora o seu cartão não cobre uma taxa pelos levantamentos nas caixas multibanco (ATM), as caixas multibanco no México cobram uma taxa pelos levantamentos. Os que cobram menos são o Banamex (47 pesos, 2,5 euros), o Banco Santander (34 pesos, 1,8 euros) e o Banco Azteca (34 pesos, 1,8€), por isso tente levantar o máximo dinheiro possível de cada vez para poupar dinheiro.

Outra questão importante quando se levanta dinheiro de uma caixa multibanco no México: muitas vezes a caixa multibanco pergunta-lhe se quer que a transação seja feita na moeda local (pesos mexicanos) ou na sua moeda (no nosso caso, euros): escolha sempre a opção da moeda local, caso contrário, aplicará uma taxa de câmbio desfavorável e estará a pagar mais (como uma comissão oculta).

O anterior também se aplica aos pagamentos com cartão (embora a opção quase nunca apareça, em diversas ocasiões ao pagar com cartão em estabelecimentos também vimos um valor em euros em vez de pesos). No nosso caso, acontecia-nos quase sempre com os terminais laranja da marca CLIP. Se isso acontecer consigo, peça à pessoa que faça o pagamento em pesos mexicanos.

Uma má prática muito habitual no México é que em qualquer negócio onde queira pagar com cartão, eles têm o hábito de pedir o cartão e fazer todo o processo, entregando-lhe o terminal apenas para inserir o PIN (no México chama-se “firma” ou NIP ). Isso significa que às vezes, dependendo do tipo de terminal, não vê o valor e/ou é cobrado na moeda original do seu cartão em vez de pesos mexicanos – fazendo com que perca dinheiro porque é aplicada uma conversão desfavorável. Peça sempre, educadamente, para ver o processo no terminal para garantir que o valor correto seja cobrado e na moeda local.

Por último, alguns estabelecimentos cobram uma comissão suplementar pelo pagamento com cartão (das vezes que nos aconteceu, foi de 5%), avisam-no sempre com antecedência e, caso não avisem, verá ao confirmar o montante. Nestes casos, é preferível pagar em dinheiro.

Gorjetas: no México está implementada a cultura da gorjeta, que embora não sejam e não possam ser obrigatórias por lei, realmente são na prática, dado que é mal visto não deixar gorjeta. Recomenda-se deixar um mínimo de 10% (normalmente será solicitado no momento do pagamento, e se pagar com cartão o terminal costuma dar a opção de adicionar 10, 15 ou 20% de gorjeta).

Recomendamos que adquira os dois cartões para a sua viagem ao México e que tente pagar com cartão sempre que possível e quando não houver comissão do próprio estabelecimento comercial.

Desfrutar deste paraíso não é grátis… (Fotografia de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Quanto custa uma viagem a Tulum?

Fazer um orçamento não é fácil pois depende muito do seu tipo de viagem: quantos planos quer incluir na sua viagem, se vai a restaurantes ou se vai cozinhar para poupar dinheiro, o tipo de alojamento que vai utilizar… Em todo o caso, para lhe dar uma ideia, eis os preços médios e o que consideramos ser o preço médio por dia (reiteramos que estes são preços ORIENTATIVOS e que podem mudar a qualquer momento):

  • Voos/transporte dentro do México: a partir de 15 euros para um autocarro a partir de Cancún, a partir de 80 euros para um voo interno a partir de outras partes do México. Utilize comparadores de voos como o Skyscanner e o Kiwi para encontrar o melhor preço.
  • Transporte: viagens a partir de 1,5 euros de autocarro, a partir de 5 euros de táxi ou aluguer de bicicletas a partir de 7,5 euros por dia
  • Alojamento: a partir de 45 euros/noite para um quarto com casa de banho privativa ou um pequeno apartamento autossuficiente. Encontre alojamento de todos os tipos e preços no Booking, com até 15% de desconto.
  • Restaurantes: uma multiplicidade de opções entre 5 e 30 euros por pessoa, para todos os gostos.
  • Preço de entrada/visitas: 8 euros de bilhete de entrada no sítio arqueológico de Tulum.

No total, uma viagem de fim de semana (2 noites) a Tulum pode custar entre 45 e 60 euros por pessoa e por dia, sendo as opções mais baratas o alojamento na cidade, comer fora em restaurantes baratos e visitar alguns dos locais de pagamento (sem contar com os voos do estrangeiro, se não estiver no México). Se quiser experimentar uma Tulum mais praiana (quer ficando na zona hoteleira e/ou frequentando os clubes de praia), o orçamento aumentará consideravelmente devido ao preço deste tipo de estabelecimentos e dos restaurantes disponíveis na zona.

Desfrutando da Paradise Beach (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Apps úteis para a sua viagem a Tulum

  • Google Maps (Android/iOS): é o que utilizamos para guardar/classificar todos os locais onde queremos ir/onde já estivemos e como GPS para nos orientarmos na zona ou se alugarmos um carro. Pode ver as opiniões de outras pessoas sobre os locais, fotografias, menus de restaurantes, números de telefone dos locais para os contactar, etc. Também pode abrir o nosso mapa com todos os locais incluídos neste guia.
  • Maps.me (Android/iOS): aplicação semelhante ao Google Maps, mas funciona offline (embora o Google Maps também possa funcionar offline, este funciona melhor) e, em muitos casos, tem informações que o Google Maps não tem.
  • Windy (Android/iOS/Web): aplicação essencial para as nossas viagens. Permite-lhe ver as previsões de chuva, nuvens, vento, etc. para o ajudar a planear os seus dias com base no tempo (pois há locais que perdem muito em função do tempo). Obviamente que as previsões não são 100% fiáveis.
Letras LOVE na zona hoteleira de Tulum (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

Dicas para viajar e desfrutar de Tulum e causar o mínimo impacto negativo possível

  • Seja responsável ao visitar um local: um grande afluxo de pessoas a um determinado sítio pode ter um impacto negativo, por isso respeite as regras, não suba à árvore/monumento que está a visitar, não pinte nas suas paredes, evite tocar-lhe e, por respeito ao resto das pessoas que visitam o local, não faça barulho nem “monopolize” o espaço com as suas fotografias.
  • Tenha cuidado com os monumentos naturais e arqueológicos e respeite as regras em vigor.
  • Se alugar um carro, respeite os limites de velocidade nas estradas.
  • Evite o plástico de utilização única e não deite lixo para o chão
  • Não seja cúmplice de maus tratos a animais: Qualquer atração em que os animais sejam mantidos em cativeiro e/ou utilizados para entretenimento humano.
  • Respeite as outras pessoas: não ponha a sua música a tocar alto, apanhe o seu lixo, não deite pontas de cigarro, etc. Deixe o local melhor do que o encontrou.
  • Viaje sempre com um seguro de viagem: despesas médicas, roubo ou problemas com o seu avião durante uma viagem podem custar-lhe muito dinheiro, por isso o ideal é fazer um seguro de viagem. No Randomtrip utilizamos sempre a IATI e recomendamo-la. Se subscrever o seu seguro através deste link tem um desconto de 5%.
Respeite a população local, humana e animal (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados).

Checklist: o que deve levar na sua mochila/mala para Tulum

Aqui está uma lista de imprescindíveis que não se pode esquecer de levar consigo na sua viagem a Tulum:

  • Adaptador de tomada internacional, uma vez que utilizam fichas do tipo A
  • Garrafa reutilizável como uma destas  para transportar sempre água consigo. Evitará a utilização de plástico de utilização única
  • Máquina fotográfica para registar as aventuras e mais tarde recordar. No Randomtrip usamos uma Sony ZV-E10 e uma Gopro Hero12 Black (para imagens subaquáticas) nas nossas viagens
  • Powerbank: com tantas fotos vai gastar muita bateria, por isso é sempre bom levar uma boa powerbank. No Randomtrip viajámos com estes dois powerbanks (Xiaomi 20000 mAh y  Anker 10000 mAh), que nos permitem carregar tanto os nossos smartphones como a câmara fotográfica.
  • Kit de primeiros socorros: no nosso kit de primeiros socorros há sempre algum medicamento contra o enjoo (como a biodramina para o enjoo nos barcos), antibióticos, anti-diarreicos (e alguns probióticos para recuperar mais rapidamente), anti-histamínicos, analgésicos e antipiréticos e, claro, o seguro de viagem. Se contratar o seu seguro de viagem através deste link terá um desconto de 5%.
  • Calçado Aquático Aquashoes como alguns destes ideais para levar sempre consigo para usar em superfícies rochosas ou escorregadias
  • Kit Snorkel (máscara e tubo de snorkel) como estes, imprescindível para levar nesta viagem e contemplar o fundo do mar. Além de ser mais higiénico porque não partilha o seu tubo de snorkel com mais ninguém, em vários locais não alugam este equipamento e, mesmo que aluguem, não é barato por isso usando algumas vezes já paga o preço do seu próprio kit.
  • Mochila à prova de água / Saco impermeável como um destes, muito útil para não molhar o seu equipamento fotográfico, telemóvel e carteira em qualquer passeio de barco (ou mesmo se a maré subir na praia)
  • T-shirt de proteção UV como alguma destas porque em algumas zonas da costa mexicana é proibido ou não recomendado o uso de protetor solar porque a sua composição prejudica o ecossistema marinho.
  • Protetor solar: embora não o possa usar nos dias em que entra no mar em muitos casos, deve proteger-se durante os seus passeios. Tente sempre escolher um protetor solar Reef Friendly, ou seja, que proteja a sua pele sem prejudicar os ecossistemas marinhos, evitando ingredientes como a oxibenzona e o octinoxato, que são prejudiciais para os corais. Também um protector que não tenha sido testado em animais.
  • Repelente de mosquitos, essencial não só para as incómodas picadas mas também para a sua proteção contra doenças como a dengue. No Randomtrip costumamos levar Relec Extra Forte mas leve o que preferir desde que contenha uma percentagem mínima de 15% de DEET (ingrediente recomendado pela OMS)
  • Toalha de secagem rápida como uma destas que, para além disso, não ocupa muito espaço na sua mochila/mala
  • Chapéu ou boné e óculos de sol para o proteger quando o sol está forte

Esperamos que este guia de Tulum o ajude a conhecer um pouco melhor esta zona, com as suas luzes e sombras, e o ajude a escolher onde ir e onde não ir. Boa viagem, RandomTripper!

Randomtrip em modo Tchin Tchin em Tulum (Foto de Randomtrip. Todos os direitos reservados)

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