A prenda de anos da Inês para o Chris no seu aniversário foi uma viagem de 7 dias na Madeira, em pleno mês de janeiro, para escapar ao frio lisboeta. Neste post, baseando na nossa experiência na ilha, sem tirar nem pôr: contamos-vos o que fazer, o que visitar, o que comer, onde dormir e onde alugar um carro para explorar a Madeira durante uma semana, .
Embora esta ilha de Portugal pareça pequena e uma semana pareça tempo de sobra, não é bem assim: a Madeira tem muito para oferecer e em 7 dias não vos dará tempo para ver tudo. Nós quisemos ver e fazer um pouco de tudo neste primeiro contacto com a ilha e uma coisa é certa: vamos voltar!
Conteúdos
- O que ver na Madeira: resumo do roteiro por dias
- Mapa com os sítios visitados na Madeira
- O que ver na Madeira em 7 dias
- Dia 1: Pico do Arieiro, Curral das Freiras, Eira do Serrado e Funchal
- Dia 2: Mercado dos Lavradores, Câmara de Lobos, Cabo Girão, Fajã dos Padres, Ribeira Brava e Paul do Mar
- Dia 3: Porto Moniz, Seixal, Grutas de São Vicente e Serra da Água
- Dia 4: Funchal: Rua de Santa Maria, Teleférico a Monte, Forte de São Tiago
- Dia 5: Porto Santo (ou mais Funchal)
- Dia 6: Santana, Levada do Caldeirão Verde e Porto da Cruz
- Dia 7: Caniçal (Museu da Baleia), Machico, Ponta de São Lourenço e Ponta do Rosto
- Outras informações práticas
O que ver na Madeira: resumo do roteiro por dias
Deixamos-vos aqui um resumo do roteiro por dias:
- Dia 1: Pico do Areeiro, Curral das Freiras, Eira do Serrado e Funchal
- Dia 2: Câmara de Lobos, Cabo Girão, Fajã dos Padres, Ribeira Brava e Paul do Mar
- Dia 3: Porto Moniz, Seixal, Grutas de São Vicente e Serra da Água
- Dia 4: Funchal
- Dia 5: Porto Santo
- Dia 6: Santana, Levada do Caldeirão Verde e Porto da Cruz
- Dia 7: Caniçal, Machico, Ponta de São Lourenço e Ponta do Rosto
Duas “palhoças”, as casitas típicas de Santana
Mapa com os sítios visitados na Madeira
Aqui têm um mapa com todos os sítios divididos por dia com cores. Podem ver a legenda ao clicar no ícone superior esquerdo do mapa.
No próprio post, em cada resumo do dia, incluímos um mapa com o roteiro de carro específico para esse dia.
O que ver na Madeira em 7 dias
Dia 1: Pico do Arieiro, Curral das Freiras, Eira do Serrado e Funchal
Depois de acordarmos um pouco tarde e de tomarmos o pequeno-almoço com calma, contemplando as vistas do Funchal do nosso terraço é que começámos a explorar a ilha.
Pico do Arieiro
Do Funchal fomos de carro até à nossa primeira paragem: Pico do Arieiro. É o terceiro pico mais alto da ilha, com 1818m (depois do Pico Ruivo, 1861m, e o Pico das Torres, 1851m). Pode-se ir de carro (podem ver a rota no mapa) e vale totalmente a pena pois as vistas são espetaculares.
Estarás acima das nuvens e, em função de como estiver o tempo, poderás observar a orografia da Madeira e até ver o mar. No miradouro há parque de estacionamento, casas de banho (0,50€ por pessoa), um café e lojas de souvenirs.
Para os mais aventureiros, há um trekking que se pode fazer desde o Pico do Arieiro até ao Pico Ruivo (o mais alto da ilha), com vistas brutais como podem imaginar. O trajeto é de dificuldade alta, como tal, se o quiseram fazer, tenham a certeza de que têm as condições físicas necessárias (existem muitos outros trekkings para fazer na ilha que são muito mais fáceis).
Início do caminho que une o Pico do Arieiro ao Pico Ruivo. Nós não o completamos por falta de tempo (ficamos com vontade, fica na wishlist para a próxima visita), simplesmente fizemos o início do mesmo. Se o quiserem fazer, deixamos-vos alguma informação:
- Distância: 13km ida e volta
- Duração: 5-6 horas
- Também podem fazer só de ida e pagar um táxi de volta ao Pico do Arieiro se tiverem carro próprio (ou organizar com alguma excursão que vos levem e que vos tragam)
- Dificultade: alta
- Mais info de outros bloggers que fizeram o trekking:
- Em espanhol: https://lospasosquedejamosatras.blogspot.pt/2011/11/pico-do-arieiro-pico-ruivo.html
- Em português: https://www.viajarentreviagens.pt/portugal/pico-do-areeiro-ao-pico-ruivo-madeira/
- Em inglês: http://www.madeiramazing.com/en/madeira-hiking-trails-tips-and-photos/pico-do-arieiro-pico-ruivo/
Curral das Freiras e Eira do Serrado
Depois de um bom bocado a desfrutar das vistas do Pico do Arieiro, o nosso próximo destino é o Curral das Freiras e a Eira do Serrado.
O Curral das Freiras é uma pequena aldeia que nasceu entre as montanhas e que esteve “isolada” do resto do mundo até 1959, data em que se construiu uma estrada que dava acesso à aldeia. Esta estrada está atualmente fechada em alguns troços (como muitas outras da ilha) devido principalmente ao perigo de queda de pedras e há uns anos construíram um túnel que agora facilita o seu alcance.
A origem do nome vem do facto de ter sido uma zona onde se criava gado (Curral) e passou a ser Curral das Freiras devido às freiras do Convento de Santa Clara que se refugiaram aí durante a invasão francesa.
Para chegar do Pico do Arieiro ao Curral das Freiras há uma estrada estreita bem útil (podem vê-la no mapa que incluímos acima). Podem pô-la no Google Maps, ou, saem do parque de estacionamento do Arieiro, viram à direita e seguem as indicações em direção a Eira do Serrado. Pelo caminho há vários miradouros nos quais podem parar e desfrutar das vistas. Se estiver bom tempo, aproveitem!
Podem ir primeiro à Eira do Serrado para ver as vistas (vê-se o Curral das Freiras do miradouro) ou ao contrário. Também comentaram no Facebook que se pode descer a Eira do Serrado até ao Curral das Freiras a pé e depois subir de volta de autocarro.
No Curral das Freiras, vale a pena visitar a igreja e olhar para cima de vez em quando, para admirar a altura das montanhas.
Quando ficámos com fome, fomos diretamente ao sítio que o nosso grande amigo Pizzi nos recomendou: Sabores do Curral e foi um sucesso.
Comida tradicional (as castanhas são o ingrediente estrela no Curral das Freiras), excelente atendimento e vistas incomparáveis. Pedimos as castanhas assadas com mel de cana, um prato de peito de frango recheado com castanhas, dois ice teas, dois cafés e cheesecake de castanha para a sobremesa. Sim, overdose de castanhas e, sinceramente, ainda comíamos mais. Todos os pratos para partilhar, como costumamos fazer, e o total da conta foi 26,30€. Além do mais, tem um pequeno parque de estacionamento mesmo no outro lado da rua.
Após ver o Curral das Freiras, voltámos ao carro para subir ao miradouro da Eira do Serrado. À medida que subíamos, começaram a aparecer nuvens ao ponto que não se via quase nada e perdemos a esperança de ter vistas incríveis. No entanto, ao chegarmos ao miradouro, havia uma zona clara: precisamente a zona onde estávamos. Daí, podíamos ver como as nuvens começaram a cobrir essa zona, lentamente.
Funchal
Quando as nuvens decidiram que era hora de partir em modo “vamos expandir o nosso manto que estes senhores querem ir dormir”, decidimos voltar de carro até ao Funchal, dar um primeiro passeio pela cidade, perguntar por informações sobre os barcos para ir para Porto Santo e às ilhas desertas e beber um vinho antes de entrar no apartamento.
Deixamos as coisas no nosso apartamento (incrível, por certo), descemos para jantar uma “Bifana num bolo do caco” e uma Coral na Casa dos Pregos (muito bom, as duas cervejas e a bifana por 6€) e depois fomos provar a nossa primeira poncha…
Dia 2: Mercado dos Lavradores, Câmara de Lobos, Cabo Girão, Fajã dos Padres, Ribeira Brava e Paul do Mar
No segundo dia, o tempo parecia estar pior na zona norte, e decidimos fazer a rota pelo sudoeste da ilha, que estava claro e céu limpo.
Mercado dos Lavradores
Começámos o dia por tomar o pequeno-almoço no Funchal: bolo do caco feito no momento na Casa do Bolo do Caco (dois cafés e um bolo do caco com presunto e queijo para os dois, 3,80€). Muito recomendado, dos melhores que provamos na ilha.
O nosso amigo madeirense Pizzi disse-nos que o melhor dia para ir ao Mercado dos Lavradores é à sexta-feira, por isso decidimos começar o dia aí. Para além do facto de ambos adorarmos mercados! Mal chegamos, vemos umas senhoras vestidas com o traje tradicional madeirense na entrada a vender flores o que já faz suspeitar que será um sítio bastante turístico…
É um mercado MUITO bonito mas não se vê as pessoas locais a comprar… É um sítio muito turístico e com preços altos, quase todos os vendedores dos distintos postos vos vão oferecer a experimentar frutas grátis para tentar fazer com que as comprem.
No final caímos na tentação e comprámos umas pimentas picantes africanas para trazer para Lisboa (um ramo com umas quantas, 6€, de uma espécie de pimenta que não se encontra em Portugal continental) e dois “maracujás laranja” (4€, a 20€/quilo), que se converteram no nosso tipo de maracujá favorito… provem e verão o porquê (é suuuuuuper doce e suuuuper caro).
Se quiserem sentir o ambiente de um mercado local onde os madeirenses fazem compras, este não será o local mais indicado porque é muito turístico. Se quiserem ir ao Mercado de Lavradores porque o acham bonito, então é melhor que entrem no mercado e subam até ao primeiro piso para o ver desde cima.
Câmara de Lobos
E fomos de carro em rumo à nossa próxima paragem: Câmara de Lobos. É uma cidade de pescadores muito fotogénica, com bons restaurantes para comer peixe e marisco. Como era demasiado cedo para comer, estacionámos o carro (na zona azul, 1€ = 1 hora), e demos um passeio pela zona de pesca na fronteira.
Câmara de Lobos é lindíssima e fotogénica! E o céu abriu-se exatamente quando começamos o passeio.
Perder-se pelas ruas de Câmara de Lobos também é um bom plano, para apreciar a sua arte de rua (há uma rua repleta de obras feitas com latas recicladas) e desfrutar de uma boa poncha no bar Agrela. Recomendamos-vos este bar não só pela técnica de quem o gere mas sobretudo porque as frutas usadas para fazer a poncha são da horta desta família…uma delícia estas ponchas de pitanga!
Se quiserem comer em Câmara de Lobos, recomendamos-vos os seguintes sítios:
- Forma de Açúcar: mesmo no centro da aldeia, não chegamos a ir porque não coincidiu (faltam dias na Madeira para se provar tudo o que se quer! lol). Recomendaram-nos o “peixe espada preto”
- Restaurante as Vides: está mais acima, nas montanhas, uma estalagem tradicional especializada em “Espetada em pau de louro”. Adorámos!
- Restaurante Santo Antonio: muito perto do anterior, também especializado em “Espetada em pau de louro”. Um pouco mais caro que As Vides, ambos competem para ser o restaurante com a melhor espetada da Madeira. Não chegamos a experimentar porque fomos ao As Vides.
De Câmara de Lobos fomos ao Cabo Girão, com vistas impressionantes do Funchal e do resto da zona sul da ilha. O trajeto de um ponto a outro já vale a pena, é lindíssimo. Podem ir de carro, ou podem ir no Madeira Green Train, um comboio turístico que vos leva desde o centro da aldeia ao Cabo Girão e de volta, parando ali para ver as vistas, e passando por ruas secundárias por 7,50€ por pessoa.
Fazer o trajeto de comboio por este tipo de ruas secundárias é muito bonito porque te deparas com vistas da ilha como estas:
Nós fizemo-lo duas vezes, uma de carro e outra de comboio. De qualquer das formas, as vistas de Cabo Girão são espetaculares e podes ir sempre que quiseres….
Cabo Girão
Cabo Girão é um precipício de 580 metros de altura, onde construíram recentemente um miradouro com chão de cristal do qual podem ver o Funchal e outras zonas do sul da ilha. Abaixo do miradouro de cristal têm os 580m de altura e o mar. Não é aconselhável para pessoas com vertigens!
Depois de um bom bocado a admirar as vistas em Cabo Girão diante da imensidade de mar e o reflexo das nuvens que pareciam estar a ponto de dar um mergulho, ficamos com fome…
Fajã dos Padres
Decidimos experimentar outro restaurante que tanto o Pizzi como o Luís do Madeira Green Train nos recomendaram: Restaurante Fajã dos Padres. E ótima recomendação!: encontra-se perto do mar, mesmo abaixo de outro precipício, e a única forma de lá chegar é de teleférico. A viagem de ida e volta de teleférico custa 10€, o último sobe às 18:00 e vale a pena mesmo que não queiram ir ao restaurante, pois as vistas e a descida são espetaculares.
No restaurante, se não são vegetarianos, recomendamos-vos o peixe fresco do dia (perguntem quando chegarem). Havia várias opções, pedimos dois para experimentar (Bodião e outro cujo nome não entendemos muito bem), acompanhados de vegetais da horta (é deles, atravessamo-la pelo caminho até ao restaurante), batata (batata doce) e milho frito, com um bolo do caco de entrada e cervejas. Como veem, há opções para todos os tipos de dietas. Para todas as carteiras, nem tanto… Pagamos 41€ (mais os 20€ de teleférico para os dois).
Depois de comer seguimos o roteiro pois ainda nos restava muito pela frente.
Ribeira Brava
A nossa próxima paragem foi Ribeira Brava, outra aldeia costeira muito bonita, com um miradouro que podes subir a pé para ver as vistas da aldeia. Subimos ao miradouro, demos uma volta e paramos para comprar água e tomar um café antes de seguir o roteiro. Além de ser muito bonita, o mais marcante de Ribeira Brava é que crescem peluches nos arbustos…
Os maravilhosos Lichi Volador (que também são um casal luso-espanhol como nós!) recomendaram-nos um plano bem fixe: andar descalços por diferentes tipos de elementos da natureza (pinhas, pedras e lama incluídos)! Pode-se fazer no hotel Jardim Atlântico, por um preço simbólico de 1€ (dão-te uma toalha para te limpares depois). Nós íamos experimentar mas quando chegamos lá estava muuuuuito vento e frio, e o hotel estava em obras. Decidimos deixar para uma outra vez. Podem ver mais info no post de Lichi Volador: http://www.lichivolador.com/2018/01/andar-descalzo-en-madeira.html
Paul do Mar
O plano era terminar o dia da forma que mais gostamos: a ver o sol a despedir-se no mar, beberricando uma cervejita… O sítio escolhido foi Paul do Mar, pusemos o destino no Google Maps e conduzimos até lá. Passamos por estradas sinuosas bem fixes, com vistas para o mar, e de repente vimos um cartaz com “Miradouro“, desviamo-nos do roteiro e fomos lá, já que ainda tínhamos algum tempo até ao pôr do sol.
Foi um grande sucesso, pois as vistas desde o miradouro eram, uma vez mais, espetaculares! Podíamos ver o próprio Paul de Mar desde lá.
Finalmente voltamos ao roteiro para chegar a Paul do Mar. Tinham-nos recomendado um sítio em especial, o Maktub Pub, fomos lá e terminamos o dia a beber uma Coral fresquinha (cada lata a 1€) enquanto assistimos a mais um pôr-do-sol brutal que a Madeira nos oferece. Paul do Mar é dos sítios que mais gostámos para terminar o dia…
A viagem de volta ao Funchal é um pouco menos de uma hora. Antes de ir para o apartamento, paramos no mítico “Bar Castrinhos” que nos recomendaram para beber ponchas. Estava a rebentar de gente local! Pedimos duas (uma de tomate inglês e uma de peixe), e como o Chris já tinha fome pediu também as “Sandes de carne de vinha d’alhos” (muito típico da Madeira e muito muito saboroso). Podemos dizer-vos que ele se arrepende até hoje de não ter pedido outra para levar ou de não ter voltado ao bar, ele adorou! Pagamos por tudo 6.90€.
Voltámos ao centro de Funchal, estacionámos o carro e para a sobremesa parámos na gelataria “Mil Sabores” para comprar dois gelados (5.50€). São gelados com fruta, muito saborosos, aos quais podes adicionar três toppings. Muito bons.
Dia 3: Porto Moniz, Seixal, Grutas de São Vicente e Serra da Água
Para o dia 3 decidimos percorrer a zona noroeste da Madeira, começando por Porto Moniz e seguindo o caminho até ao Funchal fazendo várias paragens. Além disso acontece que a família do nosso amigo Pizzi fazia uma festa esse dia (era sábado) e convidaram-nos a passar por lá para comer cozido madeirense. No final descartámos parte dos planos porque nos divertimos imenso na festa!
Porto Moniz
Fizemos um roteiro até ao ponto mais distante (Porto Moniz) para ver as famosas piscinas naturais, consideradas das mais belas do Mundo. A estrada é espetacular, vais passando pelo meio das montanhas até chegar à outra costa.
Ao chegar a Porto Moniz, o mar estava muito bravo, estava muito vento e as piscinas estavam fechadas (no norte faz sempre mais vento e pior tempo do que no sul, então em janeiro é raro poder desfrutar desta zona como no verão).
Tomámos um café a contemplar o mar raivoso e subimos de carro até ao miradouro de Santa. Tem que se subir uma estrada em zig-zag por alguns minutos até chegar. Lá há vistas muito lindas de Porto Moniz, pelo que vale a pena subir.
Voltamos ao carro e seguimos em direção a outro miradouro, em Ribeira da Janela, embora o tempo estivesse a ficar feio e ameaçava chover. Se para vocês estiver bom tempo podem descer até à costa para ver os Ilhéus de Ribeira da Janela.
Seixal
Já era quase meio dia e decidimos ir até à casa onde nos tinham convidado para o cozido Madeirense, no Seixal, e ir à festa de aniversário da pequena Clara, a sobrinha do nosso amigo Pizzi.
Entre o cozido e a festa não fizemos os planos que tínhamos pelo Seixal, mas deixámo-los marcados no mapa:
- Praia da Laje: uma praia muito bonita de areia negra
- Chão Da Ribeira Seixal: com casas típicas com telhado de palha. Aqui recomendaram que comessemos a “Truta recheada” na Casa de Pasto Justiniano
- Mirador Véu da Noiva
Para comer em Seixal também nos recomendaram os restaurantes Sol Mar e Brisa Mar, onde se come arroz de lapas ou filete de espada.
Passamos umas horas muito divertidas com a família do Pizzi a desfrutar do cozido madeirense e outras delícias gastronómicas. Além disso deram-nos a provar diferentes vinhos da Madeira caseiros, diretamente do barril, assim como outros licores caseiros.
Tudo foi um luxo! E mostrou que no final, o melhor da Madeira não está nas paisagens mas sim na sua gente. Obrigada família!
Grutas de São Vicente e Serra da Água
A ideia era ir às grutas de São Vicente mas a festa ficou animada, ficou tarde e descartámos o plano. Fica para a nossa próxima vez na ilha! O horário de visita é das 10:00 às 18:00, e o preço de entrada é de 8€ por pessoa. A visita dura 30 minutos e inclui um guia. As grutas foram originadas por uma grande erupção vulcânica, há uns 800000 anos. São a origem da ilha.
No nosso caminho de volta ao Funchal, fizemos uma paragem técnica na “Taberna da Poncha“, um local bastante antigo famoso por, é claro, as suas ponchas! Tem estacionamento mesmo em frente e apesar da sua localização, havia bastante gente. Tomamos uma poncha para experimentar (deliciosa) e seguimos caminho.
Seguimos em direção ao Funchal, e depois de atravessar vários túneis, de repente vemos pela janela do carro que o sol se começa a despedir em tons de laranja… Como somos grandes fãs de pores de sol, paramos na primeira aldeia que vimos (Campanario) e subimos o mais alto que pudemos até encontrar um miradouro, onde desfrutamos do espectáculo.
Dia 4: Funchal: Rua de Santa Maria, Teleférico a Monte, Forte de São Tiago
O quarto dia dedicamo-lo a ver o Funchal com calma, uma cidade que nos surpreendeu para o bem, e muito! Tanto que planeamos no futuro ir uma temporada de meses para escapar ao inverno… fiquem atentos.
O dia amanheceu nublado e com chuva então aproveitamos para ter uma manhã com um pouco de preguiça e tomar o pequeno-almoço na cama (as férias também são para descansar), já que o nosso apartamento se adaptava bem a isso (um ecrã plano grande, uma cama confortável, fruta fresca comprada no mercado…, a combinação fatal para a preguiça!).
Rua de Santa Maria: Arte de Portas Abertas
Por volta do meio dia o sol apareceu e saímos nós também a caminhar em direção à Rua de Santa Maria, a dar um passeio a desfrutar de algo que nós adoramos: a arte urbana. Esta rua está repleta de arte urbana: portas e janelas convertidas em autênticas obras de arte.
Demos um belo passeio a tirar um montão de fotos e aproveitamos quando nos deu a fome para experimentar um dos restaurantes que o nosso amigo Pizzi nos recomendou: “O Jango”. Como não, pedimos um bolo do caco para entrada e decidimo-nos finalmente pela “mista de marisco” pequena (suficiente para duas pessoas) e ainda ahaha outro bolo do caco para acompanhamento (sim, adoramos…). Regámos tudo com sangria branca e de sobremesa mousse de maracujá e dois cafés.
N’ O Jango, aliás, fazem um desconto de 20% em cartão todos os dias das 12:00h às 16.00h (exceto 31/12 e 01/01. Pagámos um total de 42€ por tudo.
Teleférico a Monte
Continuamos a tirar fotos e o nosso próximo destino foi o teleférico, para subir até ao Monte. No Monte está o Jardim Botânico, a igreja de Nossa Senhora do Monte, o jardim e museu Monte Palace e a turistada de Funchal por excelência: os cestinhos. A nossa ideia era simplesmente subir de teleférico para desfrutar das vistas, visitar a igreja e descer. O preço do teleférico é de 11€/pessoa apenas ida, ou 16€/pessoa ida e volta.
Os jardins são pagos (12,50€ os de Monte Palace e 5,50€ o jardim botânico) e não nos apetecia muito ir, então simplesmente desfrutamos das vistas e fomos até à igreja.
Ali também se encontra a turistada dos “cestinhos”. Estes cestos, feitos de vime e madeira, pelo que parece eram usados antiguamente para levar as pessoas com mais poder aquisitivo até ao centro. Por quem? As pessoas com “menos poder aquisitivo” é que dirigiam os cestos de vime, claro.
Nos dias de hoje é uma atividade puramente turística, que por um preço “razoável” (30€ para duas pessoas), põem-te no carro e os “carreiros” (que são os que “conduzem” o carro), levam-te a toda a velocidade pela costa abaixo e sem travões (bem, os travões são eles, que levam no calçado “goma” extra para poder ir travando, derrapando, girando, etc).
Decidir se querem fazê-lo ou não está nas vossas mãos. Se não quiserem (como no nosso caso), aos domingos é o melhor dia para subir pois a atividade termina nesse dia e há muita menos gente por esses lados.
Forte de São Tiago
Voltamos a descer de teleférico, e continuamos a passear pela costa, a aproveitar que estava calor para parar um pouco numa praia de pedras, a desfrutar do sol e do mar.
Depois continuamos a caminhar até ao “Forte de São Tiago”, com a sua característica cor amarela. É muito fotogénico, recomendamo-vos que deem uma volta pelos arredores.
Já faltava pouco para o pôr do sol e como estávamos por essa zona, decidimos ir tomar algo a outro dos sítios que o Pizzi nos recomendou: o Barreirinha café, um lugar excelente para desfrutar do pôr do sol com o mar de BSO. Costumam ter música em direto ao final da tarde. Nós pedimos um Madeira Tonic (feito com vinho da Madeira) e um gintonic com gin português, Sharish Gin (um dos nossos preferidos), 16€ as duas bebidas, muito bem preparadas.
Assim que o sol se pôs, voltámos ao “nosso bairro” no Funchal.
Voltámos à nossa zona, e, como não tínhamos muita fome compramos dois bolos do caco para o caminho (um misto e um com carne em vinha de alhos, 5€ os dois) e um gelado de fruta da “Gelateria Mil Sabores” (6€ os dois), levamo-los até ao nosso apartamento e jantamos ali no terraço com vinho branco madeirense que estava muito bom (Colombo).
Dia 5: Porto Santo (ou mais Funchal)
O plano para este dia era ir à ilha perto de Porto Santo: um paraíso de praias. Maaaas acontece que o barco para Porto Santo (que era uma das excursões que dura um dia) não funciona em janeiro para manutenção. O barco a Desertas funcionava, mas demora bastante e passas apenas 2-3 horas lá então descartamo-lo.
Como tínhamos trabalho para fazer, nos últimos dias diminuímos um pouco o ritmo, levamos este dia em concreto com mais calma e aproveitamos para trabalhar e descansar pelo Funchal. Para o vosso itinerário recomendamo-vos passar o dia em Porto Santo ou nas ilhas mais próximas, as Desertas.
Deixamos-vos umas fotos do nosso entardecer e noite pelo Funchal:
Dia 6: Santana, Levada do Caldeirão Verde e Porto da Cruz
O penúltimo dia na ilha e tínhamos pendentes dois essenciais da Madeira: fazer uma rota de trekking por uma das muitas levadas e visitar as Palhoças, as casas típicas de Santana!
Levada do Caldeirão Verde
Demorámos um pouco menos de uma hora desde o Funchal até chegar, embora o ponto que pusemos no mapa não fosse exatamente o início da levada do Caldeirão Verde (mas, estava unido a ela) por isso tivemos que fazer um pedaço extra, a pé, do qual em todo o caso desfrutamos muito. O ponto exato do começo da rota é este (se vão de carro, embora o Google Maps não vos envie para lá, é fácil: apenas têm que seguir as indicações em direção a Queimadas).
Chegamos ao início da levada, e embora tivessemos lido que é a levada mais turística e onde mais gente se encontra, cruzamo-nos com muito pouca gente (no total umas 3 ou 4 pessoas). Imaginamos que por ser temporada baixa, éramos poucos os aventureiros.
O ambiente pelo que passas é, simplesmente, espetacular. Entramos em zona declarada património da UNESCO, com uma vegetação que não tínhamos visto em nenhum dos outros dias: o bosque de laurissilva. As levadas são canais que se construíram para levar água do norte da ilha (onde chove mais) até ao sul, e que passam pelo meio das montanhas da Madeira.
Esta rota é das rotas mais fáceis, está muito bem marcada e as zonas com “precipicio” estão cercadas, então podem fazê-la por vossa conta.
Se quiserem fazer a rota completa, podem ler mais sobre ela neste post (em português). A rota é linear, por isso tem que se fazer e desfazer caminho, e pode-se ir até Caldeirão Verde (13,4km ida e volta) ou também se pode continuar até Caldeirão do Inferno (18km ida e volta).
Santana
De volta ao carro trocamos de calças e calçado (há que levar uma troca de roupa porque é muito provável molhar-se e manchar-se) e vamos a Santana para ver as famosas “palhoças”, as casas típicas. Podem vê-las aqui, há um parque de estacionamento gratuito mesmo em frente.
São um dos ícones principais da Madeira, e vais encontrará-las em muitos souvenirs e folhetos turísticos. Antigamente todas as casas de Santana eram assim, exceto as de algumas famílias com mais poder aquisitivo que eram de telha. As que se conservaram hoje em dia são unicamente para o turismo, mas mesmo assim vale a pena ir vê-las.
Porto da Cruz
Perto de Santana, se tiverem tempo, há vários miradouros com vistas lindas que vos deixamos indicados no mapa. A nós não nos deu tempo (já se fazia tarde para nós), então começamos a desfazer caminho até ao Funchal e paramos em Porto da Cruz, onde nos recomendaram ir pois é aqui onde fazem a típica “aguardente de cana” (o que se utiliza para fazer a poncha) e em teoria pode-se visitar alguma destilaria e ver o processo. Chegámos demasiado tarde, não a vimos aberta e seguimos rumo ao Funchal.
Dia 7: Caniçal (Museu da Baleia), Machico, Ponta de São Lourenço e Ponta do Rosto
Para o nosso último dia na Madeira decidimos visitar a zona este: Caniçal e Machico, para mais tarde entregar o carro no aeroporto (o nosso voo era às 21:00)
Museu da Baleia
Vamos de carro com rumo a Caniçal, e pusemos no Google Maps diretamente o Museu da Baleia. A entrada para o museu são 10€ por pessoa e vale muuuito a pena, porque é muito completo, inclui um audioguia e há várias projeções em 3D. Muito recomendável tomar algo no café do museu, tem um terraço bem bonito com grandes vistas.
Já no museu, a primera parte é bastante dura: é sobre a indústria da caça das Baleias, que existiu na Madeira e Açores durante uns quantos anos. Explicam a origem e a evolução da indústria, técnicas utilizadas, e homenageiam os “baleeiros” da Madeira. Sobretudo nas projeções há imagens reais bastante duras.
Gostámos muito mais da segunda parte, pois trata-se das baleias em si, da sustentabilidade e da nossa pegada ecológica. Adoramos especialmente uma experiência em 3D que têm dentro de uma espécie de submarino, no qual te levam às profundidades das águas que rodeiam a Madeira e falam sobre as diferentes espécies que se pode ver. É um museu onde nem te apercebes do passar das horas.
Para almoçar nem havia discussão pois o Pizzi recomendou-nos: o Muralha. Está perto do museu, tem parque de estacionamento próprio, e sé um daqueles sítios de excelente relação qualidade-preço. Tivemos mais olhos que barriga e pedimos demais: camarão, polvo e prego especial em bolo do caco, com dois ice teas e dois cafés. Por tudo isto pagamos 20€ no total.
Enquanto comíamos, a Inês recebeu um sms da Easyjet a anunciar que o nosso voo tinha sido cancelado devido aos ventos fortes. Pelo que parece é algo normal na ilha e… temos de reconhecer que o recebemos como uma boa notícia. Mais umas horas na Madeira! Yeah!
A Easyjet no seu processo online pedia-nos para solicitar quarto para essa noite primeiro e uma transferência para outro voo depois. Tentamos o do hotel mas deixava-nos em espera e não fazia nada, então mudamos de plano e pedimos a transferência de voo, com opção para o dia seguinte às 14:00.
Ponta de São Lourenço e Ponta do Rosto
Decidimos então seguir com o plano inicial até às 19, hora na qual tínhamos que entregar o carro à Hertz. Fomos à ponta de São Lourenço. Não fizemos a rota de senderismo por falta de tempo mas a zona é linda e as vistas são incríveis! (outro para a lista quando voltarmos!)
Aí perto há um miradouro (na Ponta do Rosto) com vistas também incríveis, muito recomendado.
Depois fomos a Machico, para ver a “Praia amarela”. Já eram 18 e qualquer coisa, e terminamos a saída de Machico para encher o depósito de gasolina (pela primeira vez, fizemos 515kms e ainda não estava na reserva) antes de entregar o carro no aeroporto.
Tivemos alguns problemas com a Hertz que vos contamos no ponto “onde alugar um carro na Madeira” e zero problemas com a Easyjet que, para nossa surpresa, ainda não tínhamos chegado e já tinham tudo organizado: demos o nome e número de voo e disseram-nos que simplesmente tínhamos que apanhar um táxi e pedir fatura, ir ao hotel Dom Pedro em Machico e que já estava tudo organizado. Óptimo.
Outras informações práticas
Como chegar
A forma mais fácil de chegar à Madeira é, obviamente, de avião. Desde Lisboa e Porto têm voos baratos com a Easyjet, como tal o ideal é comprar os voos desde alguma das duas cidades e aproveitar para as visitar.
Também há voos com a TAP e Azores Airlines, mas parecem ser mais caros.
Recomendamos usar comparadores como Skyscanner e Kiwi.com para encontrar os preços mais baratos para as datas que pretendes viajar.
Como se deslocar: alugar um carro
Embora não seja impossível deslocar-se pela ilha através de transporte público, o mais recomendável é alugar um carro para poderem ir ao vosso ritmo, parar em todos os miradouros que quiserem, etc.
Nós normalmente alugamos sempre com a Sixt, porque parecem ser os que têm uma melhor relação qualidade/preço (quilómetros ilimitados, menos “armadilhas” em relação à gasolina e outras coisas, etc.). Já conhecemos as condições de aluguer com esta empresa sabemos o que temos.
Desta vez, na Madeira, experimentamos outra companhia, Dollar (que no final acabou por ser Hertz), já que a Sixt ficava bastante mais caro e, como não lemos bem a letra pequena, tivemos várias surpresas pelas quais não a recomendamos:
- O preço incluía unicamente 60 quilómetros por dia (tivemos que pagar extra no final pelos quilómetros a mais)
- O carro estava um pouco velhito e tinha bastantes quilómetros.
- Ao entregar o carro, parecia haver um novo risco (cerca de 3-4 cm) na parte inferior do para-choques traseiro (ainda por cima nós estacionamos sempre em parques privados!). A franquia era de 1500€ e queriam cobrar-nos 280€ unicamente por esse risco. Obviamente, o carro estava cheio deles e não o iam trocar nem arranjar, com o qual esses 280€ eram literalmente um roubo. Depois de ficarmos incrédulos com a pessoa que nos atendeu, pedimos para falar com o responsável e finalmente decidiram não nos cobrar. A nossa sorte é que o nosso voo tinha sido cancelado e tínhamos tempo para “discutir”, caso contrário tínhamos pago.
A questão é que alugamos com a Sixt há vários anos (desde 2013 tanto em Madrid como aqui em Lisboa) e nunca tivemos este tipo de experiências com eles. Como tal, pela nossa experiência, continuamos a recomendar-vos a Sixt.
Todas as empresas estão no aeroporto (é melhor reservar antes já que fica mais barato) assim não perdes nada.
Para te orientares pela ilha o melhor é utilizar o Google Maps no vosso smartphone (se tiverem um SIM da UE provavelmente terão internet com o mesmo plano de dados em Portugal; se não, lembrem-se que por muito pouco dinheiro podem comprar um SIM pré-pago local para usar durante a vossa estadia em Portugal).
Informem-se bem antes de cada rota (neste post já vos damos algumas pistas) pois algumas ruas ainda não aparecem no Google Maps, e às vezes envia-vos por caminhos mais curtos mas muito mais lentos. Isso aconteceu-nos quando fomos a Pico Ruivo, passamos por uma estrada reta e com grande inclinação que tivemos que subir lentamente em primeira porque o carro não dava para mais.
Onde estacionar o carro no Funchal
Uma das problemáticas do carro é que, se o vosso alojamento não inclui parque (como foi o nosso caso) não é tão fácil encontrar sítio para estacionar no centro de Funchal, pois só existem lugares para estacionar grátis e muitos dos parques pagos são apenas para residentes.
Depois de perguntar a várias pessoas locais e investigar um pouco, decidimos informar-nos un pouco sobre os parques pagos que estavam perto e decidimos que eram a melhor opção, para não nos preocuparmos com o carro, para o termos perto e não perdermos tempo à procura.
Há várias opções, com os seus prós e contras (principalmente porque a maioria têm horário e fecham pela tarde ao sábado e domingo), deixamo-vos aqui os que nós utilizámos.
Parque na Rua dos Aranhas
Preço: máximo de 4€ por dia
Horário:
- Segunda a sexta, das 7:00 às 23:00
- Sábado: das 7:00 às 16:00
- Domingo e feriados: fechado
Localização: R. Dos Aranhas, 100
Este parque é o que estava mais perto do nosso alojamento, e o que usamos a maioria dos dias (o preço sendo apenas um pouquito mais caro que o de 5 de Outubro que estava mais longe). O inconveniente é que o parque é pequeno e os lugares e o parque em geral é estreito (há que andar com muito cuidado para não arranhar em algumas das viragens)
Parque 5 de Outubro
Preço: máximo de 3,20€ por dia
Horário:
- Segunda a sexta, das 7:00 às 23:00
- Sábado: das 7:00 às 16:00
- Domingo e feriados: fechado
Localização: Rua 5 de Outubro, 88-A
Foi o primeiro parque que encontramos e o mais barato. Está a uns 10 minutos a pé do apartamento em que nos alojamos, o que é bastante razoável, e durante a semana tem um horário bom se vais explorar a ilha.
Parque Centro Comercial La Vie Funchal
Preço: máximo de 5,20€ por dia
Horário: das 7:00 às 22:00 todos os dias (saída de carros até às 23:00)
Localização: R. Do Conde de Canavial, 18
Como os outros dois parques fechavam ao sábado à tarde e ao domingo, escolhemos este do centro comercial La Vie Funchal que abre todos os dias para deixar o carro durante o fim de semana. Perguntem bem os preços porque quando fomos havia um cartaz que dizia que aos sábados à tarde e aos domingos é grátis mas não foi bem assim. Também estava perto do nosso alojamento.
Onde dormir
Funchal
Nós ficamos num apartamento em pleno centro do Funchal que adoramos: Downtown Funchal Apartments by Travel to Madeira (46€/noite). Estava novo, a cama era muito confortável, a casa de banho era ampla (com um chuveiro com muito boa pressão), a cozinha tinha os essenciais e um terraço com vistas da cidade que era uma maravilha para desfrutar ao pequeno-almoço ou com um vinho ao fim do dia:
Estivemos na dúvida entre ficarmos neste apartamento ou nos apartamentos ARTS in city apartments Ponte Nova também no centro de Funchal (45€/noite). Não chegamos a ir mas têm muito bom aspeto, também com cozinha.
Se não houver sorte em nenhum destes dois porque estão reservados, encontrámos este incrível apartamento com piscina e vistas para o mar, ao pé da praia, onde podes desfrutar do pôr-do-sol na varanda. Está muuuito bem de preço para o que oferece e pelo que parece, está novo.
Machico
Quando cancelaram o nosso voo devido a ventos fortes, a companhia aérea (EasyJet) levou-nos a este hotel: Hotel Dom Pedro Madeira em Machico (50€/noite). A verdade é que é o típico hotel grande ao pé da praia (neste caso a famosa praia de areia amarela de Machico), com uma piscina grande e um buffet de pequeno-amoço bastante variado, comida e jantar (onde baixamos a média de idade com diferença). O quarto era grande, com vistas para o mar, muito confortável embora um pouco antiquado (o típico hotel que não tem acompanhado a modernidade ao longo dos tempos, sabem?). Se o que buscas é conforto, com piscina e grande pequeno-almoço, esta é a tua opção:
Santana (numa casa típica!)
Se o que te apetece é ficar a dormir numa das fotogénicas e belas casinhas de Santana (de certeza que já tinhas pensado nisso quando estavas a ler essa parte do post) temos boas notícias porque podes fazê-lo! Neste link está a casa que podes alugar na AirBnB e como se fosse pouco, aqui oferecemos-te 25€ para a tua estadia se nunca usaste AirBnB antes.
Tens vontade de fugir do frio e de te transportares diretamente a um terraço do Funchal com uma coral fresquinha na mão, uma poncha de pitanga na outra e um bolo do caco acabado de fazer à espera de ser devorado? Neste post demos-te tudo mastigadinho, cabe-te a ti comprar o voo e… Boa Viagem!
Olá Inês e Christian,
Eu irei visitar a ilha da Madeira do 09 ao 17 de dezembro. Vocês dormiram sempre no Funchal? Eu estou em dúvida se reservo várias estadias em cidades diferentes ou se pernoito sempre no Funchal. Obrigada
Olá Filipa! Nós dormimos sempre no Funchal, fazendo da cidade a nossa base fixa. Mas outra opção seria pernoitar em dois ou três locais diferentes, claro. Dependendo do que vais conhecer, pode ser uma boa opção e até aproveitas para conhecer outros sítios fixes para dormir.
Eu quero muito conhecer.
Mas por,agora não dá
Pouca grana e sem documentos
Estou cá há um ano só
De certeza que concretizará esse sonho brevemente! Boas Viagens!
Com este post fiquei com imensa vontade de voltar a Madeira
E a Madeira está cheia de vontade de te rever, de certeza!